Expedição Coma

Projeto terrano que tinha como objetivo resolver o “maior enigma cósmico” levantado pelo ennox Philip. Para as naves da Expedição, surgiu o termo Frota Coma. Sendo que Coma de Berenice ou Cabeleira de Berenice é um aglomerado de galáxias situado a cerca de 420 milhões de anos-luz da Via Láctea.

A Primeira Viagem

Através do planetário descoberto no planeta Mystery, os terranos tomaram conhecimento pela primeira vez da “Grande Muralha” a 225 milhões de anos-luz de distância na constelação de Coma de Berenice e o subsequente Grande Vazio, que mede até 150 milhões de anos-luz.

A viagem para o Grande Vazio

Durante a primeira viagem para aquele objetivo, devido à grande distância da Via Láctea, foi decidido subdividir a jornada em um total de onze etapas. Durante a jornada para esse objetivo distante, ocorreram alguns incidentes inesperados. Depois de um tempo de voo total de quase três anos e meio, a BASE chegou lá em 14 de janeiro do ano 1206 NCG. No curso das explorações do local, ocorreu a descoberta dos 21 planetas-mostruários, chamados assim por Philip. Também foram descobertos neles 21 objetos em forma de pirâmides-prisma (ou fusos), que se completam com seus respectivos segmentos. No planeta-mostruário Caronte, os galácticos encontraram uma misteriosa desconhecida, Moira. Sem conseguir unir os fusos com os segmentos, a expedição retornou para a Via Láctea em 31 de janeiro do ano 1212 NCG.

A Segunda Viagem

Os seres-fuso e o Grande Vazio

Após o retorno, os galácticos fizeram experiências com os fusos e seus segmentos, de onde surgiram seres-fuso que ameaçaram a Galáxia. Moira conseguiu subjugá-los e levou-os para o Grande Vazio. Em fevereiro do ano 1213 NCG, a BASE partiu pela segunda vez para o Grande Vazio. Ali, em 17 de setembro do ano 1216 NCG, Moira contou sobre o seu passado e revelou que pertence ao povo das ayindis. Dessa forma, os galácticos ficaram sabendo que o Universo consiste de um lado menor, chamado Arresum, e de um maior, chamado Parresum. No Arresum, um perigo representado pelo Abruse ameaçava todas as formas de vida. Então, os seres-fuso se distribuíram sobre os planetas-mostruários e romperam o lacre dos portais que separam o Parresum do Arresum. Com isso, o mistério do grande enigma cósmico foi solucionado. Como os galácticos demonstraram ser imunes à radiação mortal do Abruse, eles puderam empreender avanços na zona árida do Arresum e lutar contra as naves cristalinas do Abruse. Após o fim do Abruse, a expedição com a BASE partiu de volta para a Via Láctea. No entanto, a nave não seguiu diretamente para esse objetivo, mas se dirigiu inicialmente para a galáxia Hirdobaan.