Templo dos Cérebros Lamuriosos

Edifício de Nopaloor, cidade localizada no planeta Yaanzar, na galáxia Naupaum. Também chamado de “lar dos cérebros malsucedidos”. Todos os cérebros que não têm chance de serem implantados em um corpo são mantidos ali.

Dados Gerais

Consiste em uma estrutura semelhante a uma fortaleza e uma enorme instalação subterrânea de muitos quilômetros quadrados, surgida já nos primeiros tempos do planeta. Atualmente, serve para armazenar cérebros moribundos e doentes até que sejam enterrados após a sua morte definitiva. O templo é um lugar de loucura e desespero; um edifício assustador, que todos os yaanztronenses evitam. Localiza-se em uma grande praça no distrito de Subdrogg, em Nopaloor. É iluminado por algumas colunas de luz que flutuam no céu noturno, mas suas paredes cinza-escuro parecem absorver a luz. Várias torres se projetam do complexo, cujos topos desaparecem na escuridão. O solo ao redor do edifício é irregular e rachado. Seis rampas se estendem da borda da praça até as entradas reais do edifício. A cobertura plástica do chão é fosca e manchada, o que indica que os yaanztronenses raramente andam por ali. A entrada real é delimitada por duas colunas altas. Ao pé delas, há duas plataformas quadradas, nas quais os nomes dos mais famosos yaanztronenses foram gravados. Existem esculturas nos quatro pedestais representando criaturas desconhecidas de Naupaum. Atrás das duas colunas, há um grande portão; ao lado, uma pequena entrada lateral. Atrás dele, se olha para um corredor iluminado por tochas sem fumaça, cujo chão está coberto por pedras que formam um mosaico. Ao fundo, pode-se ver uma ponte de pedra, sobre a qual há centenas de pequenas figuras de metal. As paredes são lisas, exceto pelos suportes das tochas. O teto, coberto por uma névoa leitosa, mal é visível. O prédio também serve como local de culto. Atrás da ponte, há uma passagem para uma ampla escada de pedra que forma o arco do portão de entrada para as catacumbas reais. As salas nas catacumbas estão cheias de receptáculos com cérebros flutuando dentro deles. Assim como no mercado, prateleiras foram montadas em todos os lugares ali; porém, elas não são decoradas e ficam em um ambiente sombrio. O teto e as paredes são de um cinza sujo. As colunas de luz emitem apenas uma luz fraca, criando sombras grotescas entre as prateleiras. É ali que os cérebros malogrados ​​e incuráveis ​​são mantidos. O barulho que se ouve vem dos alto-falantes dos inúmeros receptáculos. É o sussurro lamentoso de indivíduos desesperados e o grito insano de cérebros loucos que se misturam com sussurros vindos de cima e de baixo. Alguns dos corredores abrigam sinos transparentes, nos quais nadam os cérebros doentes dos yaanztronenses mais ricos, em prateleiras particularmente atraentes, feitas de materiais preciosos. Eles são mantidos e protegidos por robôs. Existem várias câmaras mortuárias (chamadas de Yaanztropa) nas quais os cérebros mortos são mantidos em urnas. Até mesmo robôs são proibidos de entrar nessas câmaras mortuárias, exceto para enterros.

História

O cérebro de Perry Rhodan no corpo do bordin chamado Tecto, ao fugir da clínica do paratransplantador Doynschto, encontrou refúgio nessa enorme instalação subterrânea.