Frota espacial dos druufs

Organização do tipo formação de frotas. Como frota espacial dos druufs designa-se as espaçonaves utilizadas por esse povo habitante do universo vermelho ou segundo plano temporal.

As espaçonaves dos druufs avistadas até então tinham a forma de um torpedo de cor escura, que é arredondado na frente e atrás. Tamanhos de construção diferentes eram usados. A aterrissagem ocorre em aletas de popa retráteis.

Nota: Pode-se presumir que isso se refere aos suportes extensíveis localizados na popa. Uma aterrissagem de barriga também foi descrita em alguns casos, no entanto, isso é ignorado - a discordância entre os autores individuais a esse respeito já é conhecida de saltadores e superpesados.

A avaliação positrônica dos dispositivos dos druufs ocorre em grupos de símbolos. Os dispositivos mesmos tinham funções muito semelhantes às dos terranos, arcônidas ou de outros povos. A produção de energia dos druufs, em princípio, funcionava de forma não muito diferente da dos humanos, apenas que eles usavam um processo de catálise diferente para estabilizar seu desenvolvimento de energia nuclear. No geral, era difícil para os humanos entenderem como operar dispositivos dos druufs; a lógica por trás de tudo era muito estranha.

A propulsão subluz parecia ser baseada em princípios bem conhecidos, como propulsão de impulsos ou corpuscular. Com seus impulsos de empuxo, no entanto, as unidades interferiam na captura automática de alvos dos canhões. A fim de lidar com os enormes valores de aceleração, as naves dos druufs eram equipadas com absorvedores antigravitacionais que eram tão eficazes quanto as unidades terranas. Embora os propulsores dos druufs fossem muito poderosos, eles não possuíam naves que pudessem acompanhar as unidades da classe Estado terrana, e atingir 1.000 km/s². Porém, é importante notar que o tempo próprio dos druufs, que é pelo menos 50% mais lento no final do percurso, também deve ser observado. Como eles foram capazes de acompanhar as unidades arcônidas e terranas no curso de todas as batalhas, um valor de referência de 350 a 400 km/s² pode ser assumido.

Em contraste com todos os sistemas anteriormente conhecidos na Via Láctea, o propulsor ultraluz é um propulsor que permite um voo mais rápido que a velocidade da luz “à vista”, o chamado “propulsor linear”. Deve-se notar que o sistema de localização de uma nave druuf continua a trabalhar inalterado durante o voo ultraluz - o alvo permanece visível. Além disso, no decorrer da guerra contra Árcon, uma excelente proteção contra localização para o voo subluz foi desenvolvida. Não é possível para as naves dos druufs disparar os canhões, enquanto elas ainda estão em voo linear.

Além disso, a tecnologia dos druufs também é capaz de levar planetas que saíram de sua órbita de volta à sua posição original em um curto espaço de tempo. Se eles também são capazes de arrancar mundos estáveis ​​de sua órbita (mais ou menos comparáveis ​​aos mundos síncronizados arcônidas), só pode ser adivinhado.

A frota de guerra

No decorrer dos combates na frente de bloqueio - a área ao redor do funil de descarga perto do sistema Mirta - os druufs perderam enormes valores materiais. Como com os arcônidas, dezenas de milhares de naves de guerra estavam permanentemente em uso por parte dos druufs e, como o Robô Regente também, os druufs usavam quase exclusivamente naves robóticas. O tamanho de sua frota não pode ser estimado porque não se sabe quantas unidades além da frente de bloqueio ainda estavam em uso. Portanto, poderia muito bem ser várias centenas de milhares de naves. Pode-se presumir que os druufs tinham uma capacidade de armamento comparável à representada por Árcon III.

Valor de armamento e combate

Em princípio, o equipamento de armas das naves dos druufs não difere daquele das naves arcônidas ou terranas dos anos 2043/2044. As armas de energia usadas são um pouco mais fracas. Os druufs também conhecem uma espécie de bomba de Árcon. Por outro lado, de acordo com toda a experiência, eles não têm nenhum sistema que possa ser comparado à bomba gravitacional.

Nota: No decorrer da trama foi afirmado que os druufs não tinham uma bomba de Árcon, mas isso é provado por seus ataques à base de Hades. 

Essas unidades tinham bons mil de metros de comprimento e geralmente tinham apenas uma pequena tripulação viva. Frotas inteiras eram comandadas por essas naves e, à medida que os terranos invadiram o universo dos druufs, o mesmo ocorreu com as estações de retransmissão de imagens. Não se sabe se essas unidades possuíam naves auxiliares maiores.

Cruzador de batalha

Dos maiores tipos de naves dos druufs, o cruzador de batalha era o maior produzido em massa. A nave tinha a forma padrão das naves dos druufs e tinha 490 metros de comprimento; o diâmetro era de 95 metros. A capacidade de aceleração era de 370 km/s².

Nota: Essa informação foi retirada do Volume de desenhos técnicos nº 3. Na verdade, as naves dos druufs frequentemente costumam ser descritas como desajeitadas. Esse efeito, no entanto, pode ser devido ao fato de que o fluxo do tempo era 50% mais lento até aquele momento. Teoricamente - isto é, nas condições do universo dos druufs - os valores de aceleração deveriam ser cerca de duas vezes maiores. No entanto, todas as informações da tabela de valores foram avaliadas exclusivamente no que diz respeito à interação com naves terranas ou arcônidas.

Destroier

Tipo menor de nave de combate dos druufs. Seu armamento consistia em um pesado radiador de proa.

Caça espacial

Os caças rápidos serviam aos druufs para proteger suas bases e colônias. No entanto, eles eram projetados apenas para voar dentro de uma atmosfera, embora também pudessem atacar naves de guerra inimigas.

Foguete de caça

Torpedo rápido, pois era transportado em bases e às vezes a bordo de naves de combate maiores. O foguete de caça também podia ser equipado com uma bomba de Árcon para destruir corpos celestes inteiros.

Estação retransmissora de imagens

Essas unidades desarmadas tinham apenas dez metros de comprimento. Elas eram usadas ​​pelos druufs para observar formas de vida que avançavam para o seu universo, que tinham mantido o seu tempo próprio. Para isso, existia uma complexa instalação de câmeras para gravações de lapso de tempo a bordo. Por esse motivo, essas naves, das quais existiam apenas algumas, eram também conhecidas como naves com atraso de tempo.

Estação de estabilização

Conforme o funil de descarga próximo ao sistema Mirta entrava em colapso, funis espontâneos e de vida curta se formavam em outros lugares. Normalmente, eles não eram estáveis ​​o suficiente para permitir que as espaçonaves se movessem de um universo para o outro. Para isso, essa estação foi construída de acordo com os planos do cientista Onot. Era um colosso em forma de disco com 8.000 m de diâmetro e 1.500 m de espessura. Em primeiro lugar, a estação era uma enorme usina de energia orbitando o planeta Druufon a uma distância de três milhões de quilômetros. A estação não era tripulada, mas tinha vários canhões energéticos. A estação não possuía campo defensivo; devido à estabilização permanente do funil de descarga, a operação simultânea de um campo defensivo energético não era possível.