Sincrônito

Termo biológico. Produto da biotecnologia dos ferreiros da Armada, a cópia sintética ou duplicata de um ser vivo que eles queiram influenciar.

Descrição

Para criar uma cópia, os ferreiros da Armada precisam apenas de uma amostra de tecido do ser original. O processo de reprodução real leva apenas alguns dias, no máximo duas semanas. Externamente, a criatura resultante é uma cópia exata do original, mas não tem inteligência própria apreciável nem caráter. Um sincrônito possui apenas um baixo nível de inteligência, seu comportamento corresponde inteiramente ao controle dos ferreiros da Armada ou de seus clientes. Existe um acoplamento psiônico entre o sincrônito e o ser original. Qualquer ação que seja aplicada a um sincrônito é refletida no ser original. Dessa forma, o original pode ser conduzido pelos ferreiros da Armada (ou pelo dono do sincrônito) através de anos-luz de distância, existindo também uma espécie de feedback do original para a cópia, pelo qual o manipulador é informado a todo momento sobre o comportamento do ser que ele manipula por intermédio do sincrônito. Devido à semelhança com as práticas do culto vodu terrano, a relação entre o sincrônito e o original também é chamada de acoplamento vodu.

História

A Frota Galáctica, que foi parar na galáxia M-82 junto com a Armada Infinita no ano 426 NCG, teve que lidar com essa variante ameaçadora da biotecnologia pela primeira vez em setembro desse ano, quando um sincrônito de Perry Rhodan foi cultivado no sincródromo Murkchavor a partir de uma amostra de tecido do terrano, o que, no entanto, não transcorreu da forma desejada pelos ferreiros da Armada: o sincrônito tinha apenas uma viabilidade limitada, o que se explica pelo fato de que o tecido celular dos portadores de ativador não pode ser facilmente duplicado. No entanto, os galácticos só se acalmaram quando o ferreiro da Armada Schovkrodon, que havia escapado do Murkchavor com uma amostra de tecido de Rhodan, morreu no final do ano 426 NCG no Reino dos Quatro Sóis.