Aaru

Povo inteligente e não humano, originário da galáxia Tradom. Todos os aarus estão na Via Láctea desde o ano 1312 NCG.

Descrição Física


Com a sua constituição semelhante à de um peixe e cabeça em forma de barra, os aarus são uma reminiscência de tubarões-martelo terranos andando eretos. Braços e pernas surgiram das barbatanas e também podem ser usados como tal na água, pois os aarus vivem de modo anfíbio. Eles podem optar por respirar pelas guelras ou pelos pulmões. Na água, eles são nadadores habilidosos; em terra, podem andar eretos; no entanto, devido ao seu esqueleto fraco, são dependentes de talas de suporte, exoesqueletos e portensores. A “barra” possui dois olhos fixos nas laterais com um campo de visão total de 340°, além de um “nariz em barra”. Com esse órgão sensorial, o aaru pode sentir com precisão os campos eletromagnéticos. A boca abaixo da barra tem duas fileiras de dentes triangulares; a concordância pode ser expressa pela descoloração dos lábios. A altura do corpo é superior a dois metros.

Característica Psicológica


Na galáxia Tradom, eles eram considerados os técnicos mais importantes.

Sociedade


Enxame

O respectivo chefe de um chamado verme (tipo de espaçonaves que são acumulações de diferentes estações e outras estruturas técnicas que estão rodeadas por uma esfera comum) é chamado enxame, mas ele compartilha o poder com os chefes dos marcados (uma linha genética), pelos quais também é eleito. Também há enxames femininos.

Rescotes

Os rescotes são oficiais e pertencem à liderança da nave. Eles atuam na cúpula de comando e assumem tarefas superiores.

Marcados

Os aarus colocam marcações em seu genoma e o manipulam para aperfeiçoar seu povo. Desse modo, várias linhas genéticas surgiram na história dos aarus, cujos membros são chamados de marcados. Os representantes ou chefes dessas famílias detêm o poder real dos vermes em suas mãos. Os não marcados geralmente não têm chance de progredir na sociedade dos aarus e pertencem aos “infantes”.

Linhas genéticas conhecidas

  • Fisst, Luna (quase exterminada no verme Aarus-Jima), Ruu, Sikara, Vika.

Aarus conhecidos


Alguns aarus conhecidos são:

  • Cheplin (enxame do verme Aarus-Jima), Firanca (treinadora no verme Aarus-Jima), Geytrimm (enxame do verme Aarus-Jima), Keito (técnico no verme Aarus-Kaart), Kipana (um geneticista-chefe do verme Aarus-Jima), Kudera (representante de Cheplin), Laffandra (um funcionário de Gen-Vision), Pamini (representante de Cheplin), Piriin (representante de Sapritti), Rohin (representante de Cheplin), Sapritti (enxame do verme Aarus-Kaart), Sebun (enxame), Susa (companheira de Cheplin), Tarfein (um rescote), Vaikiri (enxame do verme Aarus-Jima).

História


Quando o seu planeta natal, Aar, foi destruído por volta do ano 155.000 AC, os aarus construíram um total de seis vermes. Essas esferas, que são opacas por fora e compostas por campos individuais esféricos sobrepostos com um diâmetro de 5 km, na verdade parecem para o observador um verme gigante, muitas vezes contraído. O interior de cada esfera, preenchido com ar, tornou-se o habitat dos aarus, que desse modo, se tornaram nômades do espaço. Nada se sabe sobre a história dos vermes desde aquele evento até que eles foram assumidos pelo Império Tradom. Os três vermes perdidos Aarus-Kaart, Aarus-Kilme e Aarus-Terces foram assumidos já no início do Império Tradom e serviram esse até a sua queda. Os vermes restantes, Aarus-Jima, Aarus-Luciffim e Aarus-Zorm, permaneceram livres e passaram por Tradom como provedores de serviços técnicos móveis. Sua liberdade era limitada, entretanto, já que os aarus dos três vermes livres também eram obrigados a pagar tributos ao império. O primeiro contato com os galácticos ocorreu no ano 1311 NCG, quando Perry Rhodan e a arcônida Ascari da Vivo se encontraram com o aaru Cheplin, então representante de Aarus-Jima e informante do Império das Ruínas, quando estavam em busca de pistas sobre esse império. Sob a liderança dele, os vermes livres dos aarus desempenharam um papel fundamental na libertação de Tradom do governo pela Inquisição da Razão. O próprio Cheplin se esforçou nos anos seguintes para quebrar a posição tradicional de poder dos marcados e dar a todos os aarus as mesmas oportunidades. Ele também aceitou os não marcados no conselho e concedeu a cada aarus o direito de marcar sua prole com um símbolo escolhido livremente. Ao fazer isso, no entanto, ele também criou inimigos influentes que, nos anos seguintes, fundaram a conspiração Água de Aar. No final da guerra de Tradom, os seis vermes saltaram pela janela estelar para a Via Láctea. Ali, eles foram distribuídos: Aarus-Jima voou para o Sistema Solar, Aarus-Terces entrou em uma órbita ao redor de Árcon II. Os outros quatro vermes foram distribuídos entre os sistemas dos planetas Drorah, Olimpo, Nosmo e o Mundo dos Cem Sóis. Os efeitos do choque de hiperimpedância os mantiveram na Via Láctea por enquanto. Quando a Terra foi anexada por Gon-O em março do ano 1333 NCG, o verme Aarus-Jima deixou o Sistema Solar com um destino desconhecido, mas retornou após a libertação da Terra e então circulou na órbita de Marte. Os aarus modificaram a tecnologia paradim e assim conseguiram controlar as condições de hiperimpedância aumentada. Eles forneceram um apoio importante na reconstrução dos povos da Via Láctea afetados pelo hiperchoque. Em particular, a Sociedade de Transportes Mehandor se beneficiou do know-how adquirido dos aarus. Em fevereiro do ano 1344 NCG, os aarus, representados por Cheplin, participaram da Conferência de Reconstrução dos Povos. Seus vermes nesse ponto do tempo foram distribuídos da seguinte forma:

  • 1) Aarus-Jima no Sistema Solar (na órbita de Marte), 2) Aarus-Kaart perto do mundo de livre comércio Reno 25, 3) Aarus-Kilme no arquipélago estelar Hayok (em órbita de Hayok), 4) Aarus-Luciffim perto do mundo de livre comércio Jacinther IV, 5) Aarus-Terces no aglomerado estelar Arphonie (perto do planeta Graugischt), 6) Aarus-Zorm perto do Mundo dos Cem Sóis.

Aarus-Kilme deixou Hayok em novembro do ano 1344 NCG e desde então tem estado entre o Oceano Estelar de Jamondi e a Terra. Em 20 de abril do ano 1346 NCG, Aarus-Jima deixou o Sistema Solar através de um transmissor de situação que foi configurado pela plataforma Motrans-1. Em junho do ano 1346 NCG, os aarus disponibilizaram o verme Aarus-Jima para uma conferência secreta dos galácticos, durante a qual foi fundado o Novo Galacticum. Em cooperação com os mehandors, quatro novos vermes dos aarus foram construídos no período que se seguiu. Assim, no ano 1463 NCG dez vermes estavam em movimento na Via Láctea. Na primeira metade do século XVI NCG, o cargueiro terrano Stellaris entregou uma carga de afrodisíacos ao verme Aarus-Kaart. No ano 1551 NCG, a enxame Sebun negociou com os lissotras porque alguns aarus queriam se estabelecer em seu planeta Lissamba. No ano 1797 NCG, os cairaneses apresentaram evidências falsas de que os aarus eram os responsáveis pelo Posicídio e a subsequente enxurrada de dados. Então, todos os vermes se retiraram da Via Láctea. Na verdade, os responsáveis foram os cairaneses.

Curiosidades


Os aarus foram tematizados na série Trivid do século XVI NCG. Por exemplo, o aaru criminoso Freyder é conhecido por ser um antagonista dessa série.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR2130, PR2131, PR2138, PR2139, PR2141, PR2142, PR2193, PR2211, PR2412, PR2515, PR2747, PR3021.
  • PR-Olimpo nº 10.
  • Stellaris nº 42, 58.
  • Glossário: PR3005.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Aarus”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Informações extraídas em parte do site Crest-Datei (www.crest-datei.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2021.
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