Omar Hawk

Oxtornense. Ele veio do planeta Oxtorne, situado na Via Láctea, um mundo de condições extremas de vida e uma gravidade de 4,8g. Tinha uma constituição compacta, de modo que, embora parecesse um terrano normal, sua força corporal superava em muito a de qualquer um desses. Já foi tenente da Segurança Galáctica.

Descrição Física

Ele tem dos pés à cabeça 1,90 m de altura e 1,20 m de largura nos ombros, que lhe dá mostra de grande vigor físico. Essa impressão é atenuada um pouco pelos pés incrivelmente longos. Ele usa sapatos número 61. Se fosse um terrano médio, poderia ser considerado grande, mas não demais. Sua pele moreno-clara, sempre um pouco oleosa, é esticada como o metal plastificado de um traje espacial. A cabeça é completamente calva. Não há nada que indique que um dia tivesse possuído cabelos. O rosto não tem barba nem pelos. A única exceção são as sobrancelhas espessas em cima das pálpebras salientes. Embaixo desse ornamento hirsuto, há um par de olhos verde-acinzentados muito vivos.

Características Psicológicas

Como indivíduo nascido num mundo em que reinam condições extremas, ele é três vezes mais resistente que qualquer ser humano nascido na Terra. Naturalmente isso se aplica não somente às condições naturais, mas também às artificialmente criadas.

Sherlock

O companheiro do oxtornense era Sherlock, um okrill “domado”. Os okrills são criaturas semelhantes a sapos que também se originaram do planeta Oxtorne. Eles são supersensores de infravermelho que podem ver pistas de infravermelho por até um ano. Além disso, o okrill podia distribuir choques elétricos com sua língua que podiam destruir até robôs de combate terranos. Hawk tem, implantado no cérebro, um amplificador de vibrações cerebrais, com o qual pode receber as impressões visuais transmitidas por seu okrill de estimação, que, por sua vez, também tinha um amplificador. Assim, ele tinha a mesma percepção que o okrill, o que fazia dele um espia temporal.

História

Primeiros anos

Omar pertence a 4ª geração. Sua morada era uma casa abobadada construída sobre a rocha situada junto aos pântanos Chliit, circundada pelo rugido das tempestades. Ele é a única pessoa que conseguiu adestrar um okrill. É casado com Yezo, com quem tinha alguns filhos. No ano 2400, ele era tenente do Corpo de Patrulhamento Especial e foi convocado para servir a bordo primeiro da nave Androtest I, e depois da nave Androtest II.

No campo avançado de Andrômeda

O tenente Hawk e Sherlock formavam uma equipe quase imbatível durante o confronto com os senhores da galáxia e tiveram alguma parcela da vitória contra os senhores da galáxia. Hawk foi membro da tripulação da nave Androtest I, que partiu do planeta Opposite em 3 de outubro do ano 2400, para sobrevoar através do transmissor solar galactocêntrico e fornecer apoio logístico para a nave Crest II. No sistema estelar Gêmeos, ele e seu okrill desempenharam um papel importante na busca pela Crest II e no rastreamento da estação de regulagem para o transmissor solar. Em 5 de novembro do ano 2400, ele e a Androtest I alcançaram o planeta Horror e encontraram a Crest II. De 14 a 22 de janeiro do ano 2401, ele e Sherlock participaram da recuperação bem-sucedida de um shift do girino C-11, no nível vermelho de Horror, para a Crest II. Hawk, como todos os outros tripulantes da Crest II, foi reduzido em mil vezes pelo condensador potencial do polo sul de Horror, o que tornou a operação um grande desafio para todos os envolvidos. No final de janeiro do ano 2401, Hawk estava a bordo da Crest II, que de Horror retornou para o sistema Gêmeos. Em um salto de transmissor mal direcionado da Crest II para a nave Voltaire, ele foi transferido junto com Sherlock para a estação de regulagem subterrânea do planeta Quinta. Ali, ele encontrou o coronel Ismail ben Rabbat, o comandante da Voltaire, cuja espaçonave acabara de ser destruída pela fortaleza dos maahks. Ele e Rabat estavam envolvidos na luta com os maahks, que haviam começado uma operação de desembarque a partir da fortaleza espacial. Eles queriam colocar a estação de regulagem sob seu controle. Hawk e Rabat foram apoiados por uma equipe liderada por Perry Rhodan, que se juntou a eles, e pelas forças terranas sob o comando do coronel Markus Nolte. Finalmente, os maahks fugiram porque a fortaleza espacial deixou o sistema Gêmeos por causa do uso de canhões conversores.

Em Andrômeda

A partir de janeiro do ano 2404, ele foi membro da tripulação da nave Crest III. Omar Hawk era um membro da delegação liderada por Atlan que voou do planeta Gleam para a nebulosa Andro-Alfa em junho do ano 2405 com a nave Vanuto, e com a qual concluiu um acordo de paz e assistência com os maahks. No ano 2406, ele era primeiro-tenente.

No caminho com Tengri Lethos

Quando o Guardião da Luz Tengri Lethos surgiu, após o término da campanha de Andrômeda, Omar resolveu seguir com ele, juntamente com o modular Baar Lun, tornando-se um dos filhos da luz. Nos termos do contrato com os maahks, não era possível para Hawk atuar como membro do Império Solar, já que esses proibiam qualquer interferência nos eventos de Andrômeda. Então Perry Rhodan pessoalmente o dispensou do serviço na contraespionagem galáctica e o privou da cidadania do Império Solar. Oficialmente, Omar Hawk e Baar Lun desertaram da Frota Solar. No ano 3586, Tengri Lethos, durante sua permanência em Olimpo, informou que Omar Hawk, como portador de um traje da imortalidade, ainda estava vivo. No entanto, o paradeiro dele e dos outros filhos da luz não lhe era conhecido. No ano 3587, Tengri Lethos recebeu de Omar Hawk uma mensagem mutilada noticiando que manipulações parapsíquicas estavam sendo realizadas na Via Láctea por membros de povos inteligentes.

Homenagem

Em honra de Omar Hawk, a nave capitânia das forças armadas terranas em Andro-Alfa foi nomeada Omar Hawk.

Nota: Não se sabe como os maahks reagiram ao fato de que a nave capitânia da única frota terrana em sua área de dominação trazia o nome de um desertor e quebrador da lei.