Daganya

Assíria. Ela tinha um irmão chamado Iachdun-chur. Segundo ela, os dois foram educados por um velho escravo inteligente, que lhes ensinou que há duas classes de pessoas: caçadores e caçados. Entre os anos 1698 e 1696 AC, ela foi amante de Atlan.

Aparência

Era uma mulher bonita, tinha um pescoço longo e esguio. Costumava enrolar com as mãos o seu longo cabelo preto-azulado e prendê-lo para cima. Adorava esse penteado, pois ele a fazia parecer mais alta e ainda mais esguia.

Características

Daganya era uma mulher tão sensual que até Atlan inicialmente teve dificuldade em lidar com isso. Ela não esperava que ele a cortejasse, mas ela mesma tomou a iniciativa — assim como a filha de um príncipe que está acostumada a fazer o que quer. Seu êxito provou que estava certa. Ela sabia e aceitou desde o início que o relacionamento deles não duraria e terminaria dolorosamente para ela. Porém, Daganya era uma mulher emotiva e estava mais disposta a vivenciar plenamente os altos e baixos de um relacionamento do que ficar trancada em uma torre protegida.

História

A filha cobiçável do príncipe de Assur (também chamada de Subartu) foi sequestrada por sacerdotes (caçadores de escravos aconenses) para aguardar seu casamento com o deus Marduk em uma câmara solitária na torre. Seu irmão não concordou em nada com esses planos, e Daganya também parece ter se cansado de esperar por um noivo com o tempo. Após sua libertação, que ocorreu com o uso de alguns meios técnicos de Atlan, ela seguiu sem muita hesitação o conselho do irmão de procurar um amante mais carnal no arcônida. Inicialmente, Atlan ficou um pouco hesitante, pois o cheiro dos perfumes fortes dela não combinava com o seu gosto, porém, acabou cedendo ao apelo básico do oferecimento. Mais tarde, ele conseguiu reduzir ao mínimo a quantidade de perfumes que ela usava e, a partir daí, desfrutou do relacionamento com todos os seus sentidos.