Valvul
Mascinote. Ele vive na cidade de Tarath, uma das estações espaciais desse povo.
Características Piscológicas
No ano 424 NCG, ele é um avaliador de máquinas da quarta classe, categoria de máquinas treze. Sua máquina, que inicialmente não lhe era conhecida pelo nome próprio, chama-se Kafxaq. Ele se sentia inútil e desesperado pelo significado da sua existência. Quando estava entediado, imaginava encontrar um ser alienígena hipotético.
História
No ano 424 NCG, Valvul observou que os estrangeiros (as naves espaciais do Ducado de Krandhor), que tentaram avançar para o Setor Verdadeiro sem sucesso várias vezes, procederam em uma nova tentativa de maneira diferente do que antes, e informou isso o Avaliador 1. O fato de não ter sido a sua máquina, mas ele mesmo que havia registrado o procedimento alterado, deixou-o excitado. Um pouco depois, ele foi chamado para uma reunião conduzida pelo próprio Avaliador 1. Ele não tinha notado que sua última fase de abscisão fora há muito tempo. Devido a esse descuido, que pode ter sido devido ao seu entusiasmo, ele não tomou os cuidados necessários em sua condição e, ao criar uma dobra espacial através da qual saltou para o local da reunião, prontamente houve uma divisão que fez surgir seu irmão sucessor. Valvul deu-lhe o nome de Porpol. Valvul não gostava dele; isso foi mútuo. Dada a tenacidade dos estrangeiros, na reunião foi decidido que todos os participantes deveriam garantir a segurança de seus respectivos bairros. Durante a reunião, Valvul ouviu pela primeira vez sobre uma tarefa comum que todos os mascinotes tinham que cumprir. Ele falou sobre isso com sua máquina. Ela parecia conhecer a grande tarefa, mas não lhe deu informações sobre isso. Também não podia ajudar Valvul com a sua nova tarefa. Então, ela o encaminhou para Yapro, uma máquina da categoria oito que ela conhecia e cujo horizonte era mais amplo do que o dela própria. Quando Porpol apareceu para Valvul, o irmão sucessor lhe disse que não estava conseguindo encontrar o caminho de sua existência recém-iniciada. Ao procurar por uma máquina da trigésima categoria, que Valvul achava que não existia, Porpol se encontrou com três intrusos na cidade (a equipe de ação do Ducado liderada por Plaquet) e informou Valvul sobre isso. Além do nome de sua própria máquina, Valvul soube da máquina da categoria oito que os invasores sempre foram expulsos em ocasiões anteriores. Valvul, por outro lado, queria tentar ensinar de maneira pacífica aos estrangeiros que os mascinotes queriam ser deixados em paz. Ele planejou atrair os estranhos para uma nave de ligação (já que pretendiam se infiltrar em uma delas de qualquer maneira) e levou Porpol consigo. Gradualmente, ele começou a gostar de trabalhar com seu irmão sucessor - um comportamento muito incomum para um mascinote - e tornou-se cada vez mais autoconfiante. Quando Valvul recebeu a mensagem de que os estranhos estavam na balsa espacial da cidade 137, ele providenciou sua partida. No curso dessa ação, ele entrou em conflito com Suklov, o mestre de controle da nave. Suklov questionou a legitimidade de Valvul e frustrou a tentativa de Valvul de entrar em contato com os estranhos. Ele atacou os estranhos com outros mascinotes antes que Valvul pudesse falar com eles. Os estrangeiros reagiram com armas de choque. Então Suklov provocou a autodestruição da nave. A tripulação conseguiu fugir com duas naves auxiliares. Valvul e Porpol saltaram via dobra espacial para a nave auxiliar dirigida por Suklov. Os três estrangeiros também escaparam a tempo; depois eles foram resgatados da emergência espacial por seus pares. Suklov ainda se recusava a admitir um erro, porém, o Avaliador 1 se comunicou via rádio e descreveu Suklov como inútil, porque se voltou contra seu representante. Então a dobra espacial se fechou para sempre em torno de Suklov. Após o desaparecimento de Suklov, Valvul foi indicado pelo Avaliador 1 para ocupar o seu lugar como o novo piloto-mestre e para seguir para a cidade de Lykving, a capital do Setor Verdadeiro, a fim de se encontrarem pessoalmente. Ao chegar ali, Valvul não viu o Avaliador 1 cara a cara, no entanto, soube por ele que anteriormente os mascinotes haviam estado em uma condição de semissono. Então chegava a hora do despertar. Valvul havia iniciado esse processo e deveria supervisioná-lo como “mestre do presente”. Valvul percebeu que os mascinotes tinham que abrir mão do isolamento total, caso contrário, sua compreensão e consciência se deteriorariam. Ele queria possibilitar uma nova vida a seus congêneres. Valvul e Porpol se mudaram para um novo alojamento naquele setor de Lykving, onde o Avaliador 1 estava localizado. Valvul então tinha várias máquinas das categorias três a quatorze disponíveis. Muitos mascinotes se recusavam a seguir suas ordens porque nunca tinham ouvido falar de um mestre do presente ou um Avaliador 1. Olkring se tornou o adversário mais difícil de Valvul. Quando Valvul foi guiado por Porpol para uma consulta de todos os avaliadores de máquinas da primeira classe chamados por Olkring, esse fugiu horrorizado. Valvul enviou Olkring de volta ao trabalho. Um pouco mais tarde, Valvul descobriu uma reunião dos avaliadores de máquinas da terceira e quarta classe. Ele supôs que uma armadilha deveria estar sendo preparada para ele, porque percebeu que uma via energética levando ao local da reunião havia sido desviada. Valvul contornou a área e se rematerializou nas proximidades. Ele ouviu Olkring pedindo a alguns mascinotes para dilacerar Valvul quando ele aparecesse. Olkring e os outros mascinotes fugiram quando Valvul os surpreendeu. Valvul queria saber do Avaliador 1 como Olkring havia conseguido manipular a via energética. Ele especulou que isso só era possível com o consentimento do Avaliador 1 ou com a ajuda de máquinas que não estavam sob o controle do Avaliador 1. Nesse momento, o Avaliador 1 desconectou e não respondeu mais. Valvul examinou mais de perto a rede da via energética e identificou uma área na qual não havia nenhuma trilha de energia. Ele se aproximou da área tanto quanto possível e chegou a um salão com máquinas colossais que, aparentemente, haviam sido esquecidas. Uma máquina foi destruída. Valvul lamentou o fim da máquina; as máquinas prontamente o receberam como um “consciente”. Elas não conheciam o Avaliador 1 nem conheciam a divisão de máquinas em categorias. Foi pedido à Valvul que mantivesse em segredo a existência dessas máquinas. De volta ao seu alojamento, Valvul recebeu a mensagem de que um veículo estrangeiro estava se aproximando do Setor Verdadeiro. Era controlado pelos betschidianos Surfo Mallagan, Brether Faddon e Scoutie, que deveriam eliminar a ameaça representada pelos mascinotes em nome do Ducado. Mallagan reconheceu que a gravidade emanando das fortalezas espaciais estava “tremulando”. Ele simulou essa tremulação com um projetor. Valvul entendeu que os estrangeiros queriam entrar em contato e ordenou que fossem deixados em paz. Valvul só se encontrou com os betschidianos quando eles tentaram, sem sucesso, usar um spoodie em Olkring. Como resultado disso, Olkring havia perdido a capacidade de criar uma dobra espacial. Valvul não permitiu que Olkring lutasse com os estranhos, mas falou com eles pacificamente. Ele os acompanhou para sua nave espacial, cuja positrônica atuava como tradutora. Após três dias de troca de informações, Valvul levou os betschidianos para a cidade. Ele percebeu que muitas vias energéticas não existiam mais. Ele queria denunciar sobre isso ao Avaliador 1, no entanto, Olkring já havia feito isso e chamou Valvul de traidor. O Avaliador 1 detonou uma máquina no alojamento de Valvul para matá-lo. Os betschidianos trouxeram Valvul e Porpol para a segurança a tempo. Valvul levou os betschidianos até às máquinas esquecidas. Mallagan percebeu que o Avaliador 1 era um computador gigante que não estava mais funcionando corretamente porque o contato com os esquecidos foi interrompido por uma explosão há muito tempo. Enquanto os betschidianos foram ao Avaliador 1 para corrigir o mau funcionamento, Valvul encontrou o esconderijo de Olkring. Ele levou os betschidianos para lá que haviam retornado do Avaliador 1. Isso levou a confrontos com os seguidores de Olkring. Esses não tinham nada a opor às armas de choque dos betschidianos. Os betschidianos encurralaram Olking e levaram ele e Valvul até o Avaliador 1. Os dois mascinotes finalmente souberam a história verdadeira de seu povo com ele. Valvul e Olkring deveriam ajudar o Avaliador 1 a proteger o Setor Verdadeiro. O poder de decisão dependia deles; o Avaliador 1 deveria apenas apoiá-los. Foi acordado que os mascinotes deveriam se retirar inteiramente de Vayquost. Suas fortalezas espaciais partiram logo após os betschidianos terem deixado o Setor Verdadeiro.
Fontes
- PR1029, PR1030.
- Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Valvul”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2.