Jefe Claudrin

Epsalense, nascido no ano 2045. Tinha estranhamente as mesmas dimensões, tanto na altura como na largura. Um cofre-forte médio não seria muito diferente. Na largura do tórax, correspondia a quatro homens bem desenvolvidos. Naturalmente, possuía uma musculatura fenomenal. Seus braços se assemelhavam a bielas de tamanho exagerado. Parecia um gigante cortado ao meio, cuja cabeçorra com cabelos cor de fogo se assentava num senhor pescoço, tão largo e cheio de músculos que não havia no almoxarifado da Frota Espacial o número do seu colarinho. Tinha de ser confeccionado sob medida. Era um bom psicólogo, se bem que à primeira vista desse a impressão de um tanque de guerra descontrolado, que ameaçava destruir tudo que estivesse na frente. No ano 2045, foi um dos primeiros homens do programa de adaptação. Acostumado a uma gravitação de 2,1 g, quando ingressou na Frota Solar sentia muita dificuldade em se mover num ambiente de gravidade de mais ou menos um gravo. Quando notou que sua musculatura começou a se tornar flácida sob a pressão de apenas um gravo, resolveu trazer, dia e noite, um microgravitador, fabricado especialmente, que lhe fornecia uma pressão 2 vezes maior. Desta forma, sem medir sacrifícios, conseguia conservar sua estupenda compleição física. O seu maior prazer era quebrar, “por acaso”, cadeiras e bancos normais. Suas mãos eram respeitadas. Os tripulantes evitavam cumprimentar o colosso cúbico. Antes de perceber a periculosidade de suas mãos, houve alguns incidentes desagradáveis. Em março do ano 2102, ele ocupava o posto de major da Frota Solar, e tinha sido escolhido para comandar a nave Fantasy. Como comandante e galactonauta, era inquestionavelmente um ás da Frota. Comandou a Fantasy desde o primeiro voo experimental e o fazia com garra. Depois, tornou-se o comandante da nave Ironduke. No ano 2113, tornou-se o comandante da nave Teodorico, ocupando o posto de comodoro.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR100, PR129.
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