Praetoria

Espaçonave terrana descrita como uma base multifuncional da LTL com capacidade de voo autossuficiente e divisível em omniultracouraçados para operações múltiplas. Ela é um componente elementar da Frota da Liga.

Detalhes técnicos

Estrutura

A própria Praetoria é composta por 116 naves Box em forma de cubo, feitas de inquelônio-terconite, com um comprimento de borda de 3.000 metros e conectadas com campos de interconexão. Com uma fragmentação gradual, a Praetoria pode ser dividida em cubos centrais e cuboides laterais, mas também completamente em 116 naves Box individuais.

Nota: Outra fonte descreve a célula central da Praetoria como um ultracouraçado da classe Galáxia, mas isso pode ser considerado como um erro do autor.

Tecnologia

Devido ao aumento profetizado na hiperimpedância, a Praetoria consistentemente depende de tecnologia antiga sem propulsores metagrav, sugadores hipertrop, armazenador gravitraf e sintrônicas. A energia é fornecida por 1.404 reatores Nug-Schwarzschild e 30.000 reatores de fusão com uma potência total de 8,68×10¹⁸ watts.

Armamento

Consiste principalmente de 20.980 canhões conversores. Além disso, a Praetoria possui canhões MVAE, canhões de impulsos e lançadores paratron. No estado desfragmentado, um ataque coordenado de 960 canhões conversores é possível em uma das seis direções. Os projetores de campo paratron e SAE produzem um campo defensivo de até 55 km de diâmetro, mas também podem projetar um campo de captura de tigela.

Computador de bordo

As duas redes de computadores de grande porte autossuficientes da célula de comando podem ser combinadas com as redes positrônicas das 116 naves Box e seus comandantes de plasma para formar uma conexão de programa lógico Praetor.

Tripulação

A tripulação da Praetoria consistia em 2.910.000 de pos-bis e 43.200 tripulantes da LTL. O semivincranês coronel Vaccon atuou como comandante. Como seu irmão gêmeo Siamogh, ele podia antecipar eventos hiperfísicos como um paraescuta. Além dos comandantes de plasma das 116 naves Box, o pos-bi Miroon atuou como comandante dos 2.910.000 de pos-bis. A Praetoria podia ser controlada por três emocionautas.

História

A construção

A Praetoria foi construída a partir do ano 1315 NCG sob a camuflagem da base de frotas do planeta Rumal com o apoio dos pos-bis e estacionada em um estado completamente fragmentado na Grande Mancha Azul do gigante gasoso Malby III. Por razões de sigilo, a memória da tripulação fora do horário de serviço a bordo da Praetoria era suprimida por meio de um hipnobloqueio. A frota de omniultracouraçados para uso múltiplo, também fornecida pelos pos-bis e estacionada no sistema Malby, contribuiu para a camuflagem. Graças à biopositrônica, uma tripulação mínima de 50 pessoas foi suficiente para essas “naves Box da LTL” da classe Quasar na célula-base suavizada de espaçonaves fragmentárias de 3.000 m.

No Oceano Estelar

As primeiras operações

Em 8 de setembro do ano 1331 NCG, a Praetoria foi usada pela primeira vez quando a LTL ocupou o planeta árido Brocken-44, situado no sistema do sol H-044, no arquipélago estelar Hayok. Em 25 de novembro do ano 1331 NCG, a Praetoria, juntamente com 20.000 naves Box da LTL da classe Quasar, atacou o planeta Hayok para salvar a guarnição da central Repositório do ataque do kralasense Shallowain. Reginald Bell decidiu não ocupar Hayok; a paz concluída após o ataque e o resgate da guarnição do Repositório foi descrita por Ascari da Vivo como a “paz vergonhosa de Hayok”.

No Neuroverso

No início de setembro do ano 1469 NCG, a Praetoria se encontrava no Sistema Solar quando esse foi transferido para a Anomalia.