Senhores da galáxia

Os Dominadores de Andrômeda. Organização terrorista do tipo executivo. Eles eram os opressores galácticos. Os senhores da galáxia (SdGs) dominaram Andrômeda durante dezenas de milhares de anos, com um regime de terror, até que puderam ser derrotados no ano 2406, pela aliança de terranos, pos-bis e maahks. Eles emergiram da elite científica e militar dos lemurenses que fugiram para Andrômeda. Pelos povos oprimidos de Andrômeda, como os ambulantes, os senhores da galáxia eram chamados também de o mal em sua essência.

Dados Gerais


Enquanto a Grande Tamânia dos lemurenses – similar ao Grande Império dos arcônidas – era governado por um conselho de doze, os senhores da galáxia originalmente eram treze pessoas. A forma de tratamento tefrodense para os membros dos senhores da galáxia era maghan. Esse era o termo lemurense para sublime – uma saudação habitual no império lemurense para os conselheiros Tam das tamânias. Entre si, eles utilizavam a designação Fator I até Fator XIII. O Fator I estava ordenado acima de todos os outros. Mais tarde – após a eliminação de seis rebeldes – havia apenas mais sete senhores da galáxia, que ainda eram guiados ditatorialmente pelo Fator I. Com o tempo, os SdGs se tratavam somente pelos números e não mais pelos nomes.

Fatores


Por volta do ano 8.000 AC, seis SdGs, depois de terem descoberto a identidade do Fator I, tentaram tomar o poder em Andrômeda, para governar como um Conselho dos Seis. O Fator I os matou com um aparelho de controle para os ativadores celulares. Os outros seis Fatores não souberam nada sobre a verdadeira identidade do Fator I.

Notas: No ano 2406, o Fator I falou de um período de “cerca de dez mil anos”, no qual o seu número foi reduzido para apenas sete. Em termos puramente matemáticos, isso resulta no ano 7.595 AC, mas a alegação deixa espaço suficiente para datar a rebelião em cerca do ano 8.000 AC. Depois de uma descrição insustentável, Mirona Thetin apareceu oficialmente como Fator XIII. Ela se infiltrou no círculo dos conspiradores, e assim conseguiu identificá-los. Para manter o seu anonimato como Fator I, ela também fingiu a sua morte após a morte dos cinco conspiradores.

Os sete SdGs, que sobreviveram à rebelião e governaram Andrômeda ainda por mais dez mil anos nos bastidores, eram:

  • Fator I: Mirona Thetin; Fator II: Trinar Molat; Fator III: Proth Meyhet; Fator IV: Miras-Etrin; Fator V: Nevis-Latan; Fator VI: Toser-Ban; Fator VII: Regnal-Orton.

Seis desses sete Fatores morreram durante os confrontos com os terranos, entre os anos 2404 e 2406. Toser-Ban morreu no ano 49.488 AC – equivalente ao ano 2404 do presente relativo – durante uma missão no passado, Regnal-Orton e Nevis-Latan imediatamente após o retorno desse período para o ano 2404. Proht Meyhet conseguiu, com a ajuda do ilt Gucky, fugir da estação Midway. Uma vez que esse também não o capturou no seu encontro em Multidon, ele também conseguiu escapar dali.

Nota: Após a morte dos seis rebeldes, a numeração dos SdGs sobreviventes foi alterada.

Hierarquia


Obviamente, todos os Fatores dos senhores da galáxia – com exceção do Fator I – tinham os mesmos direitos. Uma hierarquia de acordo com a classificação ou competência de remessa devido à numeração decrescente, não é conhecida. Ela simplesmente simbolizava a avaliação da importância das respectivas capacidades pessoais.

Símbolo


O símbolo dos SdGs, que eles usavam em seus uniformes prateados, eram duas galáxias douradas sobre um fundo negro. O sinal com o qual o Fator I usava para fazer contato com os seus subordinados, adicionalmente, mostrava uma faixa fluorescente que abrangia as duas galáxias estilizadas.

Nota: Presumivelmente, ela expressava a partir disso sua reivindicação sobre toda a herança lemurense – Andrômeda e a Via Láctea.

Preâmbulo à História


A história dos senhores da galáxia, a sua origem, as pessoas envolvidas nisso, entidades e eventos, estão sujeitos a alterações. Devido a várias influências, a historiografia oficial subsequente, pode estar relacionada em termos de eventos e pessoas, e ser alterado temporalmente a qualquer momento, vide também: Ambiguidades. Além disso, às vezes há parcialmente eventos alternativos. Estudos cosmológicos sugerem a existência dos SdGs a um “distúrbio de personalidade” da superinteligência Aquilo, que na época ainda estava conectada com a superinteligência negativa Anti-Aquilo. Também é possível que esse fosse um movimento do xadrez cósmico.

A história anterior


Aproximadamente no ano 24.000 AC, um cientista lemurense desenvolveu os ativadores celulares, que concedia a imortalidade relativa a seus portadores. Com a ajuda deles, foi garantida, sem ele saber, a lealdade da elite militar e científica dos lemurenses, criando assim a Organização dos Senhores da Galáxia, consistindo de treze membros. A própria Mirona Thetin afirmou, no ano 2406, que os senhores da galáxia surgiram há vinte mil anos – ou seja, cerca do ano 17.600 AC – e tomaram o poder para si. Além disso, o Fator II, Trinar Molat, mencionou em uma conversa com o Fator I, que os senhores da galáxia, há vinte mil anos, derrubaram o governo lemurense na Tamânia. E no decorrer de oito mil anos, eles construíram um formidável poder em Andrômeda.

Nota: As declarações do Fator I e Fator II – “vinte mil anos atrás” – a partir do ano 2406, também foram mantidas no Volume de Prata nº 32. Outras fontes colocam o início do domínio dos SdGs em vinte e oito mil anos após a fuga para Andrômeda, ou seja, cerca do ano 22.000 AC. No episódio PR298, divergindo dos episódios PR297 e PR299, diz-se que quatorze lemurenses tomaram o poder.

História


O poder dos SdGs baseava-se na manipulação do tempo, por meio do transmissor do tempo (Vario), de volta até na época da guerra lemurense-halutense, e na duplicação de pessoal (duplos) e material (especialmente em Multidon), por multiduplicadores. Os originais dos duplos eram em sua maioria provenientes da classe A dos lemurenses evacuados, onde o conhecimento necessário era enxertado quando estavam narcotizados, e seus modelos estruturais atômicos eram copiados. Os centros de poder dos SdGs eram os planetas Tamânia e Multidon. O centro de Andrômeda foi isolado por eles, através da zona proibida, e os tefrodenses declarados como os guardiões do centro.

A ascensão

A base de poder

Oito mil anos após a fundação da Nova Tamânia lemurense em Andrômeda, o descontentamento dos cientistas e engenheiros com o governo central de Tefrod, aumentou. O desprezo geral e a negligência com a ciência e a pesquisa, irritou tanto está população, que eles se uniram em grupos de resistência que planejavam mudar esta situação através do estabelecimento de uma ditadura. Esses cientistas, como antigos lemurenses, haviam coletado um imenso conhecimento tecnológico em Andrômeda, através de suas próprias pesquisas, ou adaptando as tecnologias capturadas de muitos povos. Com o tempo, sem ser detectados, o grupo dos senhores da galáxia trabalhou nos círculos governamentais, alimentando o descontentamento dos cientistas, e o desejo de uma ditadura, ou ao menos, um governo central estritamente orientado cientificamente, como no Conselho Coordenador original. Para o público, os renegados eram incógnitos, e ordenaram assassinatos políticos de cidadãos inocentes conhecidos, substituindo-os por duplos. Dessa forma eles reduziram o número de políticos e outras pessoas que estavam no caminho dos seus planos. Mirona Thetin, como o Fator I dos SdGs, atraiu 5.000 dos mais hábeis e implacáveis membros da resistência da Tamânia, para escavar o planeta e expandir sua base de poder. Em torno do planeta foi concebido um campo de antidesmaterialização, que impedia a aparição de surpresa, de estranhos. Ali, um cientista lemurense desenvolveu os ativadores celulares originais. Mirona Thetin e os outros expandiram ainda mais o poder da superfortaleza Tamânia, e também fizeram horríveis experiências de cruzamento com animais e inteligências, para a criação de combatentes de elite. Depois que o governo central foi derrubado, e o reinado dos senhores da galáxia tinha se consolidado o suficiente, o Fator I ordenou a eliminação dos 5.000 cientistas, porque eles eram muito perigosos para ela, por causa de seu imenso conhecimento. Mas a fim de ser capaz de utilizar esse conhecimento quando necessário, foram atraídos de modo insidioso para um sistema de hipotermia e colocados em uma preservação celular de estase. Os tanques de estase estavam no chamado Museu dos Hibernados, armazenados em uma parte da Tamânia, para quando necessário, ser capaz de utilizar os seus serviços e experiência.

Manipulações

Após a queda do governo central, os SdGs proibiram aos tefrodenses manter registros históricos, para tornar a história de Tefrod e a origem dos tefrodenses esquecidas, e poderem manipular melhor. Não havia museus em Tefrod, nem a história do povo era ensinada na escola. Nos trinta e cinco planetas, mais tarde, povoados pelo reino planetário dos tefrodenses, na zona central de Andrômeda, a história era ensinada, mas apenas a partir da colonização de cada planeta. Durante seu reinado, os SdGs, através de seus agentes do tempo (vide Frasbur), manipularam o passado, para que os efeitos desejados surgissem no presente. Por essas manipulações se criaram os laços temporais, o que tornou a ascensão dos SdGs, uma inevitabilidade.

Nota: por incrível que pareça, tudo veio dos agentes do tempo dos SdGs: Frasbur, Orghon, Rovza e Korpel, e os SdGs Fator VII, Regnal-Orton, Fator VI, Toser-Ban, e Fator V, Nevis-Latan – encontrados pelos terranos no passado lemurense, e da presença relativa na luta dos terranos e maahks contra os SdGs no século XXV, e não em nenhum outro período do reinado dos SdGs, de vinte mil ou vinte e quatro mil anos. Talvez os senhores tenham levado mais tempo na viagem, apenas no início e no final do seu reinado. Caso contrário eles provavelmente teriam sido informados pelos agentes, em um período de tempo anterior, do surgimento da nave Crest III, no passado lemurense.

Mirona Thetin relatou no ano 2406, que cerca do ano 8.000 AC, seis dos SdGs descobriram sua identidade e planejaram uma revolta. Mirona matou os membros do Conselho dos Seis com uma unidade de controle remoto para seus ativadores celulares. Por cerca de dez mil anos, ela governou Andrômeda, com os outros seis SdGs.

Concorrentes

Povos poderosos, como um ramo do povo dos hathors (vide Korpel), foram subjugados com a força do exército de duplos, e os obrigaram a criar vários planetas secretos, e outras grandes instalações industriais, sempre cuidadosamente, para aproveitar as habilidades técnicas dos povos inferiores, para consolidar o seu poder. Os SdG eram implacáveis com os concorrentes. Por volta do ano 1600 eles quase exterminaram completamente o povo dos engenheiros cósmicos (ambulantes), pois a competência técnica e o estilo de vida dos ambulantes lhes pareciam um risco de segurança. Depois que todas as plataformas de estaleiros foram reunidas em um local, sob um pretexto, eles enviaram uma frota dos tefrodenses, que as destruíram quase sem exceção. Por causa do seu flexo órgão, os laurins foram considerados certa vez, como os mais valiosos auxiliares dos SdGs. Os laurins foram dizimados em várias etapas pelos SdGs. Quando, no ano 2106, uma tentativa dos laurins para derrotar os pos-bis falhou, os últimos remanescentes do povo dos laurins foram deportados para Destroy. Em seguida Destroy foi bombardeado pelos maahks, por ordem dos SdGs, e contaminado radioativamente. Um ressurgimento dos poucos sobreviventes foi impedido pelos robôs, que por radiação, inutilizaram o flexo-órgão dos laurins. Com a partida da missão de reconhecimento dos terranos, no ano 2402, os twonosers foram alertados. Nesse meio tempo, um circuito de segurança em Andro-Beta, aparentemente foi desencadeado, que ativou os superguardiões, os chamados mobys. Um dos mobys ativados destruiu o planeta Destroy, e provavelmente os últimos laurins. Após o fim da Tamânia era sabido que muitos dos pequenos reinos dos tefrodenses eram tolerados pelos senhores da galáxia. Análogo ao sistema Sulvy, que se presume que individualmente, cada senhor da galáxia construía uma respectiva base, para viver em sua própria sede de poder, ou para viver uma vida relativamente normal.

Projetos e ações punitivas

History

No planeta History, situado nas proximidades da zona central de Andrômeda, viviam seres humanos de todas as épocas da história, desde o homem da idade da pedra, até o terrano da época das guerras contra os blues. Os terranos descobriram History no ano 2404. O planeta estava cercado por um campo de ativação celular, que mantinha seus habitantes vivos. Quando a presença dos terranos se tornou conhecida, a guarnição da estação de controle de History desativou o campo por ordem dos SdGs. O significado desse projeto é desconhecido. Acredita-se que os SdGs queriam estar informados sobre o estado de desenvolvimento de seus descendentes e potenciais concorrentes.

Nota: Depois de uma visão que Perry Rhodan experimentou no planeta artificial Peregrino, os SdGs deveriam documentar por vinte mil anos o desenvolvimento dos terranos, em nome de Aquilo, em History. A sequência lógica dos povos por ordem de cuidado seria então: lemurenses, tefrodenses, arcônidas, terranos. No entanto, essa visão foi criada como resultado do caos espaço-temporal de Aquilo, e a melhor forma de avaliar esse aspecto é como uma realidade paralela.

O planeta Rando I

Os SdGs usaram o plasma que vivia em Rando I, dos robóticos de Mecânica, primeiramente nos pos-bis, e muito mais tarde nos monstros androides de Andro-Beta, produzidos por Baar Lun. Utilizando uma estação robótica no núcleo do planeta, eles poderiam controlar o crescimento do plasma. Quando os cientistas terranos desligaram a estação robotizada, no ano 2402, essa configurou uma mensagem de socorro. Como resultado, Rando I e o plasma foram destruídos por bombas de controle remoto, por ter se tornado muito perigoso para os SdGs.

Os pos-bis

Nota: Ao contrário dos episódios originais PR144 e PR239, de acordo com o Volume de Prata nº 25, os SdGs, em torno do ano 20.000 AC, encomendaram aos laurins, a construção dos pos-bis. Para inconsistências históricas e lógicas nesse contexto, vide a subseção Ambiguidades adiante.

Os laurins forçaram os robóticos de Mecânica, geniais robóticos e engenheiros, a construir robôs. Os robôs de Mecânica foram equipados com suplementos de plasma pelos laurins, que eles vincularam à sua positrônica através da engrenagem hipertóictica. Eles tinham pressionado o plasma original de Rando I. Os robôs deviam odiar toda a vida, exceto os laurins, devido aos seus suplementos de plasma. No entanto, os pos-bis se rebelaram, sob a direção do plasma central, e lutaram contra os laurins, apoiados pelos robóticos de Mecânica. Aproximadamente no ano 18.000 AC, os laurins, por ordem dos SdG, escavaram um planetoide, tripulado por lúxides famintos por energia, e o enviaram em direção à Via Láctea. Após a chegada, a fome dos lúxides deveria sugar a energia dos sóis, seres vivos e máquinas, e assim por fora de ação os pos-bis.

Nota: Essa versão foi excluída do Volume de Prata nº 25.

Essa tentativa fracassou porque a propulsão falhou. Por que um percurso tão extenso através do espaço não foi feito através do transmissor solar, não é conhecido. Pode-se supor que os lúxides não suportariam passar pelo transmissor. O planetoide foi encontrado pelos terranos no espaço vazio no ano 2114. No ano 2106, quando os terranos conheceram os laurins, esses estavam ocupados, por ordem dos SdGs, tentando encontrar o planeta natal dos pos-bis e o Plasma Central, e destruí-los. Os SdGs pareciam ter percebido que a longo prazo, os pos-bis seriam um adversário que cresceria, e que seria difícil derrotar de modo convencional. Através da intervenção dos terranos em favor dos pos-bis, e da desativação do circuito do ódio, os laurins puderam ser expulsos da Via Láctea. Esses relataram aos SdGs sobre os novos oponentes, os terranos. Foi narrado que os SdGs ficaram chocados quando souberam do poder e da engenhosidade dos terranos. Pode-se supor que os SdGs, apesar de History, não estavam totalmente informados sobre seus “descendentes”. Como punição por seu novo fracasso, os remanescentes do povo dos laurins também foram deportados para Destroy. Uma fuga através do transmissor solar da Via Láctea foi impedida pelos SdGs. Como uma ação punitiva, os maahks cobriram Destroy com bombas altamente radioativas. O objetivo não era matar os laurins imediatamente, mas fazê-los sofrer por longo tempo, pela sua incapacidade. Além disso, Destroy foi monitorado por meio de uma estação robótica, e o flexo órgão dos laurins foi tornado inútil. Quando uma equipe sob comando de Perry Rhodan, encontrou os laurins em Destroy, no ano 2402, eles contaram sua história. Na partida, um circuito de segurança dos SdGs foi ativado. Um moby foi ativado, e na sequência, destruiu Destroy.

O sistema Chumbo de Caça

No ano 1400, o que mais tarde foi chamado transmissor Chumbo de Caça, indicando o transmissor solar no espaço vazio entre a Via Láctea e Andrômeda, foi atacado por uma expedição punitiva dos SdGs. O único planeta, um gigante chamado Kulloch, onde estava a estação de controle, foi bombardeado e despedaçado. Não se sabe por que os SdGs atacaram o transmissor guardado pelos maahks. No ano 2405, o transmissor de Chumbo de Caça foi atacado e destruído por uma frota tefrodense, como retaliação pela destruição do transmissor solar galactocêntrico, e os terranos tiveram que se retirar da base e recuar para a Via Láctea.

O planeta Bárcon

De fontes desconhecidas, os SdGs sabiam que os terranos e os barcônidas eram aliados, e tinham um relacionamento extremamente amigável. No ano 2404, por ordem dos SdGs, os tefrodenses criaram artificialmente um sol para o seu planeta. Eles também instalaram estações de energia solar para um transmissor situacional. Isto deveria tornar possível aos barcônidas alcançar a Via Láctea. Em troca, as amebas-medusas deveriam ir para a Via Láctea com os barcônidas. Sem que os barcônidas percebessem, eles estavam transportando um patógeno mortal para os terranos, a infecção chamada epidemia de erupção. Os barcônidas no entanto, eram imunizados, mas também portadores da doença, além das medusas. O anseio dos barcônidas por alcançar a Via Láctea, foi assim, explorado pelos SdGs para eliminar os terranos. Quando a fraude dos tefrodenses foi descoberta pelos terranos, os barcônidas, usando o gerador de impulsos, fizeram seu planeta cair no sol recém-criado. Eles preferiram perecer, a serem a arma dos SdGs.

O planeta Bengala

Em alguma época desconhecida, os moduladores genéticos foram designados para converter os restos dos modulares deportados para Bengala, na inteligência comunitária vegetal Grande Vida.

A ruína

A ruína para os senhores da galáxia veio sob a forma da falha de seus sistemas de defesa e armadilhas, a morte de SdGs individuais durante várias missões, as estocadas ocasionais altamente eficazes que lhes foram desferidas pelos terranos e que finalmente culminou na conquista de seus centros de poder. Um olhar mais atento aos pontos individuais parece apropriado aqui.

A aliança dos adversários

Sem dúvida, uma vitória dos terranos sobre os SdGs, sem os maahks, com a implementação simultânea de seu plano de dez mil anos e seu poder de combate, não teria sido possível. Se eles não tivessem tomado o lado dos terranos, e continuassem a lutar por seus senhores, os terranos teriam sido forçados a travar uma guerra em duas frentes. Também uma contenção temporária dos maahks seria apenas um adiamento do conflito, e, portanto, apenas um atraso na extensão da guerra, devido à sua velocidade de propagação. Isso não era possível, pelos aspectos técnicos, políticos e econômicos, do ponto de vista dos terranos. No entanto, a aliança não era apenas uma necessidade, mas também, com base na experiência adquirida com a deserção de Grek-1, uma questão óbvia. Era dever moral dos terranos apoiar esse povo oprimido. Felizmente o arcônida Atlan, cujo povo tinha expulsado os maahks da Via Láctea, conduzindo-os aos braços dos SdGs, levou uma proposta de aliança. A negligência dos sistemas de armadilhas e segurança: Embora os SdGs tenham construído ao longo de dez mil anos de trabalho, um sistema de segurança e defesa gigantesco, a partir dos transmissores e sistemas de armadilhas no espaço cósmico (Gêmeos e Horror), com os maahks em Andro-Alfa, os twonosers, mobys, e Baar Lun em Andro-Beta, os tefrodenses e Vario em Andrômeda, esse sistema ficou incrivelmente descuidado. Em comparação com o esforço com que foi construído, os laços de tempo que estavam fechados, os povos que tinham dominado e subjugado, por suas construções e conhecimentos técnicos, na ápoca da campanha dos terranos em Andrômeda, apesar de toda brutalidade e poder, parecia um brinquedo que tinha se tornado desinteressante e de que não mais tomavam conta. Investigações revelaram que os sistemas abandonados já não recebiam atenção há pelo menos cinco mil anos. Muitos dos povos que deveriam realmente cuidar de estranhos que eventualmente tivessem superado as armadilhas, dedicavam seu interesse em coisas inteiramente diferentes. A prioridade por sua própria sobrevivência. Em alguns casos, os guardas individuais lutavam entre si, como por exemplo, ou melhor, em Horror. Certamente as armadilhas e guardas eram principalmente adaptados às bestas-feras/halutenses, temendo que eles se voltassem para Andrômeda, mas permite-se pensar, por causa de History, que também ficou claro para eles que os terranos, mais cedo ou mais tarde, dariam o salto para Andrômeda. Devido à observação dos terranos em History, não ficou claro exatamente, por que os sistemas de segurança foram tão negligenciados. Aparentemente os SdGs não bloquearam os seus “descendentes”, o que provavelmente foi um erro. A finalidade final de Vario se tornara embotada, porque eles não sabiam da negligência e descuido (não queriam saber?) com que tinha sido tratado. O uso experimental do exército de duplos é outro ponto do sistema de segurança que não foi devidamente utilizado, provavelmente por sua própria inabilidade.

Incapacidade própria

Em contraste com a repressão radical na época inicial da sua ascensão e do início do avanço terrano, as ações hesitantes dos últimos meses da guerra podem ser relacionadas com sua incapacidade própria, e à falsa sensação de superioridade absoluta. As intervenções pessoais, às vezes suicidas dos SdGs, eram desproporcionais ao seu esforço contrário de autoproteção. Embora os senhores nunca renunciassem ao seu forte campo defensivo pessoal, eles deviam saber que esse não era inexpugnável. Algumas das missões eram semelhantes à de caçadores que esperam sentados para atirar em um pato, e veem de repente, um urso à sua frente. Embora os SdGs não entrassem em pânico, no entanto, eles perderam completamente a perspectiva pelas suas chances. O melhor exemplo disso foi Toser-Ban, em que o exercício da plenitude de poder próprio contra oponentes superiores em tecnologia de armas, se tornou quase uma questão religiosa: Citação (episódio PR274): “(…) ‘Quero que veja em sua morte uma peça de um ritual, amigo’, disse. ‘Fuzilando o senhor, enfraqueço a organização da liberdade.’ (…)”. Também os outros senhores falharam principalmente devido à subestimação dos perigos reais, principalmente devido ao fato de terem tido o suporte de uma tecnologia perfeita. Por outro lado, apenas nos últimos momentos vinham ideias extremamente engenhosas, como por exemplo, Miras-Etrin, que, entretanto, não as pensou ou realizou consistentemente. Um impedimento para a eliminação dos terranos, através da destruição da Terra, podia ser visto na medida em que destruindo a Terra (anteriormente Lemur) se destruiria o núcleo de todo lemurense e seus descendentes. No entanto, teria havido reflexões menos lúdicas de maneiras de deter os terranos pelo menos, se não para os destruir. Um exemplo flagrante do fracasso da tirania fria e calculista, é oferecido por Proht Meyhet e Trinar Molat. Aquele parecia mais um tio de boa índole, que tinha uma justiça residual e humanidade preservada, e também conversava com os adversários e os estimulava. O outro tinha uma mente bastante infantil, então ele lentamente começou a entrar em pânico, com o fracasso da supertecnologia que lhe servia, e enlouqueceu. O exemplo mais marcante e trágico de sua própria inadequação, no entanto, foi Mirona Thetin, o Fator I. A alegada matricida, que também não se esquivou de atacar o pai e a meia-irmã. Ela poderia enfrentar o perigo iminente, sabendo que seria capaz de voltar a roda do tempo a qualquer momento. No entanto, ela falha, por causa dos sentimentos pelo homem que se assemelha a ela, em termos de riqueza de experiência de vida. Ela se perdeu no momento em que se apaixonou por Atlan.

Dominação violenta brutal

Só com a ajuda dos seus meios técnicos de poder, os senhores da galáxia podiam manter as criaturas que eles governavam sob controle, e jogá-los uns contra os outros. Também os tefrodenses se curvaram à violência apenas involuntariamente. Secretamente, pequenos grupos de resistência se formaram em incontáveis mundos, que, no entanto, formavam apenas um ruído de fundo irritante, no reino milenar dos SdGs. Para sufocar esse ressentimento contra os quase onipotentes SdGs, em julho do ano 2405, relutantemente os SdGs enviaram suas tropas de duplos, como apoio aos tefrodenses contra os terranos e os maahks, embora essas forças estivessem disponíveis como reserva. (Vide acima) Somente com a ameaça de concluir alianças separadas com os maahks, os SdG reagiram, enviando novas tropas. Perry Rhodan, com esse desenvolvimento, pode gradualmente convencer os diversos governos planetários a lutar pela liberdade. Quão decisivo para a guerra foi a redução da motivação de ajuda dos povos, é difícil de avaliar.

Ambiguidades


O momento do surgimento

No ciclo “Os Senhores da Galáxia”, o surgimento dos SdGs é datado em cerca do ano 17.600 AC. Citação de Mirona Thetin no ano 2406 (episódio PR299): (…) “Há vinte mil anos atrás, treze renegados apossaram-se do poder. Desde o começo eu consegui manter escondida minha verdadeira identidade. Finalmente seis dos renegados ficaram sabendo quem era a sua chefe. Eu os matei, liquidei todos os seis. Há cerca de dez mil anos, meus seis subalternos e eu dominamos toda a Andrômeda.” (…). Isso é consistente com outra fonte. Nessa, o Fator II afirma ao Fator I, que vinte mil anos atrás os treze SdGs assumiram o poder, depois que o governo central lemurense na Tamânia havia ampliado seu poder por 8.000 anos. Que o Fator I tinha matado os seis SdGs, o Fator II só podia imaginar.

A origem dos pos-bis

Também a tarefa aos laurins, adicionada posteriormente no Volume de Prata nº 25, de forçar os robóticos de Mecânica a desenvolver os pos-bis, não se encaixa na fundação dos SdG antes do ano 17.600 ou 24.000 AC, uma vez que o contato dos laurins com os robóticos de Mecânica originalmente foi datado em quarenta mil anos antes da desativação do circuito do ódio no ano 2114. No entanto, essa datação foi omitida nos Volumes de Prata. À medida que fontes históricas sobre o tempo da nomeação (cerca de 30.000 AC, segundo o episódio PR144) e o surgimento dos SdGs (24.000 ou 17.600 AC, se contradizendo consideravelmente), não esclarece se a atribuição dos laurins realmente ocorreu pelos SdGs. Afinal, graças a Vario, era concebível a possibilidade dos SdGs viajarem ao passado, e dar a ordem acima, mais cedo, aos laurins. Curiosamente, esse circuito do ódio foi programado de forma que apenas os laurins fossem aceitos pelos pos-bis. O circuito do ódio plantou o amor dos pos-bis pelos laurins, e o ódio a todas as outras formas de vida. Isso seria dirigido contra os SdGs! Nem os SdGs, nem os laurins, nem os especialistas em robótica de Mecânica parecem ter a tecnologia do canhão conversor e do campo relativista, e suas características. Também em Mecânica e em outras instalações dos robóticos, não foram encontrados canhões conversores ou campos relativistas. Uma vez que apenas os pos-bis possuíam o canhão conversor e os campos relativistas, um desenvolvimento próprio seria óbvio. Não se sabe se o canhão conversor era um projeto completo, ou era baseado em uma melhoria do canhão de polarização invertida. Talvez as inconsistências sejam baseadas em uma manipulação das tradições históricas dos laurins pelos SdGs. Os laurins, pela sua tradição, destruíram as dúvidas sobre a tradição histórica. É importante lembrar que regimes ditatoriais, como os dos SdGs, tendem a manipular a tradição histórica, adequando-a às suas necessidades.

Nota: Nesse contexto – a manipulação da tradição histórica dos laurins – é interessante que a fonte original do episódio PR239, não contém nenhuma referência a uma comissão dos SdGs.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR144, PR145, PR215, PR232, PR233, PR234, PR239, PR240, PR245, PR250, PR255, PR256, PR260, PR264, PR265, PR267, PR274, PR275, PR278, PR279, PR283, PR286, PR287, PR288, PR291, PR293, PR294, PR296, PR297, PR298, PR299, PR683, PR1573, PR2368, PR2369, PR2427, PR2515, PR2517, PR2700, PR2726, PR2761, PR2762, PR2789, PR2790, PR2999, PR3058, PR3125, PR3132, PR3149, PR3168, PR3173, PR3194, PR3221, PR3270, PR3299.
  • PR-Extra nº 6.
  • RP 47, RP 49, RP 184, RP 288, RP 351, RP 354, RP 402.
  • PR-Lemúria nº 3, 5.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Meister der Insel”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Informações extraídas em parte do site Crest-Datei (www.crest-datei.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2025.
Seção do Site: