DI (povo)

Povo não-humano, uma raça inteligente da Via Láctea. A sigla DI significa deformador individual, por causa de suas qualidades terrificantes. Ignora-se o mundo de origem deles.

Descrição Física


São nitidamente descendentes de insetos, cujo aspecto lembra ligeiramente o de uma vespa gigante de quase 2 m de altura. Possuem quatro braços que terminam em garras de inseto bem afiadas, com patas de ventosa. Cada membro possui seis articulações.

Paracapacidades


São dotados da capacidade inata de abandonar seu próprio corpo em espírito e apossar-se de um organismo estranho. Com isso realiza-se uma verdadeira troca. Essa capacidade espantosa é chamada de permutação espiritual. Não há nenhuma deformação metabólica. Felizmente ainda desta vez a natureza cuidara para que houvesse um ponto fraco. O espírito que habitava o corpo no qual pretendiam penetrar só poderia ser banido e aprisionado enquanto ficasse encerrado no corpo da própria vespa. Só assim os DIs adquiriam liberdade de ação e conseguiam realizar qualquer movimento com o corpo que passavam a habitar. Se o hospedeiro falecesse antes que abandonasse seu corpo, a vespa teria que falecer com ele. E a destruição do corpo do inseto que encerrasse o espírito humano também se tornaria fatal.

Comunicação


Comunicam-se por telepatia. Uma parte considerável de seu cérebro consiste num complicado emissor e receptor orgânico.

Características Psicológicas


Os princípios dos DIs não lhes permitem estabelecer entendimentos com outros povos. Acham que os poderes de que são dotados lhes permitem liquidar qualquer inimigo.

Sociedade


São criaturas de rebanho. Quando se avista um, deve-se contar com muitos.

Tecnologia


Suas naves são ovais.

História


Segundo Crest, contavam-se entre os inimigos mais temíveis dos arcônidas, seus inimigos natos. Os princípios dos DIs não lhes permitem estabelecer entendimentos com outros povos. Acham que os poderes de que são dotados lhes permitem liquidar qualquer inimigo. Os DIs encontraram a Terra no ano de 1972, pois foram atraídos pelos sinais de socorro do cruzador arcônida destruído na Lua. Perry Rhodan conseguiu comunicar-se com um deles usando o psicorradiador arcônida. Descobriu que eles pretendiam destruir a Terra. Não tinham qualquer interesse político ou econômico, e nem eram guiados por um motivo desse tipo. Apenas não toleravam quem quer que seja ao seu lado. O ataque foi rechaçado e os DIs destruídos. Mais tarde descobriu-se que os deformadores individuais vêm de um reino estelar pequeno (aproximadamente trinta sistemas estelares) que esteve sob o controle do Império de Árcon durante quase 9.000 anos. Situado há cerca de 10.000 anos-luz da Terra na direção do Império de Árcon, situa-se fora de seus limites oficiais (e esse prefere que seja assim). Depois de serem descobertos pelos arcônidas há uns 13.000 anos, os deformadores individuais se tornaram apenas mais um povo não-arcônida dentro do Império. Mostrando uma aptidão para as ciências, lentamente os deformadores individuais começaram a se distinguir na sua região do Império pela versatilidade. Há nove mil anos, os DIs tinham conseguido comprar os direitos sobre dez planetas próximos de seu mundo natal (embora alguns arcônidas possuíssem mais planetas que isto, era muito impressionante em se tratando de não-arcônidas). Neste momento eles cometeram seu principal engano. Eles tentaram desfazer contratos com os saltadores, já que eles sentiam que poderiam administrar o próprio comércio dentro dos limites dos próprios mundos. Esta atitude era legal, e até mesmo apoiada pelos tribunais imperiais. Durante um tempo prosperaram, mas os saltadores decidiram fazer deles um exemplo. Durante os próximos três mil anos eles administraram uma campanha de desinformação e uma guerra econômica contra os DIs. Sendo não-arcônidas, os DIs obtiveram pouco apoio do Império contra estas táticas e, de fato, após dois mil anos de campanha, se tornaram vítimas de leis especificamente projetadas contra eles. Ao final dos três mil anos, os DIs já não possuíam nenhum de seus planetas (incluindo o seu mundo natal) e 90% da população havia se tornada escrava. Nesse momento os aras entraram em ação, e contribuíram para esta derrocada. Através de operações psicológicas, eles convenceram a maioria da população dos DIs gradualmente que eles já não tinham nenhuma razão para continuar suas existências. Durante os mil anos seguintes mais de 90% dos DIs na Galáxia cometeu suicídio ou deixou de se reproduzir. A população restante era formada pelos que possuíam estruturas psicológicas mais resistentes. Com a população reduzida a esse nível, os aras interromperam sua experiência, satisfeitos com os resultados, e os saltadores puderam reduzir seus esforços, assegurando que os DIs permaneceriam uma raça oprimida. Reduzidos a um nível de pobreza quase inconcebível para qualquer arcônida, os DIs enfocaram seus esforços para a sobrevivência. Eles se tornaram os mestres de salvamento e, se não fosse a repressão dos saltadores, poderiam ter comprado de volta sua liberdade facilmente. No auge do Império de Árcon, os DIs eram regularmente usados pela agência de espionagem do exército arcônida. Depois, com o declínio dos arcônidas, os DIs não foram mais acionados, e foram utilizados robôs fixos para isolar o reino dos DIs. Com o tempo, alguns dos robôs se “acidentaram” e não foram substituídos. Isso permitiu a eles se arriscar cautelosamente na Galáxia. Foi durante uma dessas incursões que eles responderam ao pedido de socorro da nave de Thora, e esperavam saquear os arcônidas. Ao invés, eles descobriram a Terra. Na tentativa de assumir a Terra, eles confrontaram-se com Perry Rhodan e seus telepatas e, depois de algum sucesso inicial (como assumir Nova Iorque) eles foram derrotados. Nessa época sua última nave foi destruída.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR07, PR08, PR09.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Individual-Verformer”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.
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