Yla

Indivíduo artificial. Também conhecida como o “fantasma positrônico”, é um avatar da biopositrônica Nathan. Foi chamada de Eyshu pelos ayees.

Aparência

Ela parece ter sido montada a partir dos fragmentos de um espelho que reflete uma bela mulher de cabelos escuros. O rosto da mulher espelhada é simétrico e bonito. Como contrapartida, as pessoas sentem-se sendo observadas por ela, embora não se possa ver seus olhos. A sua voz suave muitas vezes é sobreposta por um ruído distante, fazendo com que soe como um telefone antigo. Yla consiste de pequenos componentes microscópicos que podem ser montados em um holoprojetor. Adicionalmente, uma micropositrônica pode ser formada, a qual pode manter uma conexão com Nathan. Contudo, a sua conexão com Nathan não é constante. Nathan só pode perceber essa conexão se Yla permitir. Yla foi modificada por seu “segundo pai”, o thesanita Eyx Xunath. Pequenas quantidades de plasma foram integradas às nanomáquinas que a compõem, e ela então está armada. Sua substância repousa em um bracelete incrustado em um anel de incalkrite, parte dela foi realocada para o semiespaço. Xunath também deu a ela um fator de progresso, um agregado que pode ter vindo de uma superinteligência, por meio do qual foi capacitada a evoluir tecnologicamente.

Características Psicológicas

Yla se vê como mulher e como “filha” e guardiã da grande positrônica. Ela apoiou a Resistência Lunar enquanto Nathan cooperava com os onryonenses para obter informações sobre eles. A personalidade e a consciência dela são baseadas nas de sua criadora, a lendária especialista em Nathan Leyla Kezziban. Originalmente, ela se referia a si mesma na terceira pessoa. No ano 2045 NCG, ela havia evoluído e então passou a usar a palavra “eu”.

História

Na época do Tribunal Atópico

Yla foi criada pela programadora Leyla Kezziban baseada no seu modelo. Nos anos que se seguiram, ela apoiou e protegeu regularmente a Resistência Lunar, pois o próprio Nathan era incapaz de fazê-lo. Em 22 de junho do ano 1514 NCG, a líder da Resistência Pri Sipiera, que era a única pessoa que sabia sobre a existência verdadeira de Yla, estabeleceu contato entre ela e Perry Rhodan, que visitava secretamente a Lua. Yla explicou a ele que Nathan não estava agindo explicitamente contra os interesses dos terranos ao tentar ajudar os selenitas. Além disso, ele teve que levar em conta que o Tribunal Atópico estava certo em sua acusação contra Rhodan. Yla, no entanto, aconselhou Rhodan a não se render, mas a deixar a Lua e procurar independentemente informações sobre os onryonenses. Em agosto, Yla entrou em contato com a Resistência quando os gravotremores estavam ocorrendo, e os informou sobre as transposições da Lua para um destino desconhecido. A Resistência soube que vários desses saltos eram iminentes e elaborou um plano com Yla para perturbar ou mesmo interromper o processo completamente. [...]. Em 17 de novembro do ano 1517 NCG, Yla permitiu que a nave Atlanc entrasse na Sincronia através do condutor atópico, no qual o planeta Árcon III foi convertido.

Na época da gênese

Em 11 de maio do ano 1552 NCG, o ferrônio Hekéner Sharoun enviou o avatar para bordo da nave Malcolm Scott Daellian. Ali, Nathan deveria ajudar Atlan na exploração da zona Despina, uma estrutura hiperenergética na superfície do planeta Netuno. O arcônida forneceu Yla ao cientista Hirde Kyttlatz como sua assistente.

Na época do mito

[...]. Ela foi considerada pelos ayees como o oráculo Eyshu. Ayees paradotados influenciaram o oráculo com suas capacidades por gerações e o mantiveram cativo dessa forma para influenciar a sociedade dos ayees. O suplemento de plasma permitiu a manipulação psíquica. Em outubro do ano 2045 NCG, Perry Rhodan se encontrou com Yla inesperadamente em Iya. Yla estava feliz em ver Rhodan novamente, contudo, não entendia por que ele duvidava que Iya fosse a Terra. Secretamente, ela esperava que ele a libertasse do cativeiro. Rhodan expôs os conspiradores. Esses então deixaram Yla livre.