Vincranês

Povo humanoide e inteligente da Via Láctea. Eles são habitantes do planeta Vincran, situado na nebulosa Punho de Provcon. A partir dos zwotters machos, eles são chamados de lemys (nota: esse nome pode ser devido a um vincranês chamado Lemirio).

Descrição Física

Possuem uma aparência fraca. Seus rostos são pálidos e albinos. Suas testas são muito desenvolvidas, bastante arqueadas para frente. Os olhos são grandes, de coloração irisante e verde-acinzentada. No mais, eram totalmente parecidos com os humanos.

Características Psicológicas

Em decorrência das terríveis vivências pelas quais haviam passado em relação à guerra, infiltrou-se na consciência do povo vincranês um tipo de complexo que exigia que seu meio fosse totalmente isolado para todo o sempre e nunca mais tivessem qualquer ligação com o resto do Universo. Durante os milhares de anos que se passaram, o complexo guarneceu-se de uma aura religiosa, e as exigências de isolamento elevaram-se a um credo.

Capacidades Paranormais

Tinham desenvolvido dotes parapsíquicos de rastrear trilhas. Ainda não se havia chegado a um consenso sobre a exata denominação desse dom mutante. Rastreador de trilhas, rastreador de vácuo, paraescuta eram nomes utilizados como sinônimo para eles. Gucky tinha a sua própria versão: ele chamava as pessoas que possuíam tais capacidades de rastreador de passagens, pois podiam encontrar os mais estreitos corredores de entrada para atravessar os redemoinhos energéticos multidimensionais do Punho de Provcon.

Povo-Ramo

Um subgrupo dos vincraneses são os tekhetenses. Como esses operavam o voo espacial tabu, eram tratados como párias pelos vincraneses. Após o fim da ditadura de Monos, no entanto, surgiu uma aproximação de vincraneses e tekhetenses.

Sociedade

Religião

Os vincraneses são um povo supersticioso que desenvolveu uma variedade de religiões e cultos. Sua principal deusa é chamada de Manta Negra e é reverenciada como a deusa da memória e do silêncio, bem como a guardiã dos segredos. Eles também tinham um medo supersticioso dos zwotters que, em sua opinião, estavam hospedados na esfera paraplasmática e ali tinham estabelecido um reino secreto em mundos ocultos.

Costumes e tradições

As obras de arte zwotterianas são consideradas tabu pelos vincraneses, porque elas exercem uma influência ruim sobre eles. Parece que eles foram pesquisados especificamente no passado a fim de destruí-los.

Tecnologia

Espaçonaves

Até o ano 3460, eles não tinham desenvolvido nenhuma astronáutica. Também esse era um de seus tabus. Não possuíam nenhum veículo espacial. Mas, por outro lado, dispunham de uma desenvolvida tecnologia em transmissores de matéria. Os tekhetenses, no entanto, construíram uma astronáutica rudimentar. O NIE e os lares de Provcon (provconeses) confiaram nos vincraneses e tekhetenses como pilotos para voar para o Punho de Provcon por causa de suas habilidades especiais, até que a turbulência do Punho de Provcon desapareceu em conexão com a Torrente Margor. As pessoas de contato que faziam os contatos com os pilotos foram chamadas de agenciador-p.

Vincraneses Conhecidos

• Anser Este-Vita, Barsdo-Elt, Bothon-Cann, Boyt Margor, Galinorg, Grantor-Pont, Harzel-Kold, Lemirio, Mila Vandemar, Nadja Vandemar, Prener-Jarth, Purah-Cherat, Tastir, Tergen-Hort, Testur.

História

São descendentes dos lemurenses, que não foram evacuados para Andrômeda durante a guerra com os halutenses por volta do ano 50.000 AC, mas fugiram das bestas-feras/halutenses para a nebulosa escura Punho de Provcon e se esconderam no planeta Vincran. Um dos heróis daquela época é o Grande Thyron.

• Nota: Na verdade, sua paracapacidade deve ter existido antes, para que assim os vincraneses pudessem escapar para o Punho de Provcon.

No ano 3459, os terranos se encontraram com eles pela primeira vez. Não conheciam a astronáutica. Também esse era um de seus tabus. Não possuíam nenhum veículo espacial. Eles receavam chamar a atenção de outros povos estelares sobre si se empreendessem uma astronáutica ativa, e isso eles temiam mais do que a perda da felicidade. Mas, por outro lado, dispunham de uma desenvolvida tecnologia em transmissores de matéria. Estavam prestando serviço aos rebeldes provconeses como pilotos, para guiarem suas espaçonaves através da nebulosa escura. Pois podiam encontrar os mais estreitos corredores de entrada para atravessar os redemoinhos energéticos multidimensionais do Punho de Provcon. Sem eles, nenhuma espaçonave chegava aos sistemas solares em seu interior. No ano 3580, o trabalho de cooperação dos vincraneses e gaianos estava funcionando bem, embora nunca tenha havido um relacionamento verdadeiramente amigável entre eles e o NIE. Várias vezes houve divergências entre os gaianos e os vincraneses quanto à duração ou propósito da aliança. Também no ano 3583, uma delegação queria convencer Julian Tifflor de que os gaianos teriam que deixar a nebulosa escura. No entanto, Tifflor não concordou e deixou claro que os vincraneses seriam protegidos apenas pela frota espacial do NIE no caso de um ataque pelo Concílio. Depois que os gaianos deixaram o Punho de Provcon no âmbito do Projeto Peregrinador, muitos dos pilotos do vácuo ficaram desempregados e se retiraram para Vincran. Depois que a esfera paraplasmática se dissolveu no ano 3587, através da espiritualização de Boyt Margor, os vincraneses perderam sua função de pilotos do vácuo. No entanto, Julian Tifflor queria eles - já que o Punho de Provcon agora estava livre para ser voado - integrados na COPOG assim como os zwotters.