Éfogo

Povo humanoide habitante do mundo aquático Opghan, situado na Via Láctea.

Descrição Física

É um ramo muito incomum do povo arcônida, adaptado para a vida aquática desse mundo. Essa adaptação ocorreu em virtude de experiências realizadas pelos aras durante mil anos. Depois de adaptados para a vida aquática, os éfogos passaram a possuir mãos e pés espalmados, pele verde com escamas e uma capa de gordura subcutânea espessa para ajudar a manter o calor de seus corpos, e tubos viventes na parte de trás dos pescoços, que lhes permitem nadar na superfície da água sem ter que colocar a cabeça para fora da água. Os tubos são musculares e podem se expandir até dois metros de comprimento. Normalmente eles descansam numa posição contraída (comprimento de aproximadamente 20 cm) ao longo de sua espinha dorsal. Para superar o problema de pressão sobre seus pulmões a dois metros de profundidade, os músculos desses tubos executam contrações peristálticas. Esses tubos são extremamente sensíveis. Como muitos animais aquáticos que respiram ar, os éfogos podem segurar a respiração por longos períodos de tempo, e mergulhar centenas de pés durante esse período. Eles foram equipados com um sentido de sonar, com o que eles podem ver, se comunicar, e até mesmo podem aturdir ou matar pequenos peixes, a curta distância.

Características Psicológicas

Esses homens-peixe vivem em contato com o mar há milênios, em harmonia com as plantas tubulares (canáceas), plantas semi-inteligentes da família das gramíneas, cujas hastes ocas penetram até as profundezas do oceano. Vivem em cidades submarinas.

Tecnologia

Eles possuem parte da tecnologia aquática mais avançada encontrada na Galáxia, capaz de criar cidades submarinas e veículos de grande durabilidade e eficiência. Tinham muito pouco contato com os arcônidas, pois era uma colônia perdida, perto da extremidade formal do Império de Árcon.

Éfogos conhecidos

• Chchaath, Grghaok, Lchox, Nrrhooch.

História

A história inicial deles é desconhecida, mas seus genes mostram sinais definitivos de alteração deliberada. As fontes dos saltadores admitem que os aras modificaram os éfogos em seguida à colonização desse mundo, que era nessa época fora dos limites do Império de Árcon. Sendo isolacionistas, os aras puderam experimentar neles sem que o Império se desse conta de suas atividades. No ano 2044, estiveram sendo explorados durante os últimos séculos pelos saltadores e os aras. Foi o Império Solar que encerrou essa exploração. Os éfogos, repugnados com a exploração, cortaram todo o contato com a Galáxia externa. Mesmo assim, o Império Solar manteve a sua presença no sistema para protegê-los. Esperava que, em algum momento no futuro, os éfogos desejassem reatar as comunicações com a Galáxia, e o Império Solar lhes proporcionou meios de comunicação para isso assim que fosse da vontade deles. Entretanto, pouco antes do rompimento dos contatos, os aras e os terranos que operavam em Opghan descobriram algo muito interessante. Os aras descobriram que um extrato do coral de psimo, prolífico em Opghan, podia produzir um estado de indiferença ou agressão em humanos que só pode ser revertido através de uma pequena exposição à radiação. Eles foram impedidos pelos terranos de transformar isso em uma nova arma para seu “arsenal” médico. Os terranos, em troca, descobriram que o extrato não só se adaptava a seu ambiente (sugerindo que estava realmente vivo, ao invés de ser só uma substância química), mas poderia na verdade modificar seus efeitos sobre seus anfitriões humanos. Testes posteriores provaram que era o esporo do coral de psimo o organismo que iluminava a água de Opghan. Esse organismo também é achado como uma parte integrante do metabolismo dos éfogos, depois de ter se incorporado de fato em sua estrutura celular. Os cientistas terranos ficaram impossibilitados de avançar seus estudos sobre os efeitos dos esporos nos éfogos, mas testes fora desse mundo sugeriram que a suposição inicial de Perry Rhodan de que o “gás” fosse inteligente poderia ser mais preciso do que ele havia suspeitado.