Chircool (animal)

Fauna. Forma de vida encontrada no planeta Chircool, na galáxia Vayquost.

Descrição Física

Esses animais têm dez patas e são do tamanho de um cachorro terrano. Possuem cabeça cinzenta, dentes mortais e pelagem fina e cinzenta.

Características Psicológicas

Os chircools são predadores, mas também comem plantas. Eles caçam em bandos e são temidos pelos outros animais do planeta, que entram em pânico ao ver os chircools, bem como também pelos betschidianos. Os betschidianos consideram os chircools bestas estúpidas e não treináveis, porque nunca cedem à resistência maciça. Não importa quantos chircools atacantes sejam mortos, os sobreviventes não são expulsos e devem ser mortos também. Ao caçar, os chircools entram em um verdadeiro frenesi de sangue, que tornam eles cegos e surdos para os seus arredores. Em um único grito de caça estridente de um chircool, todos os congêneres dentro de um raio de dois quilômetros vêm correndo. Devido ao cheiro de carne, os chircools são atraídos quase que magicamente. Portanto, os betschidianos são forçados a agir com o máximo cuidado ao processar as presas de caça. A carne dos chircools não é comestível para os betschidianos.

Sistema reprodutivo

Tanto quanto se sabe, os chircools se reproduzem exclusivamente em um gigantesco vale cheio de lagos ferventes e buracos na terra fumegantes do outro lado de uma montanha, que se ergue ao norte do vilarejo dos betschidianos. No caminho, eles comem qualquer coisa que lhes vier à boca, até mesmo árvores. A cada dez anos, no início da estação das chuvas, milhões de chircools irrompem na selva sul na direção da montanha. Já durante a marcha, alguns animais, principalmente fêmeas, morrem. Elas carregam milhares de minúsculos ovos no corpo, que continuam a crescer e levam à morte do animal se a oviposição não ocorrer a tempo. Normalmente, os chircools ficam na selva quente o maior tempo possível no caminho para o vale, porque durante a estação de acasalamento eles são particularmente suscetíveis ao frio. No entanto, dependendo da duração da estação chuvosa, os chircools às vezes são forçados a seguir o caminho mais curto. Esse leva a um platô, onde está localizado o vilarejo dos betschidianos. Após o acasalamento, todos os machos morrem, o que resulta, no decurso do tempo, que o vale fique coberto com uma espessa camada de restos de chircools mortos. As fêmeas cavam buracos perto dos lagos e buracos no chão, provavelmente é aí que ocorre a oviposição. Não se sabe se a fêmea sobrevive a esse procedimento e como os filhotes retornam à selva para fazer a sua própria jornada dez anos depois.

História

No ano 424 NCG, a estação chuvosa em Chircool foi especialmente longa e difícil. Portanto, os chircools não seguiram o caminho mais longo e conveniente para eles, a oeste do vilarejo dos betschidianos, durante a estação de acasalamento, mas marcharam diretamente sobre o platô. Isso aconteceu 100 anos antes, onde 40 betschidianos haviam morrido nos ataques dos chircools. Poucos betschidianos, como Doc Ming, ainda se lembravam desse evento. A princípio, os outros não conseguiram explicar por que repentinamente um número extraordinário de ataques veio através de grupos de chircools especialmente grandes nas imediações do vilarejo, bem como mais tarde no próprio vilarejo. Numerosos betschidianos foram vítimas dos chircools. Doc Ming pediu uma evacuação do vilarejo. Para aqueles que viviam na ilusão de estar dentro de uma espaçonave, isso estava fora de questão. Claude St. Vain, o chefe dos betschidianos, rejeitou categoricamente a evacuação. Finalmente, o perigo para o vilarejo dos betschidianos foi banido pela tripulação da Arsalom. No desembarque da espaçonave pertencente ao Ducado de Krandhor, perto do vilarejo, uma nova clareira foi queimada. Então os chircools retiraram-se para o sudoeste, onde foram forçados a entrar em uma ravina por meio de campos energéticos, de onde não poderiam sair novamente.