Arthur

Robô extraterrestre pertencente à nave Scout, uma das três unidades robotizadas dos seres do planeta Mecânica. Ele era o único robô a bordo que se podia mover independente do todo. Era praticamente um criado para tudo, substituindo em caso de necessidade a tripulação. Para o ser humano, o aspecto de Arthur devia ser horroroso ou no mínimo esquisito. O objetivo para que fora construído o transformara num arsenal de todas as coisas imagináveis sobre as quais os maiores cientistas da Terra ficaram discutindo. A sua conformação externa era por demais estranha. Suas partes visíveis estavam coalhadas de instrumentos. Em virtude de sua complicada programação, Arthur era essencialmente mais versátil do que um técnico terrano. Apenas em um único ponto ele perdia para o ser humano: não podia acelerar seu ritmo de trabalho. Cada um de nós é capaz de trabalhar como um louco, quando a situação o exige. Arthur não podia fazer uma montagem mais depressa do que sua programação determinava. Os pegadores de seus braços se moviam num determinado ritmo que dependia diretamente do número de rotação de alguns mancais. A palavra pressa possui um conceito meramente abstrato para um robô.