Bigtown

Única cidade do planeta Quarta, situado no sistema Gêmeos. O nome foi sugerido por Perry Rhodan. Ela era a cidade dos proscritos. Era uma gigantesca metrópole que ocupava o menor dos continentes. A cidade não cobria toda a superfície do continente, mas estendia-se, que nem uma porção de aço derretida, misturada com concreto, vidro, plástico, madeira e inúmeros outros materiais, por uma área tão ampla que quando vista de grande altura só poderia despertar essa impressão. Mas o que mais impressionava não era tanto o tamanho da cidade, mas antes seu aspecto. As primeiras observações revelaram que os edifícios eram bastante estranhos. Milhares de arquitetos de vários povos pareciam ter realizado uma competição para descobrir a forma ideal. Não havia um estilo definido; as construções da cidade eram dos tipos mais diferentes. O espetáculo parecia encerrar uma ameaça, mas, além disso, havia o fascínio do incompreensível. Cada construção parecia ser um desafio, uma súplica muda para todo forasteiro para que também levantasse sua construção na bizarra confusão. De certa forma a cidade estava marcada pela vontade de sobreviver das inteligências que nela moravam. Vista de dentro, a variedade dos edifícios parecia ainda mais grotesca que do lado de fora. Dois edifícios maiores tinham sido construídos em degraus e se pareciam com enormes tortas de aniversário com velas no topo. A figura mais estranha que se via no alto era uma espécie de touca que repousava sobre uma única haste. Um anel de casas em forma de S cercava a cidade. Uma cidade na qual deviam viver uns cinquenta milhões de seres. Ali só viviam os criminosos de todos os povos de Andrômeda, e onde eram obrigados a passar o resto de seus dias. Eles obedeciam as ordens do chamado trio vermelho. Em setembro do ano 2400, viviam ali cerca de cinquenta milhões de seres de várias raças e foi ali que Perry Rhodan teve de desempenhar o papel de criminoso e provar que era um bom ladrão para não morrer.