Zona de instabilidade

Termo cosmológico. Também chamada de espaço de instabilidade, é como se designa aquele futuro relativo no qual está localizado um objeto sujeito à influência de um campo de alternância antitemporal. Ele se encontra, por assim dizer, em uma bolha temporal. Desse modo, o termo tempo de instabilidade descreve o fluxo temporal dentro da zona de instabilidade para distingui-lo do fluxo temporal dentro do espaço einsteiniano.

Dados Gerais


Os cientistas terranos chamam assim porque sua existência ainda não foi estabilizada pelo presente. Ela oferece uma condição de “existência ainda não concretizada com constantes variáveis”, uma espécie de pré-presente, onde normalmente não seria possível haver uma existência concreta. O campo de alternância antitemporal transfere o objeto para um microuniverso ou causa uma mudança dimensional permanente ao longo de um eixo temporal. Portanto, não é realmente uma viagem no tempo. Em vez disso, o objeto está na zona de instabilidade, ou seja, está sempre "à frente" do presente relativo por um período de tempo definido com precisão. Como a zona de instabilidade não pode ser alcançada por meios convencionais do mundo exterior, uma transferência de segundos é suficiente para proteger o objeto de qualquer acesso. Opticamente, a zona de instabilidade apresenta-se como luzes avermelhadas e ondulações, não se percebendo nenhum dos corpos presentes no presente relativo. No entanto, com a ajuda de dispositivos de localização especiais, é possível observar os processos no espaço normal do presente relativo da zona de instabilidade. A zona de instabilidade pode ser abandonada através de uma eclusa temporal. Dessa forma, não se chega ao futuro relativo, mas se volta ao presente relativo, porque o futuro relativo da zona de instabilidade "ainda não está concretamente formado", portanto, "ainda não está pronto".

História


No ano 3430, o Sistema Solar foi deslocado para uma zona de instabilidade. A interação de dissolução entre essa zona e o “corpo estranho” ao campo, no caso o Sistema Solar, foi impedida pela proteção do campo AAT, e, através desse campo, essa ocorrência chamada de zona de instabilidade podia ser vista pelos habitantes do Sistema Solar como ondulações e luzes avermelhadas e difusas. No fundo, essa zona já é um elemento integrante do hiperespaço preposto. Contudo, não se pode simplesmente voar pela zona de instabilidade. As naves espaciais da Frota Tsunami usam minicampos AAT para penetrar na zona de instabilidade. Naves como a Ts-Cordoba foram capazes de se transferir para o hiperespaço dentro da zona de instabilidade para uma fase ultraluz e depois retornar diretamente do hiperespaço para a zona de instabilidade.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR400, PR668, PR1380.
  • PR-Terminus nº 5.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Labilzone”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.
Seção do Site: 
Glossarios Veiculados: