Eclusa temporal
Túnel de conexão através de um campo AAT. Chamada também de janela do tempo ou eclusa de etapas (no ano 3459, também chamado de túnel temporal pelos lares). Ela conectava o Sistema Solar com o espaço einsteiniano, quando o sistema foi envolvido no ano 3460 no campo AAT.
Detalhes técnicos
É a designação para a embocadura de uma estrutura energética, somente através dela podia ser feita à ligação entre o Sistema Solar, que se encontrava no futuro atrás do escudo de tempo, e o resto do Universo, que permanecia no tempo normal. Constituía-se de uma gigantesca "galeria" formada por energia, redonda e de diâmetro variável. No fim do túnel do tempo ficava a janela do tempo, ligada a postos de observação que, embora fixados no tempo normal, ficavam envoltos no fluxo remanescente da eclusa a tal ponto que não podiam ser detectados do lado de fora. A peça central da eclusa temporal é o variador temporal. Se esse falhar, a conexão de paraligação para a eclusa temporal é interrompida e a estrutura do plano de tempo variável dentro da eclusa temporal é extinta. O Sistema Solar é então separado do “mundo exterior”. A “entrada” para o Sistema Solar está localizada logo acima da superfície do planeta Mercúrio. Essa embocadura é chamada de janela do tempo. Não é visível a partir do tampo normal e não pode ser medida, mas só aparece após o umbral do tempo ter sido ultrapassado. Ali, entra-se no campo tubular, que não pode ser medido com dimensões espaciais. Uma orientação durante a passagem oferece apenas diferenças de cores dentro da eclusa. Na entrada do Sistema Solar, o “fundo” é vermelho-escuro, seguido pelas cores vermelho-claro, amarelo, verde-claro e branco na “saída” para o tempo real. Pequenos satélites de observação e localização, bem como receptores de hipercomunicação, que estavam localizados antes do umbral do tempo, também conhecido como umbral do presente, a partir do nível existencial temporal normal, transmitiam impressões ópticas do futuro, através da eclusa do tempo, permitindo que se pudesse, a partir de Mercúrio, onde se estava cinco minutos no futuro, enxergar o tempo atual, fazendo detecções e identificar os objetos que se aproximassem. Essa eclusa temporal permitia aos habitantes do Sistema Solar voltar a qualquer momento ao tempo atual, passando por Mercúrio. As naves espaciais podem voar através da eclusa temporal por conta própria. Para objetos sem autopropulsão, são utilizados campos de pressão e tensão para o transporte. Condições espaciais fisicamente normais prevalecem dentro da eclusa temporal. Um tênder de frotas da classe Dinossauro servia como estação de controle, que continha a estação de controle completa para o direcionamento da eclusa temporal. Após o colapso do primeiro campo AAT, no ano 3434, Perry Rhodan guardou esse tênder em um hangar secreto na lua de Saturno Hipérion e só foi reativado e pronto para uso vinte e oito anos depois. Os grandes transmissores, que garantem a conexão dos contêineres com o planeta Olimpo, são alojados em dois tênderes da classe Dinossauro, um no umbral do tempo e outro no planeta Mercúrio.
Fontes
- PR400, PR402, PR409, PR421, PR664, PR669.
- Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Temporalschleuse”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.