Arauto (dispositivo)

Dispositivo tecnológico extraterrestre, uma máquina com um suplemento organoplasmático desenvolvida pelo povo dos parsynnenses. A superinteligência Seth-Apophis chamava a sua sede de palácio dourado.

Dados Gerais

Ele deveria divulgar a doutrina do Uxfoerd pela vastidão do Universo. Para tanto, foi criado um código mental que é compreendido por quase todas as inteligências, independentemente de sua forma e mentalidade. Para dar ainda mais ênfase à mensagem irradiada e “convencer” até os mais teimosos da veracidade da doutrina, o Arauto também estava equipado com um mecanismo para gerar impulsos hipnossugestivos. Essa dispersão foi misturada com a mensagem, deixando o destinatário sem escolha a não ser aceitar a sabedoria do Uxfoerd. O alcance do hiperemissor de um Arauto era de aproximadamente dez anos-luz. O dispositivo era instalado sempre a bordo de uma nave de longa distância do tipo Missionário, de onde deveria transmitir continuamente sua mensagem após alcançar a região-alvo. O Arauto, que lembrava um enorme cristal dourado, cujas facetas refletem a luz de inúmeros projetores luminosos, era uma estrutura metálica e cintilante. Parecia um enorme cristal dourado. Existiam plataformas em quatro superfícies laterais, de onde as eclusas conduziam ao interior do equipamento, que se assemelhava a um labirinto recheado de dispositivos técnicos. Oito formas espirais, que se projetavam dos cantos da máquina dourada, representavam as antenas do Arauto. Cada Arauto tinha seu próprio sistema de propulsão, que, no caso da nave de longa distância Missionário I, permitiu um pouso suave do emissor lançado no planeta Aitheran, situado na galáxia M-82. O Arauto possuía um certo grau de mobilidade.

História

Muitos milhões de anos antes do século V NCG, a espaçonave penetrou em galáxias distantes para espalhar o ensinamento. Após um acidente, o Arauto foi deixado para trás em Aitheran. A bordo, estava a heel Acidente Número Três, a partir da qual, com a ajuda do Arauto, a superinteligência Seth-Apophis evoluiu ao longo de milhões de anos. Dez anos depois do fim de Seth-Apophis, no ano 437 NCG, Jen Salik visitou Aitheran para verificar as coisas ali. Ao examinar o Arauto, ele descobriu que Seth-Apophis havia mantido dezessete mentes sob seu controle após o suposto fim e então estava fazendo experiências com elas para construir uma nova tropa de auxiliares. Os planos dela eram um dia se aventurar no espaço e recuperar seu poder. Salik matou Seth-Apophis com um radiador manipulado. O Arauto estava então desprotegido e exposto aos estragos do tempo.