Artmaccs
Povo não humano, uma raça inteligente habitante do Turbilhão Estelar, também chamados de seres-lagartas.
Descrição Física
São seres grandes que rastejam, com cerca de três metros de comprimento, e um diâmetro que compreende um bom um metro, lembrando lagartas gigantes. Eles possuem um corpo longo de lagarta com doze estrangulamentos, de cor marrom. Em cada segundo estrangulamento, apresentavam dois pares de membros curtos dos quais os quatro traseiros serviam para deslocá-los e os dianteiros eram utilizados como braços. Os pares-braço eram um pouco mais longos do que as pernas e providos de dedos bem articuláveis. Em atividades dos mais diversos tipos, um artmacc podia erguer o um terço anterior do corpo. Da cabeça redonda de um artmacc, brotavam dois olhos facetados. A boca larga apresentava lábios estreitos e em forma de goela. Respiram o mesmo tipo de atmosfera que os terranos.
Sociedade
Governo
Estavam sendo governados por Willpuhr Amph Taccatsch.
Costumes e tradições
Costumavam testar as próprias forças em jogos de guerra. E nisso, cada esfera metálica representava o império de um grupo de guerreiros. Entretanto, era bem diferente um artmacc ter que enfrentar um outro artmacc ou encarar um completo desconhecido. Para eles, era espantoso como os seres de duas pernas conseguiam manter seu equilíbrio. Há muito tempo – os artmaccs tinham acabado de tomar posse das esferas metálicas – surgiram diversos trabalhos científicos para explicar como os antigos proprietários das esferas se moviam.
Tecnologia
Espaçonaves
É verdade que os artmaccs, como dantes, podiam usar suas próprias naves, mas já mal conheciam a sua parte técnica. Suas naves são em forma de caixa com 200 metros de comprimento e 10 por 10 metros de seção transversal. Os trajes espaciais que eram usados frequentemente já não estavam nas suas melhores condições e entre os artmaccs não existia ninguém que soubesse examiná-los corretamente. E a produção de novos trajes era completamente impensável. E as coisas não eram melhores com as naves artmaccianas que ainda conseguiam voar entre as esferas metálicas. Havia um total de sete delas que ainda estavam funcionando, mas já se podia contar que mais da metade delas em breve estaria fora de operação. Não havia ninguém que pudesse repará-las. É verdade que alguns deles possuíam um conhecimento técnico razoável o que, no entanto, não era suficiente para proteger a herança de seus pais à longo prazo, frente ao desgaste excessivo. Isso significava em última instância que o povo dos artmaccs haveria de dividir-se em dezessete tribos, que correspondia à quantidade das naves ocupadas. Cada uma dessas tribos ainda poderia existir por um bom tempo, mas seu fim era previsível e inevitável. Antigamente – isso se sabia dos livros – os artmaccs possuíam localizadores e rastreadores. Talvez esses aparelhos ainda estivessem nas naves artmaccianas, mas ninguém sabia como eram, muito menos, como operá-los. Em maio do ano 3460, as sete espaçonaves artmaccianas ainda funcionavam, porém, a condição técnica delas deixava muito a desejar.
Artmaccs conhecidos
- Ab-Aratsch, Bemmatsch, Breitsch, Croytsch, Geph Passatsch, Gortsch, Gregsotsch, Grgatsch, Grotsch, Grovatsch, Jaomortsch, Jerritsch, Katscha, Kergatsch, Kreijatsch, Mascotsch, Tyvratsch, Vrecotsch, Willpuhr Amph Taccatsch.
História
Há muito tempo, num passado distante, o povo dos artmaccs perdera-se no Turbilhão em consequência da colisão de duas galáxias e degenerara-se gradualmente. Já, então, sua morte fora decretada. O acaso fez com que os seres lagartiformes topassem com as 22.000 naves lemurenses. Eles haviam ocupado dezessete dessas naves e ali fundaram o seu pequeno reino. Nessas naves, haviam encontrado tudo de que precisavam para sua existência. Nenhum artmacc sabia a extensão que o Turbilhão possuía. É claro que os artmaccs antigos após terem sido deslocados para o Turbilhão enviaram expedições equipadas para estudar o Turbilhão e medir seus limites. Nenhuma das naves então enviadas jamais voltou de modo que, por fim, os imperadores acabaram proibindo tais viagens. Os artmaccs não tinham experiência com forasteiros. Contudo, os esqueletos nas esferas metálicas sempre lhes comprovavam outra vez que existem outros seres no Universo, mas até maio do ano 3460 eles jamais tiveram contato com estranhos. Foi nessa época que eles se encontraram com os quatro cientistas terranos perdidos. Até então, os artmaccs sempre viveram sozinhos naquele setor do Turbilhão. Havia um total de cerca de oito mil indivíduos. O fato de apenas poderem controlar dezessete naves não impedia o jactancioso “imperador” de sentir-se o soberano de todas as 22.000 esferas metálicas. Eles conheciam muito bem o interior das esferas de metal. Apesar de seus tamanhos frequentemente diferentes, as naves eram iguais por dentro. O sossego em que quase todos os artmaccs viviam, inclusive o imperador, contribuía para a constante deterioração de sua situação.
Fontes
- PR686, PR687.
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org).