Pré-zwotter

Povo inteligente não humano da Via Láctea. Esse nome foi dado pelo vincranês Harzel-Kold para designar os habitantes originais do planeta Zwottertracht, situado no Punho de Provcon. Ele acreditava que os pré-zwotters eram os ancestrais dos atuais zwotters, embora esses não tivessem mais conhecimento disso. Aparentemente, os pré-zwotters dominavam uma para-arte especial: eles conseguiam montar de forma paramental diferentes elementos normalmente não conectáveis em cadeias moleculares. O resultado era um metal de cor turquesa, do qual os objetos de arte pré-zwotteriana criaram um encanto peculiar. As chamadas psicopeças também são o legado intelectual daqueles pré-zwotters que desistiram de sua existência física e, portanto, queriam criar um manto protetor paraplasmático ao redor das estrelas do Punho de Provcon. Essa tentativa falhou em mais de um aspecto. Por um lado, formaram-se as perigosas turbulências energéticas do Punho de Provcon; por outro lado, esses distúrbios fizeram a civilização zwotteriana regredir. As psicopeças, originalmente concebidas como um legado e uma ajuda para invocar os pré-zwotters, mais tarde, no caso dos vincraneses, mostravam tantos distúrbios mentais que foram proibidas e destruídas, com exceção de alguns espécimes, que caíram nas mãos do mutante Boyt Margor.

História

Graças às ações de Ronald Tekener e Jennifer Thyron no Punho de Provcon no ano 3587, descobriu-se que, no passado remoto, os pré-zwotters chamavam-se laeandeiros e dominavam o reino estelar de Arla Mandra numa civilização com um alto grau de desenvolvimento técnico. No entanto, em sua evolução, os laeandeiros abriram mão desse estilo de vida para passar a viver em harmonia com a natureza. Abandonaram a astronáutica praticamente por completo e conectaram os sistemas estelares do seu reino por uma rede de pontes imateriais. Há 1,2 milhão de anos, na época da Grande Guerra Galáctica contra os cruéis invasores garbeschianos, os laeandeiros foram contatados pelos petronianos, que os conduziram à formação de um manto protetor em torno de Arla Mandra para deter o avanço das Hordas de Garbesch. Os laeandeiros tiveram então uma visão de que esse processo representaria o fim de sua existência física, já que suas mentes se mesclariam ao manto protetor a ser criado. Porém, a participação de apenas um milhão de laeandeiros no processo de espiritualização não foi suficiente para a criação do manto protetor, e os laeandeiros desmaterializados criaram as psicopeças como um sinal aos seus congêneres remanescentes da necessidade desse passo em sua evolução. Todavia, o efeito alcançado foi contrário em mais de um aspecto. Por um lado, formaram-se as perigosas turbulências energéticas do Punho de Provcon; por outro, as psicopeças, em conjunto com a esfera paraplasmática criada na forma do Punho de Provcon, provocaram uma regressão intelectual do povo, levando posteriormente ao surgimento dos atuais zwotters.