Kytoma

Integrante do povo dos querionenses, com quem o terrano Alaska Saedelaere possuía uma estranha afinidade.

Descrição Física

Era uma moça baixa e magra. Tinha longos cabelos negros e olhos grandes e muito expressivos, que, no entanto, no ano 3433 eram cegos. Seu rosto era pálido. Sua voz era rouca e irregular, mas ela era capaz de assobiar lindamente. Falava um intercosmo impecável, embora sua voz arranhasse como a de um alto-falante.

Características Psicológicas

Exteriormente, Kytoma parecia calma e controlada, com a aparência de uma moça cega. Por ela pertencer a um povo estranho, os forasteiros muitas vezes tinham dificuldade de entender suas rápidas mudanças de humor com frequência. Embora obviamente ela tivesse muitos poderes - como a capacidade do movimento absoluto - ela não parecia ser agressiva: ataques físicos como os de Chirkio Rakkells não a detiveram. Com Alaska Saedelaere, que ela o chamava de amigo, parecia haver alguma ligação.

Paracapacidade

Ela tinha a capacidade do movimento absoluto.

História

Kytoma foi escolhida pelo Poderoso Kemoauc para suceder Ganerc como guardiã do Enxame. O primeiro encontro entre ela e Saedelaere aconteceu em dezembro do ano 3433, na cidade de Tapura, no planeta Gevônia, situado na Via Láctea. Lá, ela estava com as costas apoiadas numa parede de uma casa, em frente a uma coluna que não lançava sombra. Na ocasião, disse a Saedelaere que ela mesma escolhera esse nome e que Ribald Corello, que ela designava de “o Terrível”, não tinha nenhum poder sobre ela. Em julho do ano 3442, ela era prisioneira do ídolo do Enxame Cryt Y’Torymona no planeta Plaper II. Ali, ela se encontrou com Alaska pela segunda vez. Ela também lhe deu a entender que já estivera anteriormente no Enxame. Mais tarde, Kytoma apareceu para Alaska Saedelaere várias vezes durante a crise do Enxame. Em abril do ano 3443, ela se encontrava no planeta Stato II. No ano 3444, Alaska Saedelaere encontrou-se pela terceira vez com ela, que o levou a uma estranha cidade. Lá, ele descobriu que ela pertence a um dos 36 povos que construíram o Enxame. Um dia, ela disse adeus para Alaska e lhe falou que seria para sempre, pois seguiria seu povo. Mais tarde, no ano 3581, Alaska teve uma visão dela a bordo da SOL, quando a nave terrana chegou ao balão dakkardim, que foi percebida até mesmo pelo mestre calculista keloskiano Dobrak, embora não pudesse vê-la. No ano 3586, ela apareceu para Callibso no planeta Bardioc, na forma de uma projeção da consciência. Kemoauc lhe dera a força para aparecer dessa forma. Ela veio avisá-lo que Bardioc não deveria morrer antes que se soubesse onde ele escondera a sua nave semeadora. No ano 3587, durante a expedição para a nave semeadora Pan-Thau-Ra, Saedelaere teve um breve encontro com Kytoma. Depois disso, ela desapareceu novamente por um longo tempo. Em maio do ano 427 NCG, ela levou Alaska Saedelaere até o seu povo espiritualizado, os querionenses, em cuja ocasião foi oferecido ao terrano se fundir com aquele. Ela mesma não seguira a espiritualização do seu povo, mas permanecera ligada em sua forma material ao universo normal. Ela disse a Alaska Saedelaere que seu relacionamento com ele a impedira de dar o último passo. Porém, Alaska ainda estava firmemente enraizado em sua existência material para abandonar o seu corpo. Então Kytoma levou-o para o lago Talsamon, onde o fragmento cappin, sob o nome Testare, assumiu uma existência independente — embora apenas na forma de uma projeção corporal, que só poderia existir na cidade dos querionenses e nas proximidades das estações dos viajantes da rede, nas quais havia um projetor de matéria. A partir da querionense, eles também souberam a história dos viajantes da rede. O último encontro conhecido com Kytoma ocorreu com Ernst Ellert no ano 448 NCG, na Grande Nuvem de Magalhães.