Campo paratron

Tipo de armamento defensivo. O campo paratron é um campo defensivo energético criado com ajuda de conversores paratron. A tecnologia subjacente vem originalmente da galáxia M-87. Tornou-se conhecida dos terranos no século XXV.

Princípio de funcionamento


É um tipo de campo defensivo energético, pertencente à classe dos hipercampos, utilizado na proteção de espaçonaves e instalações planetárias. Difere dos campos de hipercargas comuns não em essência, mas somente em intensidade – mais precisamente, no volume energético. Possui capacidade defensiva muito superior à dos campos energéticos convencionais. Qualquer objeto ou energia que atinge o campo paratron é imediatamente transferido para o hiperespaço através de uma fenda estrutural do continuum. Para o fornecimento de energia, são utilizados reatores Schwarzschild ou instalações de energia ainda mais poderosas. Somente os primeiros sistemas protótipos foram fornecidos com conversores superpesados, por exemplo, na Sun Dragon ou da Intersolar. Naturalmente, existe interferência no campo paratron com o hiperespaço. Devido à frequência estrutural, no entanto, o campo defensivo permanece principalmente um componente do espaço normal.

A importância política e militar


A importância dos campos paratron para os terranos não pode ser substimada, pois foi um salto quântico e só pode ser comparado com o canhão conversor. Ambas as tecnologias, alvo de inúmeras atividades de espionagem, permaneceram durante muitos séculos como monopólios terranos na Via Láctea, e juntas garantiram a sobrevivência militar do Império Solar e dos impérios estelares que emergiram desse. Enquanto isso até agora, ambas as tecnologias tornaram-se padrões galácticos. Através de encontros com civilizações tecnologicamente ainda mais avançadas, a tecnologia dos campos defensivos paratron foi até mesmo parcialmente ultrapassada.

História


Esse tipo de campo defensivo foi encontrado pelos terranos pela primeira vez no ano 2436, quando enfrentaram os condicionados em segundo grau. Eles cercavam suas espaçonaves com esse tipo de campo defensivo. Também os halutenses o usavam. Na época da sua primeira aparição nos anos 30 do século XXV, o campo paratron dos dolans era impenetrável pelas armas convencionais. A única possibilidade para os ultracouraçados terranos nessa época era focar simultaneamente o bombardeio de seis ultracouraçados em um dolan. Isso, por sua vez, exigia uma manobra magistral. As bombas conversoras conseguiram penetrar os campos paratron pela primeira vez usando o rastreador de energia estranha e modulador de frequência (abreviado para aparelho REMF), desenvolvido por Geoffrey Abel Waringer no planeta Last Hope. Mas a polícia do tempo em pouco tempo desenvolveu um antídoto. Mesmo outras contraarmas, como o radiador de contracampo lemurense, tiveram apenas curtos momentos de sucesso. No ano 2437, os dados para a sua construção foram obtidos pelos terranos, nos bancos de dados dos centros de computação positrônica dos ulebs, no planeta Uleb-I, pouco antes da destruição desse astro. Os campos paratron usados pelos terranos e seus oponentes também podem ser penetrados por armas convencionais através dos chamados “fenômenos de sobrecarga”.


Créditos: 

Fontes


  • PR323, PR399, PR413, PR417, PR926, PR976.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Paratronschirm”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.
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