Bolha dos sonhos

Outros locais. Espaço localizado em algum lugar no contínuo 5-D do hiperespaço e que, na verdade, corresponde ao cosmo incubador da entidade Goedda. Dentro desse a realidade não tem validade. Devido à falta de conhecimento preciso, o portador de ativador celular Alaska Saedelaere inicialmente se referiu a ele como o mundo do meio-dia.

História

O arcônida Atlan, o cientista terrano Myles Kantor e a kartanina Dao-Lin-H’ay usaram uma fenda estrutural no planeta Trokan, gerada pelos herreachs, para invadir essa esfera. O equipamento deles incluiu dez robôs do tipo Modula e três plataformas antigravitacionais. Quando Mila e Nadja Vandemar foram derrotadas por Goedda em uma batalha mental e acabaram sendo mortas, os herreachs, sem o apoio das gêmeas mutantes, não conseguiram manter sozinhos a fenda dimensional aberta. A travessia entrou em colapso, e a retirada foi interrompida para os portadores de ativador celular. Os três invasores se viram em meio a uma estrutura gigantesca e logo perceberam que deveria ser a construção de que falavam os discípulos dos filósofos. As primeiras medições dos robôs Modula mostraram que o valor de estranheza era igual a “zero”, ou seja, estava em um nível normal para os galácticos. O diâmetro total da bolha dos sonhos foi estimado por Kantor em nove mil quilômetros. O centro dessa estrutura aninhada, medindo 800 metros, recebeu o nome de cárdia por Kantor, devido à sua semelhança com um coração humano. De modo semelhante aos vasos sanguíneos, inúmeros tubos levavam à cárdia. Esses consistiam em maná, uma concentração de nutrientes com altos teores de vitaminas, minerais e fibras. O local que os tolkandenses chamavam de “construção de Goedda” e no qual Atlan, Kantor e Dao-Lin entraram pela fenda estrutural equivale à aparição que Alaska viu no centro do mundo do meio-dia e que acreditava ser Goedda.