Campo defensivo de sombra de Paros

Sistema de armamento defensivo, mais conhecido apenas como campo defensivo de sombra. É um campo defensivo energético desenvolvido pelo dr. Don Paros, que arrebata parcialmente o objeto protegido do espaço normal por meio de uma desmaterialização parcial. Por isso, em homenagem ao seu inventor, passou a ser conhecido também como campo defensivo de sombra de Paros.

O modo de funcionamento

O seu funcionamento pode ser descrito como a combinação entre um campo paratron e um componente defletor. O conversor paratron funciona como um transmissor dimensional, desmaterializando parcialmente o objeto. Ao mesmo tempo, ele o envolve numa bolha paratron modificada. Com isso, o objeto não desaparece completamente do universo normal, ficando num estado intermediário entre as dimensões. Dessa forma, o objeto torna-se quase invisível para aparelhos de hiperlocalização e hiper-rastreamento. Em uma demonstração a bordo da nave CS-2, no ano 3580, Don Paros mostrou que um objeto material pode penetrar no corpo desmaterializado parcialmente sem problemas. Porém, como ele fez suas experiências sozinho, suas descobertas caíram rapidamente no esquecimento.

A réplica tefrondense

Em meados do século XVI NCG, os tefrodenses desenvolveram sua própria versão do campo defensivo de sombra de Paros: o campo defensivo Suntha. Esse era uma variante um pouco mais simples que não alcançava a desmaterialização parcial (ou semimanifestação). Portanto, os sistemas de localização terranos eram capazes de continuar rastreando espaçonaves com o campo defensivo Suntha ativado, enquanto o inverso não era possível.

História

No ano 3580

Nessa época, o dr. Don Paros desenvolveu o campo defensivo de sombra na CS-2 durante seus experimentos com a estrutura do campo defensivo da nave. A CS-2 operou como uma nave-fantasma na Via Láctea governada pelos lares e promoveu o mito do enviado solar Vhrato. Ras Tschubai também foi equipado com um campo de sombra menor. Como um fantasma assustador, ele se teleportava para as naves inimigas e as assustava ou as atacava. Outros usos da técnica do campo defensivo de sombra não são mais conhecidos - o desenvolvimento foi esquecido na agitação dos eventos seguintes.

No ano 1345 NCG

Foi somente em agosto desse ano que o campo defensivo de sombra foi usado novamente na Nebulosa Laguna como uma proteção contra localização de Quinto Center. O campo defensivo de sombra evitou com sucesso a localização do planetoide pelas frotas de busca da Frota Terminal Traitor. Os quintécnicos da Nova USO haviam adotado a técnica do campo defensivo de sombra. Considerações semelhantes também foram feitas no Sistema Solar. No entanto, ajustes para o aumento da hiperimpedância foram necessários. Os quintécnicos usaram hovalgônio EH (hovalgônio estabilizado por hipercarga). O algorriano Curcaryen Varantir fez os ajustes finos dos conversores e projetores. Alaska Saedelaere levou os dados para o Sistema Solar por meio do campo defensivo de sombra. Depois que as primeiras naves de combate terranas foram equipadas com o campo defensivo de sombra, os primeiros ataques de guerrilha bem-sucedidos puderam ser realizados. Uma pequena frota de ação, comandada por Reginald Bell, destruiu vários traitanques sob a proteção dos campos defensivos de sombra sem sofrer perdas. Aos poucos, cada vez mais naves foram equipadas com o campo defensivo de sombra, inclusive as unidades do esquadrão Hangay.

No ano 1463 NCG

Em janeiro desse ano, uma frota maior da LTL usou seus campos defensivos de sombra de Paros para se camuflar no depósito de distribuição Ithafor no aglomerado estelar Dhogar e assim preparar uma armadilha para a Monarquia Frequencial e o seguidor frequencial Sinnafoch.

No ano 1551 NCG

Em novembro desse ano, os tefrodenses usaram seus campos defensivos Suntha durante a Missão Utratash.