Dançarinos

Termo biológico da fauna. Assim foram denominados pelo dr. Gaylord os estranhos seres que foram encontrados pela nave Lion no planeta Pulsa. Ele os chamou assim porque ficavam pulando, executando uma dança fantástica, para trazer para a superfície os blocos de molkex sujeitos ao chamado efeito drive. Possuíam corpo fino que nem uma estaca e não tinham cabeça. Tinham no mínimo sete pernas finas dispostas em círculo na parte inferior do corpo. Duas das sete pernas pareciam estar equipadas com garras. Eram capazes de dobrar as pernas ao mesmo tempo. Quando voltavam a esticá-las, podiam dar saltos de vários metros. Não eram seres vivos no sentido convencional da expressão. Consistiam em hiperenergia materializada. Seu espaço natural situava-se numa dimensão superior. Eram seres superdimensionais, remanescentes do Suprahet, que em Pulsa eram obrigados a levar uma espécie de existência fictícia. Não eram inteligentes e nem possuíam raciocínio, da mesma forma que sua forma primitiva. Há tempos imemoriais estiveram esperando alguma espécie de alimento. Então surgiu o neo-molkex. No entanto, eram incapazes de distinguir entre a hiperenergia do neo-molkex e a das hiperinstalações de uma espaçonave. Teoricamente deveriam estar em condições de transformar-se num novo Suprahet. Só lhes faltava o respectivo alimento. Mas não se alimentavam com energia normal. Cada vez que absorviam a energia do neo-molkex, ficavam maiores e eram capazes de dar saltos mais altos ainda. Por isso acabaram levando a Lion também para a superfície no ano 2329.


 

Créditos: 

Fonte


  • PR197.
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