Universo normal

Termo cosmológico. Designação para o universo onde se localiza a galáxia da Humanidade, esse é o cosmo no qual nós vivemos. O universo normal (às vezes também designado como universo-padrão ou universo einsteiniano) é um universo dentro do multiverso. Ele inclui todos os objetos cósmicos conhecidos. Na série Perry Rhodan, o termo “universo normal” serve para a distinção de “nosso” universo daqueles outros cuja presença na série é assumida.

Dados Gerais


O universo normal é o universo no qual a Terra e a Via Láctea são domiciliadas, inclusive as dimensões superiores como o hiperespaço. É constituído conjuntamente de Arresum e Parresum. Na linguagem dos kartaninos também é denominado Meekorah (o grande, aspirando para o exterior), também como Tarkan é integrante do Multiverso. Os habitantes da Terra Profunda designam o universo normal como Planalto. Os cosmocratas designam os universos singulares tais como o universo normal como planícies do Cosmo.

Referência para o Multiverso


Para nosso universo normal há um número desconhecido de universos paralelos, que são apenas ligeiramente diferentes uns dos outros, e universos de tipos estranhos com diferenças maiores. A medida da diversidade é designada através da estranheza. De acordo com depoimento da superinteligência Estartu, os universos formam aglomerados no multiverso, e Meekorah e Tarkan pertencem ao mesmo aglomerado. Como resultado dessa proximidade, as manipulações do Senhor Heptamer em Tarkan também poderiam ter consequências em Meekorah, Estartu intervém e ajuda a transferir a galáxia Hangay para Meekorah. Em relação aos microcosmos existentes é falado do universo padrão também como macrocosmo.

Apêndices

Os cientistas do Império Vermelho supõem que o Universo Vermelho é uma espécie de protuberância do universo normal, que um dia possivelmente será “cortado” completamente. Se existem outros apêndices desse tipo, não é conhecido.

Física clássica


O atual modelo padrão da cosmologia determinou a idade do nosso Universo de acordo com a medição exata da radiação de fundo pela sonda espacial WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) em 13,7 bilhões de anos com um erro de medida de 1%. Após estas medições o nosso Universo está com uma densidade de energia plana de Ômega = 1 (desvio padrão = 2%), e consiste de 4% de matéria normal, 23% de matéria escura fria e 73% de energia escura. A porção da densidade de radiação é desprezível.

Expansão


Novas teorias assumem que, imediatamente após o Big Bang (ordem de grandeza tempo de Planck) ocorreu a uma fase inflacionária. Através da quebra de simetria da força GUT, ocorreu uma transição de fase no Universo, através da qual foi liberada energia. Essa energia se expressa então como expansão do espaço com dependência de tempo exponencial. Essa fase terminou novamente alguns tempos de Planck mais tarde. Daquele momento em diante, até cerca de 200.000 anos, e outros, a forma de energia decisiva foi a radiação. A dependência do tempo era t1/2, de cerca de 200.000 anos e outros, a matéria pode ser considerada a forma de energia para a expansão. A dependência do tempo é da ordem t2/3, por volta de 380 mil anos e outro, o trajeto médio livre de fótons é tão grande que eles podem atravessar o universo inteiro. O Universo se tornou transparente. Esses fótons originais formam a radiação cósmica de fundo. Por volta de 2 bilhões de anos, formaram-se os primeiros sóis. Medições mais recentes (hoje ~13,77 bilhões anos, e outro) permitem a interpretação de que nessa época cosmológica, a energia escura substituiu a matéria como forma de energia predominante, porque recentemente decorreu a expansão acelerada do Universo.

Tamanho


Deve-se distinguir entre o universo visível e o universo inteiro. O universo visível forma uma região conectada causalmente que é delimitado por um horizonte óptico. Dependendo da teoria, o diâmetro calculado do universo visível varia entre 3x13,77 bilhões de anos-luz e 156 bilhões de anos-luz. Nas teorias de um universo inflacionário é assumido que o universo inteiro é maior, pelo menos, por várias ordens de magnitude. Uma dessas estimativas, independentemente do número de estrelas no universo observável, revelava no ano 2003 o número 7.1022, ou seja, 70.000.000.000.000.000.000.000 de estrelas.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR10, PR69, PR70, PR269, PR316, PR402, PR415, PR600, PR729, PR769, PR2710, PR3050.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Standarduniversum”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.
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