Pharao

Espaçonave de origem lemurense. Ela era de um tipo especial.

Detalhes Técnicos


Sua parte central era composta de uma esfera, com um diâmetro de 350 metros, mas nenhuma protuberância anelar. Parece que os técnicos lemurenses tiveram dificuldades na sincronização dos propulsores na protuberância anelar. Por esse motivo, nesse tipo de nave os lemurenses decidiram embutir todos os propulsores no terço inferior da célula esférica. Eles se escondiam em uma construção de aço em forma de funil, cuja forma inferior arredondada também possuía um diâmetro de 350 metros. Esse funil não servia apenas como duto de irradiação das energias liberadas, mas também como uma espécie de placa de suporte. A vantagem era que os lemurenses puderam economizar os caros campos defensivos de alta energia, que nas unidades terranas cuidavam para que as radiações perigosas e quentes como um sol emitidas pelos propulsores da protuberância anelar não atingissem as paredes da nave. Na parte interna do funil, porém, ainda havia certas medidas de segurança, como projetores de campos defensivos, mas que eram muito mais simples e baratas do que as construções terranas. A aceleração máxima é de 680 km/seg². Isso é menos do que nas naves terranas do mesmo porte. Em compensação, o seu alcance é maior. Além disso, ela tem uma capacidade de manobra enorme, o que aparentemente se deve à disposição do propulsor principal. Como um armamento ofensivo, a Pharao carregava, entre outras coisas, 15 canhões de agulhas de ruptura constante desconhecidos dos terranos até a descoberta da espaçonave e desenvolvidos no final da guerra lemurense-halutense.

Membros da tripulação conhecidos


  • Ern Better (primeiro oficial), Stoff Dakmon (médico de bordo), Verrich Glas (piloto), Porre Haral (engenheiro), Hequarry (oficial de rádio), Rik Radik (comandante), Attra Rauent (segundo oficial), Janak Raydoc (tenente) , So-Kek-Ernhat (sargento das tropas terrestres), Gnaden Wennein (operador de rádio), Sra. Wennein (cientista no posto de um sargento), Halp Xmerhouk (engenheiro Nug).
  • 729 outras pessoas, das quais 200 homens, em 29 de setembro do ano 3580 se estabeleceram no Planeta Ovaron.

História


A Pharao foi construída há cerca de 50.000 anos no estaleiro de naves espaciais na cidade lemurense de Porta Pato. Quando a Lemúria afundou, o estaleiro afundou com suas 172 naves espaciais nas inundações do posterior Oceano Pacífico. As naves espaciais eram unidades com alturas de quase 100 a 2.000 metros. Como as tripulações de naves espaciais eram escassas na fase final da guerra contra os halutenses, essas naves não puderam mais ser tripuladas. No ano 3580, foi descoberta na cidade lemurense Porta Pato pelo professor Ahmid el Fataro, da Organização Bom Vizinho (OBV). Pouco depois foi usada para a fuga para o Planeta Ovaron. Só havia 738 homens a bordo. O comandante era Rik Radik, o primeiro-oficial era Ern Better e o segundo-oficial era Attra Rauent. Ela chegou em 29 de setembro do ano 3581. Da tripulação de 738 homens, 200 permaneceram no planeta após o desembarque para se estabelecerem ali. O resto voltou para Porta Pato. Em dezembro do ano 3581, com a ajuda da Pharao, uma pequena frota de naves espaciais lemurenses foi recolhida, que estava presa no Turbilhão Estelar e flutuava ali desde então. Depois disso, a Pharao retornou ao Planeta Ovaron e ajudou a proteger o planeta. No entanto, como Reginald Bell temia pelo moral da equipe, especialmente pelos homens, ele os proibiu de deixar a nave. Quando as mulheres começaram a recrutar de forma muito agressiva, o clima realmente ficou pior por causa da proibição. Quando Bell finalmente considerou a situação insustentável, ele ordenou que um alarme fosse iniciado devido a uma suposta ameaça. Isso levou temporariamente a administradora Mayk Terna a raciocinar. Porém, então ela sequestrou Bell e Roi Danton. No entanto, Rik Radik se recusou a entregar o comando da frota para as mulheres. Felizmente para ele, a SOL apareceu nesse momento, o que mudou a situação fundamentalmente. Perry Rhodan então assumiu o comando e libertou Bell e Danton imediatamente com a ajuda dos mutantes. Mais tarde, a Pharao serviu como modelo de design para novas naves espaciais dos terranos a partir desse projeto. Foi assim que surgiu a classe Pharao de naves espaciais do tipo Tebas embarcadas na BASE.


 

Créditos: 
  • Capa da edição brasileira: Copyright © SSPG Editora – Star Sistemas e Projetos Gráficos Ltda., Brasil.

Fontes


  • PR718, PR719, PR756, PR771, PR858.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “PHARAO (Raumschiff)”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de).
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