Lemurense (povo)

Povo inteligente humanoide da Via Láctea, também chamado de a Primeira Humanidade. Sua pátria é o planeta Lemur, como a Terra era chamada por eles, sua língua é o lemurense.

Descrição Física


Eram muito parecidos com os terranos, possuindo pele marrom-aveludada e cabelo escuro. Em comparação com os terranos, no entanto, os lemurenses têm um sentido do olfato muito mais poderoso e um diencéfalo mais eficiente (incluindo a área do segmento ventral), bem como uma paraglândula como parte integrante do cerebelo.

Nota: Várias fontes diferentes citam gestos, condições gerais ou roupas semelhantes às dos indianos ou tailandeses. É provável que esses grupos étnicos sejam os mais semelhantes aos lemurenses, provavelmente devido à proximidade espacial (mas não temporal) com o continente submerso da Lemúria.

Características Psicológicas


Os homens primitivos, que haviam surgido no continente Lemúria, tiveram de lutar pela sobrevivência constante contra seus concorrentes, produzidos por meio dos experimentos genéticos takeranos efetuados durante a Missão Sistema Tranat (Sistema Solar), os konos (centauros, ciclopes, pseudoneandertalenses, argazatos), também chamados de prébios pelos terranos. Até mesmo a fauna primitiva de Lemur assegurava uma ameaça permanente para os lemurenses e, portanto, garantia uma pressão evolutiva constante. Dessa forma, os lemurenses foram obrigados, logo que possível, a desenvolver uma sociedade competitiva e fechada, extremamente bem organizada e capaz de obter o máximo a partir dos recursos disponíveis. A queda do povo lemurense deveria ser impedida a todo custo. Portanto, os lemurenses criaram uma sociedade quase ideal, na qual ninguém morria de fome, baseada e inspirada em programas oficiais em famílias extensas, com até dez crianças, voltada para o crescimento rápido da população. O bem-estar da comunidade, fortemente baseada na ciência, tinha um peso tão grande quanto a vontade individual. Os méritos de cada lemurense para a comunidade aumentavam seu bem-estar, sendo recompensados por meio de medalhas de mérito, abertamente usadas na gola das vestes.

Nota: Uma forma extrema de assegurar a sobrevivência do povo lemurense foi o Programa de Sobrevivência ou o Projeto Sintético.

Conflitos internos eram inexistentes na cultura lemurense. A solidariedade era extremamente importante nessa sociedade, o que, em particular, se refletia na arena política por meio do uso da palavra. Privilégios somente eram obtidos por meio de serviços relevantes prestados para o conjunto do povo.

Trauma eterno

Devido à eliminação gradual do risco representado pelos konos – graças à segunda expedição temporal dos terranos com o deformador de tempo-zero – os lemurenses puderam se expandir, mas ainda permaneceram traumatizados e sempre temiam a queda de seu povo. Através dessa lembrança permanente é explicado também o grande interesse dos lemurenses em suas origens. Incontáveis expedições, os chamados pesquisadores glaciais, procuraram em Lemur por evidências de sua história, e descobriram - a maioria em decadência afundada sob as camadas de gelo da Idade do Gelo -, relíquias e artefatos takeranos, os quais lhes permitiram avançar em seu desenvolvimento técnico e tecnológico.

Sociedade


Forma de governo

Os lemurenses criaram um vasto império sideral a partir de Lemur há cerca de 52.000 anos e que era o fator de poder dominante na Via Láctea. Esse império, denominado Tamânia, era governado a partir de Lemúria. Consistia de 111 tamânias (reinos estelares), sendo cada um deles governado por um conselheiro Tam. O mais alto nível do governo da Tamânia era controlado por 50 conselheiros Tam, tendo cada um direito a três votos.

Costumes e tradições

Os lemurenses não conheciam o mau hábito de fumar. Nem balançar a cabeça para negar. Para negar algo, eles estendiam a mão direita, virando-a para trás e para frente. Em enormes parques, os lemurenses preservavam a flora e a fauna originais do Pleistoceno do planeta. Em Tefrod, para lembrar publicamente a derrota e a expulsão causada pelos halutenses, era costume fazer uma careta e cuspir no chão.

Números e escrita

A escrita lemurense é da direita para a esquerda. A matemática lemurense era baseada no sistema duodecimal, no qual a cifra 12 tem o mesmo papel que o 10 no sistema decimal.

Sistema judicial

O direito penal lemurense era elaborado e, aparentemente, muito detalhado. Por exemplo, havia o parágrafo 740 C da lei marcial. Em Tefrod, os criminosos condenados eram banidos, dependendo do delito, por um tempo limitado, ou por toda a vida, para o planeta penal Oskus.

Tecnologia


A tecnologia desenvolvida pelos lemurenses é considerada lendária. Embora muitas das conquistas lemurenses ainda estejam em uso na Via Láctea e tenham sido salvas e até desenvolvidas ao longo dos milênios, como, por exemplo, os transmissores de matéria de arco-portal, em muitos casos, contudo, o nível técnico nunca voltou sobre a superioridade dos lemurenses, como no caso dos transmissores solares.

Tecnologias conhecidas

  • Os lendários transmissores solares e transmissores de situação; transmissores convencionais, assim como, transmissores de matéria de arco-portal; campo de semiespaço; canhões de polarização invertida; provavelmente transmissores bipolares convencionais; canhão de agulhas de ruptura constante (abreviado CARC) (produzido apenas em pequenas séries, no conflito com as bestas não entrou mais em ação); propulsão linear; propulsor de transição; programa de sobrevivência.

Protótipos que foram desenvolvidos no mundo de pesquisa secreto Scimor

  • Radiador de contracampo; regenerador psicogênico; transmissor temporal; propulsor dimetrans; uma versão inacabada do transmissor estacionário.

Materiais

  • Metal lemur; plástico spun; provavelmente um precursor do aço Árcon-T para a construção de espaçonaves; metal TEP.

Espaçonaves

Suas espaçonaves eram esféricas, e estavam equipadas com propulsor linear. Do mesmo modo como seus descendentes, os lemurenses dividiam seus tipos de espaçonave em diferentes classes. São conhecidos os supercouraçados de 1.800 metros de diâmetro e os couraçados da classe Golkarth (também chamada classe Golkarthe) de 1.000 metros de diâmetro. Além disso, as chamadas espaçonaves Pharao de 350 metros de diâmetro - das quais os terranos mais tarde desenvolveram as naves do tipo Tebas da classe Pharao. Na época de sua expansão pela Galáxia, os lemurenses provavelmente eram o único povo altamente desenvolvido na Via Láctea que operava uma astronáutica expansiva. Na sua expansão, eles não encontraram adversários sérios, somente os remanescentes de altas culturas passadas. Como resultado, eles nunca desenvolveram uma frota espacial militar de força de ataque - era conhecida apenas uma frota relativamente forte para a defesa do sistema natal. Essa deveria desforrar-se amargamente no início da guerra lemurense-halutense. A desvantagem quantitativa geral de espaçonaves e armas, os lemurenses deveriam poder recuperar o atraso somente após um enorme esforço de armamento. No entanto, nesse momento, as perdas de tripulações qualificadas eram muito altas para serem compensadas. A vantagem qualitativa dos sistemas de armas das bestas, igualmente os lemurenses nunca alcançaram.

Espaçonaves conhecidas

  • Baradas, Dodura, Helipos, L-3, L-7, Pharao, Tanatra.

Povos descendentes conhecidos


  • Aconenses, alarianos, ferrônios, lemurenses, modulares, neolemurenses, tefrodenses, tekhetenses, terranos e vincraneses.

Lemurenses conhecidos


  • Hakhat, Kro’artruth, Markam, Masin, Monira, Paroso, Plath, Sagrana, Saith, Tughmon, Tuthlan.

História


A pré-história

É provável que tenham se desenvolvido das experiências dos cappins, realizadas há cerca de 200 mil anos. Foram quase exterminados durante a terrível guerra contra os halutenses, sendo forçados a fugir para Andrômeda. Milhares de anos mais tarde, os sobreviventes que restaram na Terra tornaram-se a Segunda Humanidade, os terranos. No ano 2404, durante a “operação passado”, os terranos descobriram que eles são os ancestrais dos principais povos humanoides da Via Láctea, bem como dos tefrodenses e dos senhores da galáxia e outros povos humanoides de Andrômeda. No ano 3433, com o deformador de tempo-zero, Perry Rhodan conheceu-os antes de dominarem o voo espacial, e ainda lutavam contra os prébios, chamados konos pelos lemurenses.

Prefácio à História

Devido à ainda parcialmente obscura história lemurense, podemos reproduzir aqui apenas alguns pequenos trechos concisos, na medida em que foram determinados pelos historiadores e estejam conectados com a história dos lemurenses. Devido à turbulência na guerra lemurense-halutense, por exemplo, os registros do curso exato da propagação lemurense pelos mundos da Via Láctea, bem como outros eventos históricos importantes, foram perdidos. É provável que outras perspectivas históricas possam ser adquiridas com a pesquisa de artefatos lemurenses de longa duração.

História prévia

Por volta do ano 197.067 AC, começaram os experimentos genéticos dos takeranos com os homens da idade da pedra (homens primitivos), seguindo o estabelecido na Missão Sistema Tranat. Por meio de manipulações maciças da radiação solar, efetuadas por meio do Satélite da Morte, bem como através de outras experiências com os cromagnons e neandertalenses, resultaram em diversas mutações.

Citação: “[...] instalaram o satélite solar, que tornou variável a radiação solar. Estou lembrado de que a força do Sol aumentou três vezes durante um ano. Uma onda de radioatividade intensa deve ter varrido a Terra durante esse ano. [...]”.

Enquanto parte dos neandertalenses se tornaram monstros horripilantes, dos quais, mais tarde, surgiram os konos, os cromagnons se desenvolveram mais rapidamente, de modo que em apenas uma geração produziu um tremendo salto evolutivo. Em um curto espaço de tempo, eles passaram por um desenvolvimento físico e intelectual equivalente ao que demoraria séculos de sua atual cultura. Um ataque da frota ganjásica, sob o comando do almirante Moshaken, contra as instalações takeranas em Lotron (como os cappins chamavam a Terra), causou a morte de todos os takeranos. No entanto, todas as espaçonaves ganjásicas também foram tão gravemente danificadas durante a feroz batalha espacial, que elas não eram mais capazes de um voo de longa distância e tiveram que fazer um pouso de emergência em Lotron. Como resultado, ocorreu a miscigenação entre os lemurenses primitivos e os cappins sobreviventes, pois se descobriu que ambos os povos - apesar de terem sua origem em diferentes galáxias - eram geneticamente compatíveis entre si. Assim, os cappins aceitaram os konos como eternos inimigos, a fim de manter a pressão evolutiva sobre a civilização emergente e, portanto, acelerar seu desenvolvimento cultural.

A expansão

A vitória sobre os konos permitiu aos lemurenses finalmente se propagarem, sem grandes riscos, pelas áreas livres de gelo do planeta. A primeira expedição do deformador de tempo-zero terrano, encalhado nessa época, deu uma contribuição importante ao destruir as instalações takeranas em Genética, uma península no continente Lemúria, que eram responsáveis pela reprodução dos konos. Os lemurenses inicialmente se espalharam principalmente através da Lemúria e, parcialmente, sobre as áreas livres de gelo de Lemur, desenvolvendo uma elevada cultura orientada cientificamente. Pesquisadores glaciais lemurenses descobriram as ruínas da capital cappin Matronis em Lemúria. O progresso técnico dos lemurenses foi fortemente acelerado pela descoberta de artefatos takeranos e a aquisição de tecnologia avançada. Ocorreu a primeira expedição tripulada para a Lua. Dentro de trinta anos, os lemurenses construíram uma estação tripulada na Lua.

O projeto Êxodo

No ano 51.891 AC (ano 4509 dha-Tamar), Levian Paronn apareceu pela primeira vez como um arauto na máscara do suposto herói Vehraáto, que advertiu que os lemurenses seriam exterminados por inimigos do espaço. A antiga comunidade de solidariedade, baseada no trauma da quase extinção pelos konos, começou a se diferenciar devido à fundação dos caçadores de estrelas liderados por Vehraáto. No ano 51.879 AC (ano 4521 dha-Tamar), foi realizada a primeira pesquisa sobre o sistema de propulsão de neutrinos. O primeiro protótipo do novo sistema de propulsão explodiu. Apian percebeu que Paronn não estava envelhecendo e perguntou a ele sobre isso. Levian Paronn conseguiu acalmá-lo. No ano 51.875 AC (ano 4525 dha-Tamar), Deshan Apian suspeitou que o lendário Verhaáto e Levian Paronn eram a mesma pessoa e confrontou Paronn. Levian Paronn conseguiu enganá-lo.

A megainteligência Zeut e a Grande Tamânia

Entre os anos 51.747 e 51.400 AC, como parte da expansão dos lemurenses no Sistema Solar, mais legados do projeto Proconis dos takeranos foram descobertos em Zeut. Isso acelerou ainda mais o progresso técnico dos lemurenses. Através da hiper-radiação dos equipamentos usados pelos lemurenses, a inteligência paradoxal ou megainteligência Zeut surgiu no metal TEP (lemurense: Drokarnam) contido o planeta Zeut. A civilização lemurense combinou-se simbioticamente com a megainteligência Zeut. O grupo étnico Zeut-Ellwen tinha poderes psi fracos devido a uma concentração aumentada desse metal em seu sangue e paraglândulas e serviu como pessoas de contato com Zeut.

A guerra lemurense-halutense

Em seu expansionismo, os lemurenses finalmente foram detidos no ano 50.080 AC pelas bestas (halutenses antigos). Seus senhores, os ulebs, os tinham convocados para a ação devido às experiências temporais dos senhores da galáxia, dos cientistas do planeta Scimor ou do Clube Luna (um centro de pesquisas secreto na Lua). Assim começou a guerra lemurense-halutense, que durou mais de cem anos e terminou com a destruição da Grande Tamânia e, finalmente, levou ao êxodo quase completo da Primeira Humanidade. O primeiro ataque dos halutenses contra Lemur foi uma completa surpresa.

Nota: Outras fontes falam que o início da grande ofensiva halutense foi no ano 50.100 AC, e de uma duração da guerra de 92 anos.

No ano 50.068 AC, os halutenses destruíram o planeta Zeut. Devido à instabilidade do metal TEP, Zeut se dissolveu quase completamente. Essa perturbação da estrutura gravitacional do Sistema Solar alterou as órbitas dos quatro primeiros planetas, embora apenas ligeiramente, mas foi o suficiente para Marte esfriar fortemente e se tornar um mundo de gelo. A incipiente Era do Gelo em Lemur foi maciçamente reforçada pela distância ampliada do Sol e pela nuvem de poeira (oriunda de Zeut) que impedia a chegada da luz solar, o que causou um rápido resfriamento do clima global. Em compensação, a hiper-radiação da nuvem de poeira protegeu Lemur, em grande parte, de novos ataques dos halutenses. Com isso, para a evacuação da população para Andrômeda, somente restou a perigosa travessia, por meio de espaçonaves, para o planeta Tanta III (Kahalo). A falta de espaço fez com que os lemurenses fossem divididos em classes. E foi evacuada apenas a elite dos lemurenses nos últimos meses da guerra. No ano 50.025 AC, uma frota de 22.000 espaçonaves desaparece durante o transporte de Kahalo para o transmissor pentagonal de Gercksvira; essas naves foram encontradas no ano 3460, no Turbilhão Estelar. A estrela anã branca Duende, cujo hiperespectro é idêntico ao do Sol, foi colocada em órbita do transmissor triangular Arqui-Tritrans. No ano 50.000 AC, cientistas lemurense encontraram uma cobertura para seus experimentos com o tempo. O Clube Luna na Lua foi usado como espaço de lazer e de vida para os artistas e cientistas. Refugiados lemurenses se estabeleceram no planeta Nova Lemúria. No ano 49.988 AC, a armadilha temporal de Vario lançou a Crest III (a partir do ano 2404) para esse ano; a nave foi irradiada pelo transmissor hexagonal de Andrômeda para Kahalo, na Via Láctea. Pouco mais tarde, utilizando o transmissor temporal de Pigell, no sistema Vega, ela deu um salto de mais de 500 anos, ressurgindo no período posterior ao término da guerra. O comando enviado por Reginald Bell (a bordo da Dino III) não conseguiu alcançar a Crest III. Os cientistas lemurenses do mundo secreto Scimor desenvolveram, com base no eclisse, uma arma contra o campo paratron halutense.

Data incerta

Os homens da Dino III, depois de tentar (sem sucesso) um voo de dilatação temporal, devido a uma avaria mecânica, pousaram no planeta Scimor, no sistema Scorch. Um comando com Gus Barnard e Rog Fanther tentou avançar 500 anos por um voo de dilatação temporal e batizaram a corveta do tênder Dino III de Good Hope. A Good Hope coincidiu com um transporte de eclisse dos lemurenses de Scimor e a tripulação encontrou refúgio em Scimor. A frota lemurense estava se preparando para uma evacuação de 500 sistemas. Estava claro que a guerra contra as bestas-feras/halutenses não podia ser vencida. Entre outras coisas, a Terra foi evacuada. Com a ajuda dos cientistas locais, começou a construção do robô gigante Old Man, destinado a ajudar os terranos do futuro na batalha final contra os SdG.

Nota: Outra fonte coloca o início da construção aproximadamente no ano 42.000 AC.

No ano 49.488 AC, guiada pelos memotransmissores deixados no planeta glacial Lemur, a Crest III encontrou a Dino III estacionada em uma órbita no sistema Profus. Usando os conversores kalups preservados a bordo da Dino III, a Crest III voou para Andrômeda e lá retornou via Vario, agora batizado pelo continente-lar perdido como “Lemúria”, para o tempo presente relativo do ano 2404. Em 3 de agosto do ano 49.488 AC, às 14h26min38, o deformador de tempo-zero, com Perry Rhodan a bordo, chegou nessa época na sua primeira expedição. Foi apenas uma estadia curta, porque os lemurenses atacaram. A viagem continuou de volta para o ano 51.988 AC. No ano 49.985 AC, tendo em vista a situação desesperada da guerra, finalmente os principais mundos da Grande Tamânia foram evacuados. Divididos em classes, apenas a elite lemurense foi evacuada; as demais classes ficaram para trás, para morrer. No ano 49.983 AC, quase todos os cientistas do Clube Luna, junto com suas famílias, foram deportados para o planeta Greenish-7, em Andro-Beta.

A fuga para Andrômeda e a Nova Tamânia lemurense

Após a evacuação da elite científica, sobretudo para o sistema Tefa, em Andrômeda, surgiu um pequeno império estelar. Embora os colonos esporadicamente enviassem naves esféricas para apoiar seus parentes na batalha perdida contra as bestas, sua ajuda, entretanto, foi julgada ridícula. Na Grande Tamânia, todos veem os colonos distantes como covardes e efeminados, porque eles vivem em segurança, enquanto os lemurenses que permaneceram na Via Láctea, mesmo ao custo de sua própria queda, impediam que os antigos halutenses conseguissem descobrir o caminho de acesso para Andrômeda. Embora os lemurenses febrilmente procurassem maneiras de evitar a destruição iminente, por meio do desenvolvimento de regeneradores psicogênicos, a Grande Tamânia acabou por ser extinto. Os últimos lemurenses, que não teimaram em permanecer em seu planeta, fugiram através do transmissor central galáctico para Andrômeda, sem serem perseguidos pelos halutenses. Não se sabe por que os fugitivos não foram perseguidos e impedidos de reconstruir sua civilização. Presumivelmente, a conversão realizada pelos regeneradores psicogênicos já estava tão avançada que os halutenses abdicaram de novas atrocidades. Como resultado, o conhecimento da existência de um transmissor solar no lado dos halutenses foi declarado tabu. Após um breve período de prosperidade, eles começaram a degenerar, a pesquisa e a ciência passaram a ser considerado cada vez mais como um esforço sem sentido.

A ascensão dos senhores da galáxia em Andrômeda

Depois de uma infiltração da estrutura política do novo império lemurense preparada a longo prazo, efetuada por meio de assassinatos e outras medidas apropriadas, a misteriosa organização dos renegados senhores da galáxia veio à luz do público e assumiu o controle político e militar do império, por meio de um ataque de surpresa, realizado por volta do ano 17.600 AC. Logo depois, todos os descendentes dos lemurenses do planeta Lemúria (Vario), agora o planeta central dos SdG, foram evacuados para o planeta Tefrod. Como resultado, os lemurenses - então chamados de tefrodenses - se espalharam por Andrômeda, expulsando os até então dominantes maahks dali. Esses fugiram para a Via Láctea. Sem concorrentes sérios, os lemurenses construíram seu novo reino, a Nova Tamânia lemurense. O planeta Tefrod tornou-se assim o mundo central do império tefrodense. Após a remoção dos remanescentes da Nova Tamânia lemurense, começou então o longo reinado de terror de 20.000 anos dos senhores da galáxia.

O destino das arcas

No ano 1327 NCG, as arcas estelares produzidas como parte do projeto Êxodo foram encontradas pelos terranos e aconenses e sua história esclarecida. A fim de dar aos colonos um novo começo, os aconenses lhes forneceram vários mundos para se estabelecerem. Levian Paronn partiu com três bestas-feras pacificadas para procurar as arcas que ainda não haviam sido encontradas e levar os colonos aos novos mundos. A localização das colônias ainda não é conhecida. Na primeira metade do século XVI NCG, instalações dos lemurenses no planeta Naniol VI foram descobertas por prospectores.


Créditos: 

Fontes


  • PR200, PR256, PR264, PR265, PR266, PR267, PR270, PR273, PR274, PR276, PR277, PR278, PR279, PR342, PR373, PR378, PR379, PR380, PR400, PR421, PR424, PR425, PR429, PR436, PR437, PR448, PR479, PR579, PR593, PR666, PR1716, PR2395, PR3112, PR3168.
  • RP 79, RP 288, RP 396, RP 402, RP 411.
  • PR-Olimpo nº 8.
  • PR-Lemúria nº 1, 3, 5, 6.
  • Atlan-Centauri nº 11.
  • Atlan-Monólito nº 2.
  • Volume Azul nº 14, 16, 23.
  • Fanzine: Nathan nº 07 (PRFCB).
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Lemurer”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Informações extraídas em parte do site Crest-Datei (www.crest-datei.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2024.
Seção do Site: