10º Ciclo: Xadrez Cósmico
Série | |
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Número do Ciclo | 10 |
Título Original | Das kosmische Schachspiel |
Grande Ciclo | |
Episódio Inicial | 600 |
Episódio Final | 649 |
Quantidade de Episódios | 50 |
Publicação na Alemanha | 1973–1974 |
Época da Narrativa | 3456–3458 |
Duração da Narrativa (Anos) | 3 |
Salto Temporal Inicial (Anos) | 12 |
Título | Xadrez Cósmico |
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Os calendários registram o ano 3456. A Humanidade e os outros povos galácticos já superaram por completo a crise do Enxame. Em muitos ramos da ciência são feitos progressos. Durante uma experiência com um novo tipo de reator Nugas-Schwarzschild, a Marco Polo é enviada para um universo paralelo. Nesse universo tudo é como na Via Láctea natal, com apenas uma exceção: a Humanidade é dominada há 1.500 anos por um despótico Rhodan II. A Marco Polo chega ao planeta Terra II, um mundo de pesadelo. Gucky e Ras Tschubai lutam contra seus duplos negativos. Em sua busca por aliados, Perry Rhodan chega ao planeta Palpyron, onde ele encontra em dois oxtornenses e nos Antigos Mutantes de Colmeia 1000 novos amigos. Durante a “Maratona das Espaçonaves”, uma corrida entre os povos estelares, a nave do ditador, a Marco Polo II, é destruída. Contudo, Rhodan II e Danton II conseguem fugir. Perry Rhodan encontra-se com os fugitivos no planeta D-Muner. Durante um duelo, Rhodan mata seu duplo. Consequentemente, a Marco Polo é transportada de volta ao universo normal.
Contudo, ninguém sabe que a Humanidade havia se tornado um joguete de dois superseres, Aquilo e Anti-Aquilo, que travavam um jogo de xadrez cósmico pelo controle do Grupo Local.
Na Via Láctea surge a epidemia DAP, cujo estágio primário provoca o afloramento dos desejos subconscientes dos seres inteligentes. Em janeiro de 3457, alguns povos galácticos, tais como os saltadores, os aras e os aconenses, decidem unir-se para destruir o Império Solar. Entretanto, nessa época a epidemia atinge seu estágio secundário, que desperta nos infectados um forte instinto natal, fazendo com que bilhões de colonos terranos viajem para a Terra. A busca por um antídoto não tem sucesso, porém consegue-se evitar o alastramento da doença para Andrômeda. Em maio do mesmo ano, a epidemia DAP atinge seu estágio final, no qual as vítimas ficam letárgicas e paralisadas.
Em meio a essa situação desesperadora, surge Kol Mimo, o único galáctico imune à epidemia DAP. Ele sugere a Perry Rhodan eliminar a epidemia através de uma correção temporal. Rhodan deve ir ao passado e matar seu duplo negativo Rhodan II com suas próprias mãos. O plano é bem-sucedido, e através desse paradoxo temporal a epidemia DAP deixa de existir no tempo real.
Até maio de 3457, a situação fica relativamente calma. Porém, nesse mês Kol Mimo revela sua verdadeira identidade. Ele é na verdade Markhor de Lapal, o filho do cientista Gerinos de Lapal, um dos responsáveis pela construção do deformador do tempo-zero. Markhor de Lapal é um inimigo declarado de Perry Rhodan, tendo sugerido a correção temporal a ele apenas para ajudar as vítimas da praga. Na verdade, de Lapal havia tornado-se um instrumento de Anti-Aquilo. Ele sequestra Perry Rhodan e envia seu cérebro com a ajuda de um transmissor transplantador para o infinito. O corpo original de Rhodan recebe um cérebro androide leal a Anti-Aquilo. Pouco depois, Atlan descobre a verdade e destrói o cérebro androide, porém conserva o corpo de Rhodan até o retorno de seu verdadeiro cérebro.
O cérebro de Perry Rhodan chega a uma galáxia espiral que é chamada de Naupaum pelos seus habitantes. No planeta Yaanzar, o cérebro chega ao “Mercado dos Cérebros”. Nesse planeta, cérebros inteiros podem ser transplantados devido a uma anomalia gravitacional. O yaanztronense Doynschto adquire o cérebro de Rhodan e o transplanta para o corpo de um bordin. Após algumas trocas de corpos, Rhodan, agora no corpo do yaanztronense Hactschyten, salva Heltamosch da morte certa. Heltamosch é uma das pessoas mais importantes da galáxia Naupaum. Em sua busca por informações sobre a posição da Via Láctea, Rhodan chega ao planeta Traecther. Nesse planeta encontram-se seres que sofreram danos durante o transplante forçado de seus cérebros. Lá ele encontra dois companheiros, o ser-lagarto Gayt-Coor e Zeno, um acalaurie. Rhodan é caçado por Torytrae, um caçador ceynach, porém consegue finalmente demovê-lo de seus instintos assassinos. Pouco depois, o próprio Torytrae vê-se em dificuldades quando uma organização secreta planeja conquistar o poder em Yaanzar. Após o fracasso dessa tentativa, descobre-se que o líder da organização é um ser chamado Noc. Juntamente com Torytrae, Noc é o último sobrevivente do povo dos yulocs, que um dia dominou a galáxia Naupaum. Como retribuição pela ajuda de Rhodan, Torytrae lhe dá uma dica em sua busca pela Via Láctea. Ele chega a Horntol e descobre lá uma pista do povo dos pehrtus.
Com a ajuda de Rhodan, Heltamosch consegue se tornar o sucessor do falecido Raytscha e começar uma expedição à galáxia vizinha Catron, com o objetivo de solucionar o problema de superpopulação de Naupaum. No planeta Penrok, os yaanztronenses descobrem uma poderosa frota robotizada comandada por um grande computador positrônico. Seu comandante é o cérebro petrificado de um pehrtu. Nesse cérebro, eles descobrem informações sobre a bioinfecção de Naupaum. Há muitas dezenas de milhares de anos, os pehrtus estavam em guerra contra os yulocs. Para vencê-los, eles desenvolveram a bioinfecção, que deveria provocar nos yulocs — com a ajuda do metal uyfinom — uma modificação genética que levaria a uma explosão populacional. Dessa forma, os pehrtus esperavam destruir seus inimigos. Rhodan consegue num psicoduelo levar ao suicídio o robô de comando que dirigia a mineração de uyfinom no planeta Plimt. No planeta Payntec, eles descobrem o ponto final dos veios Catron. Durante um ataque de uma frota inimiga, a maioria das naves de Heltamosch é destruída, e os poucos sobreviventes não têm naves suficientes para a volta. Para prestar ajuda, Rhodan e Torytrae utilizam os veios Catron, uma ligação hiperenergética entre os planetas Payntec em Catron e Yaanzar em Naupaum. Esses veios, criados artificialmente pelos pehrtus, possuem várias funções. Eles servem como um tipo de transmissor entre as duas galáxias, permitem o transplante de cérebros nos dois planetas e fortalecem o efeito da bioinfecção provocada pelo uyfinom espalhado em Naupaum.
Uma segunda expedição leva Perry Rhodan a Catron, onde Gayt-Coor e Zeno encontram-se com Callibso. Esse ser está à procura do “Traje da Destruição”, que foi roubado dele há mais de um milhão de anos. Contudo, nenhum deles sabe que esse traje encontra-se em poder de Alaska Saedelaere, que havia recebido-o do cyno Schmitt antes de este abandonar a Via Láctea. Nesse ínterim, Torytrae entra num novo conflito com Perry Rhodan, pois ele deseja manter seu cérebro em Naupaum para atingir seus próprios objetivos. Contudo, Rhodan consegue impedir esse plano. Os veios Catron são destruídos, e uma explosão populacional maior em Naupaum é evitada. Por fim, o cérebro de Rhodan é enviado à Via Láctea com a ajuda do aparelho transplantador. Após o retorno de Rhodan ao seu corpo original, ele é atacado várias vezes por Anti-Aquilo. Contudo, os “Grandes Poderes do Cosmo”, que se situam acima dos dois superseres, dão seu veredito. Devido à quebra constante das regras do jogo, Anti-Aquilo é banido por dez unidades relativas de tempo para a “Zona sem Nome”.
Capa da edição alemã: (c) Pabel Moewig Verlag KG.
Sinopse básica e resumo do ciclo obtidos da edição brasileira da SSPG Editora. Publicado com autorização expressa da SSPG Editora.