Fase Pré-Ráptica

Termo da História. Evento que precedeu o chamado Raptus Terrae, o fenômeno no qual a Terra e a Lua foram arrebatadas do Sistema Solar.

História

No curso dessa fase, ocorreram mudanças psicoplásticas. Muitos psicomédicos atribuíram os relatos sobre thesanitas, que haviam chegado à Via Láctea e que supostamente pareciam todos iguais, a uma espécie de histeria em massa desencadeada pelas referidas mudanças, especialmente porque nenhum thesanita jamais pôde ser capturado. É possível que todas as testemunhas oculares tenham visto a mesma thesanita: Zemina Paath. Mais tarde, até chegou-se a presumir que os thesanitas haviam desempenhado um papel no Raptus. A partir do ano 1554 NCG, ocorreram eventos perturbadores no Sistema Solar. Em 23 de março desse ano, uma sonda Dreyer automática mutilada, com dados armazenados confusos e contraditórios, apareceu no Cinturão de Kuiper, perto do asteroide Tiscareno. Descobriu-se que a sonda tinha sido construída no ano 1556 NCG; portanto, dois anos no futuro. Em 20 de maio do ano 1556 NCG, apareceram no Sistema Solar as chamadas faixas de singularidade. Constatou-se que o tempo estava retrocedendo em algumas das faixas. A cronodinamicista Aichatou Zakara cunhou o termo trecho retrocrônico do espaço-tempo para o fenômeno. As faixas de singularidade concentraram-se na região ao redor da Terra e da Lua. Essas faixas continuaram a crescer nos meses seguintes até se transformarem em gigantescos cubos de hiperlocação, cujo efeito interrompeu significativamente as viagens espaciais e o tráfego de transmissores de matéria no Sistema Solar. As sondas de investigação enviadas para lá foram transferidas para centenas de anos-luz de distância, e ocorreram mudanças temporais. Assim, o dolan Jason, com Opiter Quint como comandante e Aichatou a bordo, foi lançado para o ano 2002 NCG enquanto se dirigia para um cubo.