Espaço linear

Cosmologia. Região do espaço, um continuum ou uma zona de libração, pertencente tanto ao continuum quadridimensional einsteiniano ou Universo ou espaço normal quanto ao hiperespaço ou quinta dimensão. Mesmo que semiespaço, espaço intermediário ou zona de libração.

Dados Gerais

O espaço linear é uma faixa estreita e energeticamente neutra entre a quarta e quinta dimensões. Nessa região, que só pode ser definida matematicamente, espaçonaves podem atingir velocidades milhões de vezes superiores à da luz, o que lhes permite, teoricamente, atravessar toda a Via Láctea em poucas horas. Mudanças artificiais, por exemplo, da constante gravitacional do universo einsteiniano, não podem afetar o semiespaço. No primeiro confronto com fenômenos do semiespaço - como o planeta Peregrino preso no semiespaço -, segundo Atlan, isso foi uma rotação no hiperespaço pentadimensional, em que a quinta dimensão sempre foi ligeiramente diferente de 0.

Citação: “[...] O continuum de Einstein é uma formação em nada objetiva e o hiperespaço o é ainda em maiores proporções. Como poderia, então, ser diferente o cruzamento entre ambos, isto é, o semiespaço? Vamos dar um exemplo. Imaginemos o hiperespaço como uma formação de um sistema de coordenadas de cinco dimensões. [Nota: x, y, z como eixos espaciais convencionais, t como tempo e j como eixo do hiperespaço]. Coloquemos então esta formação em rotação e atribuamos a uma das metades da esfera de cinco dimensões, que surge então como um corpo em rotação, uma característica extremamente singular: Esta metade distorce as coordenadas ou os eixos que nele se encontram. Reduz seu próprio tamanho e esta redução se dá na proporção da velocidade de rotação. Ao penetrar no hemisfério distorçor, o eixo ou a coordenada ainda tem seu comprimento primitivo, começando depois a diminuir. No momento em que transpõe a metade do trajeto através do hemisfério distorçor, o eixo desaparece completamente. Começa depois a crescer de novo, sendo que, no segundo em que sai do hemisfério distorçor, atinge novamente seu tamanho inicial. Já que se trata de um hemisfério e o sistema de coordenadas do hiperespaço se compõe de cinco eixos, a cada momento estão sempre em questão dois ou três eixos, nunca mais nem menos. [...]”.

Esse efeito de semiespaço, portanto, baseia-se na combinação de uma distorção de coordenadas (especialmente o eixo j) e a rotação do sistema, de modo que então se origina um enclave, que, por um lado “toma” um pedaço do universo padrão, por outro lado, não pertence diretamente ao hiperespaço nem ao universo padrão. O estado da matéria que sofreu o efeito de semiespaço é chamado de semimanifestação. Uma medida para os campos que produzem esse efeito é o kalup.

Tecnologia de semiespaço

O semiespaço entre a quarta e a quinta dimensão é utilizado pelas diversas propulsões lineares como meio de transporte de espaçonaves. Com um sensor de semiespaço, espaçonaves também podem ser ativamente localizadas durante uma etapa linear, mesmo que ambas as espaçonaves (nave-alvo e nave perseguidora) estejam no semiespaço.

Notas: Uma fonte descreve o perigo potencial de uma colisão com obstáculos no espaço linear durante uma etapa de voo linear. Isso supostamente requer a observação constante dos controles da espaçonave. Isso obviamente é um erro do autor, porque apenas cinco páginas depois, não há problema algum, que o mesmo astronauta da narrativa está dormindo, enquanto sua nave continua o voo linear por controle automático. Outra fonte também chama o espaço linear de “Universo de Clarke”.

O campo SAE e o canhão conversor, equivalentes energeticamente, também são baseados nos campos de semiespaço vermelhos dos lemurenses e tefrodenses e na técnica de semiespaço.

História

A primeira espaçonave terrana com um propulsor linear foi o cruzador de pesquisa Fantasy, que no ano 2102 partiu em seu voo inaugural.