Engenheiro solar (povo)

Povo inteligente e não humano, uma raça da galáxia Andrômeda, habitante do sistema Eyhoe.

Descrição Física

Eram seres esféricos de cerca de um metro de diâmetro. Eles eram incandescentes, mas não irradiavam calor. Eles viviam da energia fornecida pelos três gigantescos sóis azuis de seu sistema. Costumavam tomar banho em lagos de chumbo derretido. No lugar das pernas e dos braços, que não possuíam, usavam a teleportação e a telecinesia.

Características Psicológicas

Eram seres inofensivos.

Sociedade

Possuem uma espécie de religião, baseada na crença nas grandes madres ou mães. As grandes madres ou mães de que falam são os sóis, as estrelas. Segundo esta crença, quem lhes deu a vida foi uma grande madre, e é para ela que um dia teriam de voltar, para que lhes fosse concedida a forma definitiva e sublime da vida. Não possuem armas e são um dos povos mais pacatos já encontrados pelos terranos.

Comunicação

Os engenheiros solares comunicavam-se por meio de uma espécie de telegrafia sem fio, que tinha certa semelhança com a telepatia, mas não podia ser confundida com ela.

Habitação

Suas residências ficavam embaixo da superfície. Os engenheiros solares viviam há dezenas de milhares de anos em suas cidades subterrâneas, que não tinham a menor semelhança com as cidades dos homens. Eram formadas exclusivamente por corredores quilométricos com as respectivas ramificações. Só havia umas poucas entradas. De resto só se viam paredes nuas, uma vez que os engenheiros solares, que eram teleportadores, não precisavam de portas para entrar em seus alojamentos. Em cada um desses alojamentos via-se o símbolo religioso dessa estranha raça, formado por três sóis artificiais azuis colocados embaixo do teto. Além disso, havia uma piscina subterrânea, formada por uma gigantesca bacia de rocha de chumbo derretido. A temperatura do líquido era pouco inferior à temperatura externa, chegando a quase trezentos e trinta graus centígrados. Havia um pavilhão gigantesco, usado nas reuniões. Viviam sozinhos, o que era surpreendente, ainda mais que pareciam levar uma espécie de vida comunitária. Na cidade não podia acontecer nada sem que os outros soubessem.

População

Em julho do ano 2405, viviam em Hoel cerca de vinte milhões de engenheiros solares.

Tecnologia

Há cinquenta mil suas faculdades não eram aproveitadas. Já produziam aparelhos e ferramentas, usando a telecinesia, mas estes não tinham uma finalidade definida. Seus antepassados movimentavam sóis e arrancavam planetas das órbitas, mas faziam isto somente para criar condições de vida favoráveis. Finalmente apareceram os senhores da galáxia e atribuíram-lhes outras tarefas. Criaram os transmissores solares e construíram uma ponte entre as galáxias. Uma evolução nunca vista neste povo teve início. Receberam ferramentas de precisão e naves espaciais. Aprenderam, e dentro de pouco tempo foram capazes de produzir todas estas coisas. E assim se transformaram naquilo que ficaram conhecidos: os técnicos indispensáveis, sem os quais nunca teria havido uma ligação com a Via Láctea. Suas naves são veículos esféricos e medem oito metros de diâmetro. Não possuem um sistema de propulsão propriamente dito; eram movimentadas pela capacidade de teleportação dos seres energéticos. Em cada salto a nave percorria até dez milhões de quilômetros.

Engenheiros solares conhecidos

• Chron, Mo, Phy, Rel, Schi.

História

Tinham sido eles que há mais de cinquenta mil anos construíram, por ordem dos senhores da galáxia, a ponte de transmissores solares que ligava a nebulosa de Andrômeda à Via Láctea – ponte essa que foi destruída por Perry Rhodan. No ano 2405, eles ainda estavam sendo usados pelos senhores da galáxia, que mantinham uma base em seu mundo guarnecida por tefrodenses. Pouco depois, seguiram seu destino e voltaram para suas grandes mães.