Mehinda

Sociedade/moda e cosmética. Pasta cremosa e cintilante, obtida da seiva do arbusto zharg, geralmente em tons azulado-esverdeados, que é usada para produzir a maquiagem ritual arcônida. O nome é derivado de meh’in da khasurn, que significa “linha/sinal do cálice/estirpe”.

Dados Gerais

O uso da mehinda só é permitido às famílias nobres; contudo, o precioso gor-mehinda (mehinda de combate), que é correspondentemente complexo de produzir, só pode ser usado por um membro de um cálice médio ou grande, exclusivamente durante o período de kaymuurtes (lutas de gladiadores). O padrão e a coloração da mehinda correspondem à heráldica do respectivo khasurn.

História

Já nos Períodos Arcaicos, a mehinda era um dos bens comerciais mais procurados e importantes da cultura arcônida de então, devido à sua capacidade de absorver a radiação UV mortífera do sol Árcon. Era coletada manualmente pelos bens treinados e intrépidos essoyas das savanas nas ruínas de Rakkalin, um marco famoso no planeta Árcon I. O comércio dessa substância era reservado às casas nobres e a concessão de uma licença comercial a um essoya pelo imperador era equiparada à elevação ao posto de zhdopan. Após os Períodos Arcaicos, a mehinda perdeu seu significado prático e foi cada vez mais utilizada como elemento de demarcação ritual entre a nobreza e os essoyas. No século XIV NCG, também são conhecidos bens de luxo (especialmente tecidos) que foram tingidos com mehinda: assim, por exemplo, a seda de mehinda ou veludo de mehinda. A seda de mehinda pode ser esticada com a lã dos quatus para produzir uma qualidade acessível aos essoyas. O termo mehina é derivado do termo mehinda, que caracteriza a nobreza arcônida, em contraste com o essoya.