Hiper-ritmo

Termo tecnológico para designar um sistema de propulsão de naves espaciais que, desse modo, podem alcançar velocidades ultraluz. Faz parte da tecnologia dos cosmocratas e apareceu pela primeira vez como um novo sistema de propulsão da espaçonave SOL, após as reformas feitas nela em uma fábrica cósmica. A fábrica cósmica Matéria também utilizava uma propulsão de hiper-ritmo.

Princípio de funcionamento

O propulsor de hiper-ritmo funciona com as chamadas transições “suaves”. No entanto, isso não resulta numa desmaterialização completa. Em vez disso, a espaçonave fica no denominado modo de hiper-ritmo, no qual a propulsão gera um campo defensivo Grigoroff em forma de bolha, que também é conhecido como vacúolo de hiper-ritmo. A nave em voo com hiper-ritmo oscila entre o espaço normal e o hiperespaço e não faz parte nem de um nem de outro continuum. Por isso que não há problemas de equalização que, de outra forma, surgem com as transições. Uma vez que não há imersão completa no espaço normal, uma nave em modo de hiper-ritmo normalmente não pode ser localizada nem atingida. A frequência de ritmo das transições é constante em 1.230 hertz. O alcance do salto, no entanto, pode ser selecionado de forma variável. O fator ultraluz máximo depende do fornecimento de energia. Com a propulsão de hiper-ritmo da SOL, o fator ultraluz era de 120 milhões antes do aumento da hiperimpedância. É necessária uma velocidade mínima de 50 por cento da velocidade da luz para entrar no modo de hiper-ritmo.

História

A propulsão de hiper-ritmo apareceu pela primeira vez no ano 1290 NCG como um novo sistema de propulsão da SOL. Em 11 de setembro do ano 1331 NCG, a propulsão de hiper-ritmo da SOL falhou devido ao aumento repentino da hiperimpedância. No entanto, após a descoberta de hipercristais especiais, que, mais tarde, foram chamados de t-exagônio (abreviado como TEX) pelos solanenses, houve a esperança de que o propulsor pudesse ser colocado novamente em operação. Isso finalmente foi conseguido na virada dos anos 1342/1343 NCG. Um space-jet convertido realizou um voo de teste de hiper-ritmo bem-sucedido em 1º de dezembro do ano 1342 NCG. A SOL também foi adaptada e foi capaz de entrar em hiper-ritmo novamente, embora não mais com os fatores ultraluz anteriores.