Drigene

Indivíduo artificial. Ela era uma multiciborgue e foi uma das poucas sobreviventes do planeta Cartago II.

Aparência

No ano 3561, ela tinha cerca de vinte anos de idade, era magra e delicada. Tinha rosto estreito e pernas finas. Seus cabelos pretos, que cercavam a sua cabeça como um boné, pareciam cinzentos e opacos.

Características

Desde que ela começou a ouvir o relato de Atlan e leu as informações a respeito dele, sua laboriosa tentativa de autodescoberta pareceu falhar. Como todo multiciborgue, que veio ao mundo com cerca de dezoito anos de idade, ela sofria um tipo de trauma de nascimento de um não nascido, que não pode ter uma história pessoal, sem memórias de sua juventude. Por isso, ela admitia a si mesma, era fascinada por essas passagens em que o antigo arcônida também acordava sem lembranças no meio de acontecimentos e buscava por seu próprio passado. Suas lembranças do planeta natal eram de magníficos pores do sol e constantes tremores luminosos da crosta do planeta, em que o soberano do fogo Pyrarcho se movia incansavelmente em seu sono.

História

No ano 3561, ela trabalhou para o antropólogo Djosan Ahar em Cartago II e tornou-se a sua amante. Por tê-la perdido para Ahar, seu noivo, Akureyn, cometeu suicídio na frente dela, atirando em si mesmo com um radiador. Drigene ficou ao lado de Ahar e ajudou-o durante as operações de resgate devido à destruição em Cartago II causada pela atividade vulcânica. Quando Atlan foi gravemente ferido por uma erupção vulcânica, a nave Khamsin o levou de volta para o planeta Gaia, onde chegou em 25 de agosto. Drigene também estava a bordo. Em 29 de novembro do ano 3561, o historiador Cyr Aescunnar temia que Drigene, como todos os outros mucis de Cartago II, abrigasse um vírus que poderia ser fatal para os lares aliados. No entanto, descobriu-se que Drigene não era portadora da epidemia. Ela se sentia uma estranha em Gaia. Nesse planeta, onde tinha uma casa, ela era a assistente do antropólogo muci Djosan Ahar e também a sua namorada. Ao lado dele, ela tinha escapado do inferno do planeta Cartago II a bordo da nave Khamsin. Ele a tinha salvado do inferno da destruição planetária; ela foi a única sobrevivente de incontáveis mucis. Em Gaia, ela ajudou a cuidar de Atlan enquanto o arcônida se recuperava de seus ferimentos em um tanque de sobrevivência.