Meni-Narmer
Terrano, romêt. Soberano da “Terra das Abelhas” (Egito do Sul), por volta do ano 2875 AC até 2815 AC, com o nome de Meni, também chamado de Menés. Foi mais tarde, quando se tornou o governante sobre os dois países do Hapi (como o Nilo era chamado pelos antigos egípcios), que ele adotou o nome Meni-Narmer.
História
Cerca de seiscentos anos após sua última aventura, que o aproximara dos limites das culturas do Nilo em desenvolvimento, Atlan foi despertado novamente. Para coletar informações, o arcônida assumiu o disfarce de um médico e curandeiro com o nome Re-Atlan-Anhetes, vindo de uma terra distante, e viajou para a região da terra do Hapi, onde um novo império estava emergindo. Mesmo antes, dois reinos haviam surgido de muitas pequenas tribos e assentamentos através do trabalho de um governante conhecido apenas como Rei-Escorpião. Já em sua chegada ao delta do Nilo, Atlan atraiu a atenção da classe dominante quando salvou a vida do comandante do exército Neter-Nacht após um acidente de caça, com a ajuda de seu equipamento médico. Meni, então um jovem governante do reino do sul, tinha como missão unificar ambas as partes e formar um estado unido. Nesse projeto, Atlan, depois de conquistar a confiança do rei por ter salvado também a sua vida, conquistou uma posição respeitável na sua corte, e quis apoiá-lo, atuando como seu conselheiro e, ao mesmo tempo, prosseguiu na sua própria investigação. Com sua ajuda, Meni conseguiu terminar com sucesso sua primeira campanha ao norte contra a cidade de Saj (mais tarde, Sais). Como agradecimento, ele deu a Atlan sua irmã Nefer-Meryt como esposa. Depois, com um truque, Atlan conseguiu atrair e prender o senhor de Pi-Uto (que mais tarde se tornou Buto) com poucos soldados. Como resultado, a cidade pôde ser tomada sem derramamento de sangue, e Meni, que agora se chamava Meni-Narmer, se tornou o rei sobre todo o reino da região do Nilo. Atlan também contribuiu para erguer os chamados Pilares da Eternidade, dois pilares negros representativos do poder do rei sobre a região unificada. Mais de cinquenta anos depois, Atlan retornou ao vale do Nilo, pois o governante de mais de setenta anos estava prestes a morrer e chamara Atlan para uma última caçada com ele. Durante a caçada, no entanto, quando Meni lançou o arpão no hipopótamo que estava caçando, foi puxado de bordo do navio, pois o cordão de couro fino pendurado na ponta se enrolou em torno de seu corpo, e, assim, foi arrastado junto com animal em fuga pelo rio antes que Atlan pudesse salvá-lo. O corpo do governante permaneceu desaparecido, e então o seu filho Aha assumiu a coroa dupla do reino.
Fontes
- AT05, AT06.
- RP149.
- Volume Azul 02.
- Glossário: AT0007.
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org).