Solônio

Material criado a partir do carite.

Descrição

O solônio tem 1,56 vezes a resistência e tenacidade do aço inquelônio-terconite e 46,8 vezes a resistência do terconite normal. A capacidade de carga térmica se estende até exatamente 150.544 °C, sem quaisquer sinais de deformação ou semelhantes. No entanto, de acordo com os cálculos disponíveis, não há derretimento, mas um decaimento espontâneo e quase explosivo em prótons, nêutrons e elétrons, que reagem instantânea e violentamente com a matéria circundante. O efeito é denominado decomposição espontânea explosiva. Similar ao inconite, o solônio só consegue resistir até certo ponto aos efeitos de radiadores térmicos e de impulsos, desintegradores ou canhões intervalares; no entanto, oferece uma proteção claramente melhor do que aquela liga.

História

A fuselagem de carite da nave SOL transformou-se em solônio no Insharam (local de nascimento de superinteligências) quando Aquilo “nasceu”. Até a criação de Aquilo no Insharam, a nave SOL e suas naves auxiliares eram cercadas com uma fuselagem de carite. Quando Aquilo foi criado, uma chuva de faíscas emanou desse carite, que transformou o “material milagroso”. Visualmente, ele permaneceu com o reflexo dourado, no entanto, perdeu o brilho que vinha de dentro. O novo nome, solônio, foi cunhado pelo major terrano Steph La Nievand, já que o material é exclusivo da SOL e continua a brilhar em dourado. Não se sabe se existem outras — possivelmente, até naturais — ocorrências do solônio. Ele permaneceu a longo prazo como um material único, já que as condições que levaram à sua criação provavelmente nunca mais poderiam ser simuladas. No ano 1304 NCG, em uma missão no sistema Árcon como parte da missão “Dança-Fantasma da Arma Secundária”, entre outras coisas, o carite dos dois únicos cruzadores de carite restantes, Terrânia e Baretus, foi transformado em solônio.