Spartac

Telescópio especial terrano. É baseado no princípio de funcionamento dos telescópios de espelho. No entanto, em vez de um espelho material, é usado um campo energético. Os telescópios Spartac são muito mais poderosos do que os telescópios convencionais. Em geral, eles são usados em espaçonaves e estações espaciais.

Princípio de funcionamento

Com a ajuda de projetores de campo energéticos que são instalados numa plataforma, há a geração de um campo energético de reflexão com um diâmetro máximo de seis mil quilômetros. Esse campo de alta energia dispõe de características ópticas que já não mais podiam ser comparadas às apresentadas pelos telescópios de reflexão de vidro. Naturalmente, um instrumento de tão alta capacidade era uma coisa sensível que apenas podia ser comandado com a ajuda de grandes positrônicas. A menor queda de tensão nos projetores de campo energético já provocaria interferências ópticas que atravancariam ao extremo a observação, se não a tornassem completamente impossível. Por isso, por causa de suas dimensões gigantescas, o Spartac apenas podia ser empregado quando não existissem esses fatores de interferência. A eficiência luminosa do campo energético era tão grande que normalmente seria suficiente para também identificar galáxias que se encontravam nos limites da percepção. Se mesmo assim os resultados não fossem satisfatórios, os valores podiam ser intensificados mais uma vez com o uso adicional de dispositivos a laser. No entanto, bastavam pequenas interferências para inutilizar toda a imagem refletida uma vez que também elas seriam aumentadas em milhões de vezes.

História

O telescópio Spartac foi desenvolvido na Terra no ano 3460. Nessa época, o planeta estava no Turbilhão Estelar, uma geração completamente nova de telescópios extremamente poderosos era necessária para procurar pela Via Láctea. Seu primeiro exemplar foi montado e instalado na plataforma do tênder de frotas Mebrecco. Em abril do ano 3460, ele foi usado para localizar e determinar a posição da Via Láctea a partir do Turbilhão Estelar. Um telescópio desses também foi montado na SOL. Somente com a ajuda desse telescópio foi possível encontrar a Via Láctea, cujas coordenadas eram desconhecidas quando a Terra partiu. Apesar desse instrumento, a busca dos solanenses durou 38 anos até 3 de julho do ano 3578.