Gaillon

Segundo planeta de um pequeno sol branco, situado na Via Láctea.

Dados gerais

Gaillon é um corpo celeste inóspito, sem grandes oceanos. A proporção de vapor d’água na atmosfera oscila fortemente, e as poucas ilhas verdes do planeta devem sua existência às altas montanhas e seus glaciares. Está classificado como um mundo colonial nos catálogos interestelares da LTL.

Governo e política

No século XIII NCG, pertencente à Liga dos Terranos Livres (LTL).

Instalações técnicas

Base da Hansa Cósmica.

População

Até o ano 1289 NCG (ano 4876 DC), colonos da Terra (poucos pioneiros, caçadores e cientistas – no ano 1289 NCG: 500 habitantes).

História

Devido às poucas e limitadas zonas de vegetação, apenas cerca de quinhentas pessoas viviam em Gaillon sob a proteção da Hansa Cósmica. Eram habitantes excêntricos, que, sem exceção, eram pioneiros, caçadores, prospectores e alguns poucos cientistas. Gaillon era considerado um mundo para dorminhocos, onde os relógios marcavam de forma diferente do que no resto da Galáxia. Na primavera do ano 1289 NCG (ano 4876 DC), Gaillon foi ocupado pelas naves-ouriço dos tolkandenses e isolado com um campo de emaranhamento. Em 6 de abril, depois que os povos tolkandenses dos chaerodenses e physandenos anunciaram a evacuação de todos os mundos reprodutores de vivoc, um destacamento do Serviço Terrano da Liga (STL) sob o comando de Rebekka DeMonn, uma agente do STL, voou para o planeta para supervisionar a retirada dos ocupantes. Rebekka DeMonn trabalhou secretamente nesse mundo por alguns anos antes do ataque dos tolkandenses. Uma organização de distribuição de drogas ilícitas havia tentado, utilizando indevidamente a Hansa Cósmica, contrabandear a droga sintética phypha para o Sistema Solar. Rebekka tinha sido infiltrada na base da Hansa como agente comercial sob o pseudônimo “Clara” e, em poucos meses, conseguiu localizar os responsáveis e desbaratar a organização bem a tempo, antes da primeira entrega. O campo de emaranhamento foi desativado, porém, enquanto os terranos pisavam na superfície, a chegada do Absoluto foi anunciada pelo representante dos eloundars presente. Como resultado, todos os humanos e tolkandenses em Gaillon tiveram sua energia vital drenada e morreram de uma só vez. DeMonn só escapou da morte pulando em um transmissor para a nave Luna. Em seguidam as naves-ouriço dos tolkandenses restantes deixaram o planeta - a abordagem deles com o vivoc parecia um ritual. Gaillon esteve sob um campo de embaralhamento dos tolkandenses até as 17h43min do dia 6 de abril do ano 1289 NCG. O planeta foi o primeiro mundo, junto com Matjuula, cuja população foi vítima do Absoluto. Depois disso, a vida inteligente deixou de existir no planeta, apenas animais sobreviveram.