Frota espacial de Aquilo

Organização do tipo formação de frotas. Como frota espacial de Aquilo designa-se as espaçonaves utilizadas por essa superinteligência.

Quando se trata de encontros com Aquilo ou seus agentes, são utilizadas as mais diversas construções. Aqui está uma seleção:

A nave temporal

No ano de 1982, Aquilo levou Perry Rhodan em uma viagem para Bárcon para evitar que o planeta fosse destruído - e para transmitir a Rhodan uma impressão de quão grande o Universo realmente é. Para esse efeito, Aquilo utilizou um veículo especial, de modo que Rhodan também pudesse experimentar o voo diretamente. O corpo da nave se parecia com o de um torpedo delgado.

A pequena nave não precisa de nenhuma transição regular para superar a enorme distância de 200.000 anos-luz; aparentemente ela voa por todo o caminho com velocidade inimaginável. Que isso realmente não é o caso, pode ser visto pelo efeito arco-íris que não aparece ao olhar para fora da central de controle aparentemente minúscula. Na realidade, a velocidade da nave não é maior do que a velocidade da luz. Porém, Aquilo altera o fluxo do tempo. Mais de 4.000 anos podem se passar por hora. Portanto, pode-se cobrir quase 200.000 anos-luz em dois dias. A perda de tempo é compensada desse modo pelo fato de mover a nave antes da partida um período de tempo correspondente para o passado - para Aquilo isso não é problema. Correspondentemente, o tremendo atraso em uma manobra de frenagem é compensado pelo fato de que o fluxo do tempo é desacelerado novamente ao mesmo tempo. Assim, fica-se com a impressão de estar viajando de A para B em um tempo-zero.

A nave energética

Com essa nave, Perry Rhodan, Wuriu Sengu e Gucky voaram de Peregrino para o planeta Bárcon no ano 2044, depois que Aquilo não conseguia mais receber os impulsos de pensamento dos barcônidas. É um cilindro prateado cintilante com cerca de dez metros de comprimento e três metros de diâmetro. Na condição de desembarque, a nave flutua. A proa é arredondada simples, e consiste de material transparente. Na proa também está o dispositivo de localização, com cuja ajuda foi usado para mirar em Bárcon após deixar a Via Láctea. A popa, por outro lado, se afunila em uma ponta. A eclusa pode ser acessada através de uma pequena escotilha, grande o suficiente para uma pessoa. Além da eclusa, há uma passagem estreita que leva para a central de comando - a única sala acessível da nave. A metade frontal da central é transparente e pode-se ver bem em todas as direções, exceto exatamente na direção da popa. Com isso, tem-se a impressão de estar sentado do lado de fora. O material transparente não é comparável a nada conhecido no ano 2044. Parece vidro, no entanto, parece ser tão fino quanto sólido. A nave não possui equipamento de rádio, tão pouco controles; os controles presumivelmente são automáticos e a única conexão durante o voo é com o imortal em Peregrino.

A central ocupa mais da metade de toda a construção. O restante deve servir à propulsão, que é inimaginável em seu tipo. A nave se move mais rápido do que a velocidade luz, o que pode ser reconhecido pelo movimento dos sóis durante o voo. Os efeitos, como o deslocamento do tempo ou massa infinita não ocorrem, é claro. Infelizmente, não há indicador de velocidade na sala de comando que permitiria informações mais detalhadas. No entanto, foi comprovado que a nave pode cobrir uma distância de cerca de 100.000 anos-luz em três horas. Isso corresponderia a um fator ultraluz de 292 milhões, ou mais de 9 anos-luz por segundo.

Em contraste com a primeira viagem de Rhodan para Bárcon no ano de 1982, essa nave não parece ser uma no verdadeiro sentido da palavra. Em vez disso, Perry Rhodan a descreveu como uma espécie de bolha de energia - um pensamento do imortal que se tornou matéria e, por sua vez, é impulsionada por pensamentos; um fenômeno cientificamente inexplicável.

A nave robótica

Essa é a nave que no ano 8007 AC entregou ao Príncipe de Cristal Atlan seu ativador celular no Sistema Solar (então chamado Larsaf).

Nota: Não está claro a partir da trama no volume HC-8 que a nave realmente foi enviada por Aquilo, porém, a probabilidade é muito alta. Isso só é confirmado por Aquilo no volume HC-9.

A nave parece ser baseada em uma célula em forma de cubo, que, no entanto, é coberta com numerosas excrescências na superfície. Elas dão a impressão de serem isoladores disformes, cúpulas de armas giratórias ou células de medição para receber algumas unidades de energia. Desse modo, toda a construção parece assimétrica.

O interior da nave não pode ser comparado a uma nave convencional, pois toda a nave, na verdade, representa uma unidade de controle compacta, adequada para voos espaciais e foi equipada com todos os meios que seu construtor considerou necessários. No interior, geralmente não há atmosfera e apenas baixa gravidade. Veículos espaciais menores ou pessoas são introduzidos por meio de uma transição em miniatura - uma desmaterialização controlada que provavelmente é idêntica com a de um transmissor fictício.

Nota: O desenho técnico atribuído a essa nave realmente deveria representar uma nave fragmentária dos pos-bis. A descrição da nave robótica, entretanto, se ajusta muito bem a esse desenho e foi, portanto, selecionada. As descrições sobre as naves dos pos-bis se contradizem fortemente, de modo que dificilmente essa forma pode ser descrita como a única válida.