Shenpadri

Povo inteligente e não humano, que vem de Vecuia, a concentração de poder da superinteligência Vecu. A galáxia natal deles é Shu.

Descrição Física e Fisiologia

São seres serpentoides, com cerca de dois metros e meio de comprimento, quase meio metro de espessura e corpo coberto por uma densa plumagem branca, que apresenta padrões vermelho-rubi nos machos e padrões ocres nas fêmeas. A cauda musculosa termina em três lóbulos preênseis. A cabeça pontuda é caracterizada principalmente por uma boca redonda revestida com numerosos dentes e uma língua aderente com cerca de trinta centímetros de comprimento. Os chamados ventiladores respiratórios ficam na lateral do crânio, com os quais podem respirar acima e abaixo da água. Os shenpadris usam sinais ultrassônicos para se comunicarem, o órgão de chamada necessário e as orelhas estão localizadas dentro do crânio. Nas comunicações com outros seres, colocam sobre a cabeça a chamada máscara de linguagem, a qual reproduz o rosto do interlocutor como um sinal de respeito, e traduz os sinais de ultrassom em sons que podem ser entendidos. Os shenpadris equipam seus corpos com pequenos objetos que se projetam da cabeça e do pescoço. Esses organoides servem para aumentar o desempenho físico e mental, mas, acima de tudo, são símbolos de status. Os shenpadris geralmente se movem de maneira rastejante, mas também são capazes de saltar vários metros.

Sociedade

Os shenpadris são preservadores do passado, que se dedicam a pesquisar o passado por toda a Galáxia, e é por isso que eles se autodenominam guardiões das ruínas. Vivem nas chamadas arqueocampanhas, que muitas vezes competem entre si. Cada arqueocampanha é liderada por um arqueomagnata, que, por sua vez, tem vários guardiões das ruínas sob o seu comando. Os nomes dos shenpadris masculinos sempre começam com a sílaba “Shan”, os das mulheres com a sílaba “Shon”.

Tecnologia

Espaçonaves

As naves dos shenpadris são vermelho-cobre e em forma de serpente. Elas consistem em vários segmentos cilíndricos, cujas fuselagens externas parecem hachuradas.

Shenpadris conhecidos

• Shanbradva, Shandertul, Shandus, Shanjar, Shanlasid, Shanlint, Shanlittar (ohm, cortador de barriga da princesa de cristal Jasmyne da Ariga (a mais nova)), Shanlud (um guardião das ruínas), Shantar, Shonasdaru, Shoniun (uma arqueomagnata), Shonono, Shonopord, Shontapau, Shontripil, Shonunu.

História

No passado distante, os shenpadris, juntamente com os cairaneses, ladhonenses e thesanitas, trabalharam em nome da cosmocrata Mu Sargai. A tarefa deles consistia em rastrear os legados das superinteligências ausentes em galáxias órfãs. No ano 2045 NCG, Shanlud, um guardião das ruínas subordinado à arqueomagnata Shoniun, descobriu o berço da Humanidade, a cidade de Terrânia, no planeta Tellus, situado no sistema Rheia. O comando de operações da Frota Explorer no sistema Ephelegon enviou a nave chamada Ney Elias para investigar o assunto. Os shenpadris estavam ocupados escavando ainda mais a cidade. Também descobriram os restos de uma antiga base do Império Solar em Tellus. Durante uma missão na Formação, uma importante estação de pesquisa na Roda Estelar Emlophe, Gucky e a thesanita Zemina Paath descobriram que os shenpadris não haviam descartado muitos dos legados de superinteligências, mas estavam investigando-os para a fuga de Emlophe para o Segundo Ramo e usando-os para seus planos.