Bomba de Árcon
Sistema de armamento ofensivo. Arma de destruição em massa, com a forma de um ovo metálico, que foi criada pelos velhos arcônidas e não aperfeiçoada. É capaz de desencadear uma reação nuclear incontrolável em qualquer elemento de grau superior a dez (neônio), e mesmo num elemento de ordem inferior, desde que o detonador seja regulado para isso. Bombas incendiárias nucleares ou atômicas comparáveis foram desenvolvidas por muitas civilizações. A configuração padrão para as bombas incendiárias nucleares dos ylloptenses era 15 - isso corresponde ao elemento fósforo. A bomba de Árcon não pode mais ser usada devido ao aumento da hiperimpedância no ano 1331 NCG.
Modo de funcionamento
Após detonar uma ou mais bombas de Árcon em um planeta, assim que essas caem, dependendo da composição, já provocam o incêndio nuclear dentro de algumas horas ou dias. O planeta é completamente destruído com isso.
Estrutura
Apenas alguns detalhes são conhecidos sobre a estrutura da bomba de Árcon. No século XXV, as bombas de Árcon terranas pareciam cartuchos cilíndricos com um metro de comprimento e 40 centímetros de diâmetro.
Ética
Por causa de seu efeito devastador e irreversível, ela raramente é usada e é considerada ainda como o último recurso. Se uma ou mais bombas de Árcom detonarem em um planeta, dependendo de sua composição, esse será vítima do incêndio nuclear dentro de algumas horas/dias. O planeta é completamente destruído.
Citação (no episódio PR254): “[...] As hipóteses em que as leis do Império Solar permitiam o uso desta arma altamente destrutiva eram bastante limitadas. E o planeta Esmeralda representava uma destas hipóteses. O fator decisivo era que em Esmeralda I não havia e nunca haveria qualquer forma de vida, além do agressor. [...]”.
História
Alguns exemplos de seu uso são:
Com as bestas-feras
Antes dos arcônidas, as feras negras usavam a chamada bomba do Armagedom, que tinha o mesmo efeito de uma bomba de Árcon. Por volta do ano 6417 dha-Tamar (ano 49.983 AC), eles destruíram o planeta Torbutan, que pertencia à 87ª Tamânia. O planeta Vroohnart, que pertencia à 89ª Tamâniam, também foi destruído pelas bestas-feras em um incêndio nuclear no ano 49.990 AC.
Com os maahks e gharrianos
Os maahks adotaram essa tecnologia das bestas negras, e o seu povo-ramo dos gharrianos usou a bomba de Árcon para destruir o planeta Cartagena, por exemplo. Porém, o conhecimento sobre a origem exata da arma era conhecido apenas por alguns iniciados.
Com os arcônidas
Os arcônidas descobriram o princípio da bomba de Árcon no início do 8º milênio AC. Com o amplo uso dessa arma eficaz para a destruição planetária, os antigos assassinos de planetas (bombas de fusão de 660 Gt) foram arquivados.
Nota: Não se sabe se os arcônidas assumiram as bases tecnológicas da bomba de Árcon dos maahks, que haviam herdado a tecnologia das bestas negras e já a possuíam no início da Guerra do Metano.
1) Para reprimir a revolta dos nopoletas. 2) No ano 10.517 de Árcon, Atlan da Gonozal teve que destruir um mundo-base dos druufs com bombas de Árcon durante uma investida no Universo Vermelho.
Com os terranos e outros
No ano de 1972, os terranos fizeram o primeiro contato com as bombas de Árcon. Quando Perry Rhodan e Reginald Bell encontraram um hangar com seis caças espaciais dos arcônidas em 7 de julho desse ano, seguindo pistas da positrônica de Vênus, eles foram capazes de carregá-los com as bombas-foguete de Árcon existentes. No desenvolvimento de seus próprios caças e destroieres, os terranos renunciaram à capacidade de acomodar bombas de Árcon por causa de seu poder destrutivo final. Em sua história, os terranos frequentemente experimentaram o uso dessa arma, ou eles mesmos a utilizaram.
Eventos em que a bomba tomou parte
No século XX
No ano de 1975, os ratos-castores quase inflamaram as bombas a bordo da Stardust III, pousada no planeta Vagabundo. No ano de 1982, os saltadores aniquilaram com o planeta gelado Beta-Albírio II (Homem de Neve), onde o então cadete Julian Tifflor tinha realizado um pouso de emergência. Assim, uma grande parte dos sonolentos que vivia ali pereceu. Para os terranos, essa foi a primeira experiência com o modo de ação de uma bomba de Árcon usada. No ano de 1984, a Titan aniquilou Laros, a 18ª lua do planeta Gom, no sistema estelar Gonom. No mesmo ano os saltadores destruíram o terceiro planeta do sistema Betelgeuse, pensando se tratar da Terra e eles queriam eliminar os terranos.
No século XXI
No ano 2043, uma frota do Regente de Árcon aniquilou o planeta-base terrano Fera Cinzenta pela explosão de bombas de Árcon. No ano 2044, Perry Rhodan planejou destruir o Robô Regente, aniquilando o planeta Árcon III com uma bomba de Árcon desmontável. O plano fracassou e, em absoluta aflição, Atlan conseguiu assumir o controle da positrônica gigante.
No século XXII
No ano 2103, Perry Rhodan deu um ultimato aos antis, responsáveis pelo liquitivo e submersos no mundo selvático de Okul, e fez os preparativos para o uso de cinco bombas de Árcon. No mesmo ano, Rhodan chantageou a desativação do campo defensivo energético planetário de Esfinge, ameaçando os aconenses com a destruição de seu mundo natal pelas bombas de Árcon. Em setembro do ano 2112, os laurins destruíram o planeta Mecânica, com armas semelhantes à bomba de Árcon. No ano 2113, os pos-bis destruíram o planeta colonial arcônida Fudol.
No século XXIV
Na virada do ano 2326/2327, 300.000 bombas de Árcon e bombas gravitacionais foram lançadas contra o planeta Hércules e seu sol, para lançar o conjunto todo no hiperespaço. Assim, com a destruição do Suprahet, o sistema EX-2115-485 foi rasgado no hiperespaço. Em meados do ano 2328, os aconenses destruíram o planeta Tombstone e, portanto, todos os vermes do pavor vivos. No ano 2400, através da ignição de mil bombas no espaço vazio intergaláctico, despachadas por uma nave dos pos-bis, resultou um choque no espaço-tempo, como um sinal ao Mundo dos Cem Sóis dando conta de que a nave Crest II tinha sido encontrada.
No século XXV
Uma fortaleza espacial dos maahks, que havia entrado na Via Láctea através do transmissor solar do sistema Gêmeos no ano 2401 e ameaçava o planeta Kahalo, foi destruída pela ação de teleportadores terranos com uma bomba de Árcon. A central de controle dos mobys em Andro-Beta, a lua de Gleam, Siren, foi destruída no ano 2402 por três bombas lançadas pelos gêmeos Woolver e Gucky. Depois que o Bluul do planeta Esmeralda I não foi destruído por uma bomba atômica, mas apenas fortalecido, esse planeta também foi destruído no ano 2404 por uma bomba de Árcon. A fim de evitar mais intervenções no tempo dos senhores da galáxia, os terranos destruíram o planeta Vario no ano 2404. No início de dezembro do ano 2405, o planeta Multidon é destruído com uma bomba deixada por um comando terrano e assim os SdG ficaram privados de um de seus centros de poder. Em Wheel Center, o mundo central dos CdC, Perry Rhodan e Atlan deixaram duas bombas de Árcon ativas depositadas no ano 2436 com detonadores de contagem regressiva químicos, para extorquir conversores paratron para seu voo de volta para a Via Láctea. Para evitar que as espaçonaves cônicas se aproximassem da localização dos hiperimpulsos emanados da nave Crest V desmaterializada, em 4 de julho do ano 2437, Gucky detonou uma bomba de Árcon que destruiu o mundo aquático Neo II em 48 horas.
No século XXXV
A ameaça takerana de bombardear a nave Marco Polo, que desembarcou no planeta Leffa, em Gruelfin, no ano 3438, com fortalezas de solo, Perry Rhodan decidiu pelo afundamento de 20 bombas de Árcon na crosta do planeta e assim criou um impasse. No mesmo ano, um comando de ação terrano chegou ao planeta Takera através da nave-transmissora Attec, e destruiu o mundo com uma bomba, para enfraquecer a supremacia dos takeranos em Gruelfin. Também no ano 3438, os terranos destruíram o planeta Mohrc com bombas de Árcon e, assim, conseguiram a destruição de sua lua fortemente protegida Mohrcymy com o pedogoniômetro ultragigante dos takeranos estacionado ali. Durante a crise do Enxame, o cyno Schmitt ativou quatro bombas no mundo de controle central Stato.
No século XXXVI
No ano 3582, os multiciborgues destruíram seus planetas Taatlon e Yspal em um suicídio em massa de bombas de Árcon. No ano 3587, Perry Rhodan ameaçou o Plasma Central afetado pela Torrente Margor com a destruição do Mundo dos Cem Sóis, se os terranos capturados ali não fossem libertados.
No século V NCG
No ano 424 NCG, uma tentativa de depositar bombas de Árcon e bombas gravitacionais em um chaveador temporal, falhou. No ano 448 NCG, o comando de combate Ragnaroek penetrou em um deslocamento estrutural estabilizado dos hauris e destruiu a estação espacial Ur amm Taloq por meio de bombas de Árcon.
No século XIII NCG
No ano 1290 NCG, paralelamente à reconquista da nave SOL no planeta Century I, quatro bombas de Árcon dos estoques do STL foram detonadas para destruir a base de poder de Shabazza na galáxia DaGlausch.
No século XIV NCG
No ano 1311 NCG, o planeta Paricza foi destruído por uma bomba de Árcon da USO a fim de escavar um laboratório de pesquisa secreto de Trah Rogue, um conquistador do Império Tradom. Gh’ipan, um mundo-arsenal do Império Tradom, foi destruído por uma bomba de Árcon no ano 1312 NCG para cobrir o resgate de um informante do Império das Ruínas. A última utilização conhecida desse tipo de arma aconteceu no ano 1324 NCG. Nesse contexto, um mundo-arsenal das bestas-feras foi destruído pela frota arcônida. A partir do ano 1331 NCG, como consequência do aumento da hiperimpedância, as bombas de Árcon não podem mais ser usadas.
Outros desenvolvimentos
Bomba de reação
Os blues tinham algum tipo de bomba de Árcon, a bomba de reação. Em contraste com a bomba de Árcon, a reação nuclear em cadeia continua apenas por um tempo limitado. O incêndio atômico extingue-se por si mesmo. Devido ao aumento da velocidade de propagação, uma bomba pode converter molecularmente grandes áreas de um planeta e, assim, destruí-lo. Até agora, apenas um uso de uma bomba de reação é conhecido, quando os blues destruíram um quarto da superfície do planeta Trio por várias bombas de reação.
Bomba catalisadora
Um desenvolvimento adicional da bomba de Árcon é a chamada bomba catalisadora. No ano 3580, o planeta Signal foi destruído no sistema estelar Reality, no aglomerado Bazinski, no Turbilhão Estelar.
Bomba HHe forte
Outro desenvolvimento, que é uma reminiscência das bombas de reação dos blues, ficou conhecido como a bomba HHe forte, uma versão miniaturizada da bomba de Árcon. Apesar de sua aplicação comparativamente cirúrgica, apenas um uso no ano 2436 é conhecido.
Fontes
- PR09, PR17, PR33, PR47, PR49, PR70, PR79, PR86, PR111, PR117, PR129, PR137, PR164, PR171, PR178, PR202, PR219, PR243, PR246, PR254, PR279, PR295, PR353, PR367, PR392, PR466, PR491, PR494, PR556, PR732, PR763, PR998, PR1031, PR1395, PR 1946, PR1950, PR1976, PR2126, PR2138, PR2288, PR2845, PR2958, PR3112.
- RP 11, RP 18.
- PR-Lemúria 5, 6.
- Atlan nº 545.
- Atlan-Traversan nº 3.
- Volume Azul nº 14.
- Glossário: PR3037.
- Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Arkonbombe”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Informações extraídas em parte do site Crest-Datei (www.crest-datei.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2024.