Bióforo

Instrumento biológico e cosmológico empregado pelos cosmocratas para semear a vida e a inteligência no Universo.

Dados Gerais

Os quanta hiperenergéticos ocorrem em duas formas diferentes, na forma de quanta on e noon. Enquanto o quanta on pode produzir a vida, após estar descartado no espaço normal, o quanta noon estabelece, sob determinadas condições prévias, as bases para a inteligência orgânica.

Espécies de bióforos

1) O quanta on é o equivalente à energia vital em um nível hiperenergético. Se entrarem em contato com o tipo certo de matéria, serão capazes de criar vida em qualquer forma. 2) Os quanta noon são equivalentes à inteligibilidade no nível hiperenergético. Quando entram em contato com o sistema nervoso dos seres vivos, eles formam a base da inteligência orgânica. 3) Os pseudo-bióforos são bióforos duplicados artificialmente que foram gerados como parte do projeto Gênese e usados ​​por Adam de Aures para disparar a Queima dos Mundos.

A origem

De acordo com o teorema de conversão de Dorksteiger, os cosmocratas e os caotarcas coletam o eiris de uma superinteligência agonizante. É concebível que a superinteligência se tornando uma fonte de matéria ou um sorvedouro de matéria apenas torne possível a transferência de seu eiris em primeiro lugar. Assim, as fontes e sorvedouros de matéria seriam “portais” por onde ocorre a “sucção” do eiris. Como substância básica, o eiris é então convertido em bióforos ou necróforos em um processo altamente complexo.

A composição

Os bióforos são invisíveis a olho nu. Os efeitos visíveis só podem surgir quando eles reagem com o ambiente. Esses geralmente são percebidos como efeitos de curta duração, semelhantes a neblina ou sombras. A presença de um bióforo pode, no entanto, ter um efeito ligeiramente eufórico.

A utilização

Os sete Poderosos espalhavam os bióforos nas galáxias com suas naves semeadoras, por incumbência dos cosmocratas; posteriomente, eles enviavam os Enxames, que deveriam trazer aos seres resultantes também a inteligência. Analogamente, o bióforo pode, incidentalmente, ser traduzido como “portador de vida”. Hiperenergeticamente, os bióforos correspondem ao que poderia ser designado também como energia vital. A partir do final do ano 1220 NCG, a nave semeadora Aachthom começou a semear bióforos no Arresum.

O transporte e o armazenamento

A bordo das naves semeadoras, os bióforos são alojados numa espécie de hiperespaço simulado. Eles devem ser protegidos por esse método do mundo exterior. Devido à sua tendência para reagir com qualquer tipo de matéria, assim como com o sistema nervoso primitivo, bióforos semeados indevidamente podem ser uma ameaça existencial para galáxias inteiras. Os bióforos eram mantidos em recipientes especiais, também conhecidos como “frascos”. Esses recipientes eram tão desenvolvidos que os galácticos da LGL só conseguiram criar uma réplica primitiva (também conhecida como “rifle”) em meados do século XVI NCG.

A incompatibilidade

Os bióforos são incompatíveis com o Elemento da Escuridão. Assim que o Elemento da Escuridão entra em contato com os bióforos, ele recua. No pior caso, um número variável de quanta da escuridão é criado. Para Koltoroc, a exposição ao bióforo foi fatal devido às circunstâncias de seu nascimento.

Seres dos bióforos

Os seres vivos que foram criados pelos bióforos ou que devem sua inteligência à influência dos bióforos são chamados seres dos bióforos sem distinção de sua afiliação de espécie.

Seres dos bióforos conhecidos

• Pesquisadores (serviam a Imperatriz de Therm), s-tarviors (serviam a Imperatriz de Therm), tarpenos (vivem a bordo da Pan-Thau-Ra).

História

Quando os sete Poderosos começaram a organizar bióforos e transportá-los para a galáxia Hangay para lutar contra as forças do caos, eles os armazenaram em vários recipientes menores que eram cobertos com uma espécie de teia de aranha. Eles deram a Perry Rhodan dois frascos do comprimento de um dedo contendo bióforos que foram usados ​​como degradação contra a entidade Koltoroc. No ano 1551 NCG, os terranos ainda tinham alguns bióforos. Rhodan mantinha um frasco que ainda continha pelo menos um quanta on. Esse foi examinado nos anos seguintes em Sunset City no planeta Last Hope como parte do projeto Gênese pelos tecno-mahdistas com o objetivo de reproduzi-lo. No final de novembro do ano 1551 NCG, as informações foram transferidas pela primeira vez para um bióforo por meio do rifle. Esse bióforo foi roubado por Adam de Aures em dezembro do ano 1551 NCG e levado para a estação Los 107. Ali, ele ainda foi examinado pelos tecno-mahdistas. Em abril do ano 1552 NCG, o trabalho do projeto Gênese estava bastante avançado. O Tecno-Mahdi conseguiu duplicar o bióforo. Um dos dois foi usado para curar o major Rhodan-2, enquanto o outro foi levado mais tarde para Peregrino. Ali duplicados em grandes quantidades, esses chamados pseudo-bióforos serviram de base para a geração do pseudo-eiris, cuja distribuição em 25 de abril provocou a Queima dos Mundos. Com o estabelecimento do teorema de conversão de Dorksteiger em junho do ano 1552 NCG, um modelo da dependência mútua do eiris e dos bióforos tornou-se disponível pela primeira vez.