Biodegradador

Povo não humano, uma raça inteligente da nebulosa de Andrômeda, habitante do planeta Ollura.

Descrição Física e fisiologia


Tratava-se de seres de traços ligeiramente humanoides, de pernas tortas, que tinham cerca de um metro de altura. Tinham pescoços finos e compridos. A cabeça era esférica e as costas encurvadas reforçavam o aspecto de duendes destes seres. Periodicamente, ou por acidente, eles passavam por um processo de regeneração de células. Por isso eram chamados também de regenerados. E toda vez que um deles se desmanchava para dar início ao processo de regeneração, verificava-se a liberação de um gás orgânico que provocava um estado de embriaguez em qualquer ser que respira oxigênio. A vontade do ser atingido pelo gás ficava quase completamente paralisada. Como os biodegradadores possuíam uma capacidade hipnótica muito intensa, eles a empregavam nas pessoas cuja vontade tinha sido eliminada pelo gás. Tinham seus motivos para serem obstinados. Eram praticamente imortais, pois depois de seis meses de vida seus corpos entravam em decomposição, e um novo ser se formava com sua massa celular. Esse ser correspondia perfeitamente ao seu antecessor e dispunha dos conhecimentos e da memória deste. Quer dizer que só mesmo a dissolução completa de seu corpo podia matar um biodegradador. Portanto, o processo de regeneração de células era levado a efeito não apenas quando havia um ataque com consequências mortais, mas sim era um fenômeno que se repetia a intervalos regulares.

Sociedade


A principal cultura dos biodegradadores consistia em certas plantas que tinham certa semelhança com pequenos ciprestes. Nessas árvores cresciam frutas vermelhas, semelhantes a tomates.

Tecnologia


Usavam naves piramidais com propulsão à fótons.

Biodegradadores conhecidos


  • Beritzog, Bitzos, Lutzig, Wertzig.

História


Eram descendentes de uma raça de astronautas desconhecida que tinham naufragado em Ollura numa época remota. Tinham sido atingidos por um processo de mutação. Por volta do ano 2394, cerca de mil e quinhentos deles saíram de Ollura a bordo de três naves piramidais. Em janeiro do ano 2404, aqueles mil e quinhentos regenerados finalmente alcançaram o estaleiro KA-barato, com suas naves transformadas em sucatas ambulantes. Depois de conquistarem a nave Crest III, eles a levaram para o seu mundo. Pouco depois, a maioria foi destruída na explosão do microconversor do space-jet MJ-C23, e os demais foram mortos nos combates com os terranos, travados pela reconquista da nave gigante.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR251, PR252.
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