Coral de psimo

Termo biológico da flora. É uma espécie de planta marinha encontrada nos oceanos do planeta Opghan, situado na Via Láctea.

Descrição

Cada espécime produz um broto principal vermelho-claro, sem folhas, que se estende por mais de cem metros em direção à superfície. A intervalos irregulares, o coral forma galhos curtos e grotescamente retorcidos, no final dos quais há tufos de fios brancos-amarelo. Esses contêm as células germinativas das algas. Em certas épocas do ano, as células germinativas maduras enxameiam, imergindo do oceano circundante em um verdadeiro mar de luzes. Os corais, como a alga gigante terrana, crescem em florestas densas em números de várias centenas a vários milhares.

História

Apesar de seu tamanho imponente, os corais de psimo eram bastante discretos e praticamente não desempenhavam nenhum papel para os éfogos nativos de Opghan. Na melhor das hipóteses, o espetáculo de cores dos corais durante sua reprodução atraia alguns deles. A importância da alga mudou abruptamente quando, em meados do ano 2044, alguns aras que pesquisavam no planeta “tropeçaram” na substância ativa, o neoamino-disprosionato, contida nas células germinativas da alga. Essa substância possuía a propriedade de tornar os seres inteligentes virtualmente incapazes de vontade. Com a ajuda de alguns saltadores, eles forçaram os éfogos ao trabalho escravo para colher os tufos sexuais do coral. Para encobrir suas maquinações, eles mataram o enviado arcônida do Robô Regente. No final, isso acabou sendo um erro, já que o imperador arcônida Atlan solicitou a ajuda terrana. A tripulação do cruzador terrano Fnmark conseguiu descobrir suas maquinações e libertar os éfogos de seus opressores, apesar da resistência considerável dos comerciantes e médicos galácticos.