Bomba do esquecimento

Armamento terrano. Foram desenvolvidas na Terra no ano de 1982. Simultaneamente com elas também o antissoro. Não se trata de bombas que explodem, mas simplesmente de bombas que se devoram antes de produzirem efeito. Trata-se de uma arma bacteriológica que após algum tempo ataca o invólucro plástico das bombas e se espalha rapidamente. Todo homem que entrar em contato com a bomba, manifesta logo sintomas de uma doença desconhecida. Placas vermelhas no rosto, dores na nuca, sensação de cansaço, etc. Mas o pior vem depois: o cérebro da pessoa atingida não funciona mais direito. Não poderá mais se lembrar de nada. Esquece de tudo. Numa palavra, os atingidos ficam doidos. Só atinge os humanos ou os arcônidas e seus descendentes. Eram pequenas, do tamanho talvez de uma granada de mão. O invólucro não era de metal, mas de um material plástico de várias cores. As vermelhas atuavam muito depressa. O período de incubação da infecção era de apenas alguns dias. Dentro de uma semana, a doença irrompia. Nas outras demorava um pouco mais. O antissoro ficava em caixas verdes. Ele atua no sentido contrário. Os doentes se curam imediatamente e a doença não deixa absolutamente nenhuma consequência. É como se nunca tivessem ficado doentes. O antídoto era agulha muito pequena embebida no soro de cura, colocada num esparadrapo de tal maneira que, ao contato com a pele, provocava uma espécie de injeção. Já dois dias após, desapareciam as placas vermelhas e no terceiro dia, começava também a aparecer a memória. Ele ainda trás um benefício extra. Proporciona um aumento do quociente intelectual do ex-portador da doença em cerca de 20 por cento. Perry Rhodan as usou no Planeta de Goszul para expulsar os saltadores dali. Ele sabia que não havia perigo de contaminar outras raças na Galáxia, pois aos poucos os sintomas vão enfraquecendo e finalmente desaparecem por completo.


 

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  • PR36.
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