Gravomódulo

Termo tecnológico que designa um sistema de propulsão. Assim foi chamada pela primeira vez a combinação de propulsão dos trajes protetores do tipo SERUN. Mais tarde, essa designação se estendeu a todos os sistemas de propulsão combinados projetados de forma compacta em planadores, plataformas antigravitacionais e vestuários operacionais, como cintos antigravitacionais.

Dados Gerais

É um sistema de emissões gravomecânicas vetoriais que combina campo antigravitacional, campo de repulsão e outros projetores. Consiste em um gerador antigravitacional, microgravitador e neutralizador de microgravidade, bem como o propulsor de gravopulso junto com o estabilizador de posição automático; através de uma barra de controles colocada no braço, o portador do gravomódulo pode escolher a função que quer ativar. O gravomódulo pode ser controlado por meio de comandos de voz ou de olhos, ou comandos de entrada táteis ou por meio de uma interface paramecânica, que é suportada pela micropositrônica.

Detalhes técnicos

Um gravomódulo combina geralmente um antígravo com um propulsor de empuxo miniaturizado; como propulsão por impulsos, propulsor de pulsação ou gravojet. O antígravo serve como um componente estático para compensar os efeitos gravitacionais externos, e o propulsor de empuxo como um componente de propulsão dinâmico. O propulsor geralmente fica alojado em uma mochila junto com outros equipamentos. Para regulação da gravidade, o antígravo também pode ser operado separadamente sem a função do propulsor. Os gravomódulos dos trajes de rede dos viajantes da rede tinham um alcance máximo de cerca de dez milhões de quilômetros. Os gravomódulos extremamente miniaturizados são chamados de microgravo. Eles podem ser facilmente fixados a qualquer objeto e, assim, possibilitam o transporte de mercadorias pesadas por qualquer pessoa. Contudo, o desempenho do gravomódulo é limitado. O gravomódulo também possui sensores automáticos capazes de se ajustar à gravidade artificial.

História

Durante as explorações realizadas no planeta Emezinho no ano 425 NCG, Perry Rhodan também utilizou um gravomódulo. A partir do século XII NCG, os propulsores de empuxo foram substituídos por propulsores de campo bastante reduzidos, do tipo propulsão de gravopulso.